Ministério Público requereu a intimação da SEAP para que, com urgência, informe o andamento das diligências para transferência de Kelvane de Aguiar Teixeira, conhecida por Kel, para Santarém
Presa desde o dia 11 de julho no garimpo Porto Rico, na zona rural do município de Jacareacanga, sudoeste do Pará, Kelvane de Aguiar Teixeira, conhecida por Kel, segue custodiada na delegacia local enquanto aguarda transferência para Santarém. Condenada a 10 anos de prisão por tráfico de drogas, ela estava foragida da Justiça desde que rompeu a tornozeleira eletrônica durante uma saída temporária autorizada pela Justiça, para o velório da avó, naquele município.
Nesta segunda-feira(28), o Ministério Público requereu a intimação da Secretaria de Estado de Administração Peninenticiária (SEAP) para que, com urgência, informe o andamento das diligências para transferência de Kelvane Aguiar da delegacia de polícia de Jacareacanga, até a Unidade de Custódia e Reinserção Feminina de Santarém.
Desde que foi capturada pela Polícia Militar após se envolver em uma briga com outra mulher, a custodiada tem apresentado comportamento que tem dificultado o andamento do processo. Segundo informações apuradas pelo Portal OESTADONET, Kelvane tem alegado de forma recorrente problemas de saúde, o que exige que os agentes da delegacia a levem com frequência ao hospital da cidade.
A reportagem apurou que essa situação tem causado transtornos à equipe policial, que já precisou suspender o funcionamento da delegacia em determinados momentos para garantir a locomoção da presa até a unidade de saúde.
O comportamento de Kel estaria travando os procedimentos legais para sua transferência para a Comarca de Santarém.
Kelvane cumpria pena em regime domiciliar na cidade de Santarém, após ter obtido autorização judicial devido à responsabilidade sobre um filho menor de 12 anos.
Ela utilizava tornozeleira eletrônica e tinha permissão para trabalhar em uma autoescola.
Ao obter a saída temporária para acompanhar o velório da avó em Jacareacanga, a apenada rompeu o equipamento de monitoramento e desapareceu, desrespeitando os termos da execução penal.
Diante da fuga, o Ministério Público solicitou a regressão cautelar do regime para o semiaberto e a suspensão imediata de todos os benefícios concedidos anteriormente.
Desde então, Kelvane era considerada foragida da Justiça.
Kelvane de Aguiar Teixeira tem um histórico de envolvimento com o crime organizado. Em 2008, foi presa durante a operação “Zagaia”, deflagrada pela Polícia Federal para desmantelar uma rede interestadual de tráfico de drogas que atuava entre os estados do Pará e do Amapá.
Segundo as investigações, ela e o companheiro, identificado como Romilson, lideravam o esquema criminoso que utilizava “mulas” para transportar entorpecentes entre as cidades de Santarém e Macapá.
O processo resultou na condenação de Kelvane e outros quatro integrantes do grupo a 10 anos de prisão em regime fechado por tráfico de drogas.
Ao longo dos anos, ela progrediu de regime e passou a cumprir pena em casa, com monitoramento eletrônico, até reincidir na prática delitiva ao violar as condições impostas pela Justiça.
Fonte : Portal Oestadonet
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