Um caso chocante de violência infantil está sendo investigado pela Polícia Civil do Pará, após a morte de um menino de apenas dois anos de idade, registrada na manhã desta segunda-feira (21), em Curionópolis, no sudeste do estado. A mãe da criança, identificada como Kellem Cristina Conceição Feitosa, foi presa em flagrante por suspeita de homicídio.
Segundo informações apuradas pela reportagem, por volta das 9h, a mulher procurou uma guarnição da Polícia Militar que fazia rondas nas proximidades do Estádio Municipal, na Rua Sumaúma.
Ela afirmou que o filho havia passado mal e desmaiado após tomar um medicamento em casa, e pediu ajuda imediata.
Diante da situação, os militares se deslocaram até o Hospital Municipal e, acompanhados de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), seguiram para a residência da mulher.
Ao chegarem no local, a equipe médica constatou que a criança já estava sem vida.
Contudo, o que mais chamou atenção foi o estado em que o corpo da criança se encontrava.
O pequeno Davi apresentava lesões compatíveis com violência extrema: o pescoço estava quebrado e havia um corte profundo na região da boca, expondo os dentes. Tais sinais levantaram suspeitas imediatas de tortura.
A Polícia Civil foi acionada e, com base nas evidências iniciais e nos depoimentos colhidos, autuou a mãe em flagrante.
O corpo do menino foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML), onde será submetido a exames para esclarecer a causa da morte com precisão.
Em nota oficial, a Polícia Civil confirmou a prisão e informou que a Delegacia de Curionópolis conduz as investigações.
“Uma mulher foi presa em flagrante por suspeita de homicídio e está à disposição da Justiça.
Perícias foram solicitadas para auxiliar nas investigações”, diz o comunicado.
No final da tarde, Kellem Cristina foi transferida para o município de Parauapebas, onde permanece sob custódia, aguardando os desdobramentos judiciais do caso.
A tragédia causou grande comoção em Curionópolis e região, com moradores revoltados diante da brutalidade do crime.
O caso segue sendo tratado com prioridade pelas autoridades policiais.
Fonte: Pebinha de Açucar
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