Os atoleiros que todos os anos infernizam a vida de motoristas e passageiros que trafegam pela rodovia Transamazônica (BR-230) voltaram à cena tão logo caíram as primeiras chuvas na região. Os trabalhos de conservação da estrada feitos no verão não resistem a poucas horas de chuvas e os atoleiros já começam a surgir, prejudicando a vida de milhões de pessoas em torno da rodovia federal.Na última semana do ano, a chuva caiu na região e a Transamazônica já deu sinais de que vai se transformar em um imenso atoleiro.
No trecho entre Altamira e Medicilândia, vário carros ficaram atravessados no meio da estrada, sem poder seguir viagem. O trabalho de conservação consistiu em jogar uma fina camada de terra sobre o leito da rodovia, sem o empiçarramento necessário para que a estrada resista ao inverno.
Neste trecho, existem várias placas do governo federal apontando que a rodovia está em obras, mas na verdade não existem máquinas nem operários no trecho, o que revolta os moradores. “Isso aqui é uma enganação, o governo diz que está asfaltando, vem aqui no verão e joga uma terra depois vai embora e para a gente só fica o sofrimento”, reclama os moradores.
De Altamira e Itaituba, vários trechos estão críticos e começam a se transformar em atoleiros. O tempo de viagem nas cidades da região já começa a sofrer alteração. De Altamira a Uruará, por exemplo, a viagem que verão demorava cerca de quatro horas demora até oito horas em dias de chuvas.
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