segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Ex-prefeito de porto de Moz é acusado de desviar milhões dos cofres públicos


Mansão adiquerida com dinheiro público por Berg Campos

“Os documentos analisados pela empresa de auditoria, IDEA, mostram em raio X verdadeiro e sem retoques, que um dos mentores desse esquema criminoso, era o secretário de administração e finanças; ninguém menos que o tio do ex-prefeito Berg Campos, senhor Rivaldo Campos”.

O atual prefeito Edilson Cardoso, em declaração bombástica ao jornalista Hiromar Cardoso, confirma que assumiu o município ás cegas, ou seja o administrador anterior, Berg Campos e seus secretários, na verdade não passavam de integrantes de uma quadrilha que agia nos cofres públicos, não fizeram o exercício da transição conforme manda a Lei. “Eles levaram até as memórias dos computadores”, desabafou o atual prefeito Edilson Cardoso. 
Quadra construida para o lazer do ex-prefeito
Para se ter uma ideia da teia de corrupção armada dentro da prefeitura, o ex-prefeito Berg Campos teve o cuidado de apagar vestígios: como por exemplo na seção de Recursos Humanos da prefeitura nenhum registro dos funcionários, nem concursados muito menos dos provisórios, e os computadores tiveram suas memórias apagadas de maneira criminosa. Mas uma empresa de auditoria contratada pelo prefeito Edilson Cardoso descobriu os “laranjas“ que agiam, encobrindo o nome do mentor intelectual do “roubo", o prefeito Berg Campos.
Boa Sorte usada no esquema de BERG
Sem outra alternativa, o prefeito decretou estado de emergência de 180 dias, e durante este período, o atual prefeito Edilson Cardoso mostrou a seriedade que sua administração adotou, no trato com os bens e o dinheiro público: “compramos novos computadores, por que os que estavam na prefeitura foram todos para exame pericial no IML, onde fazem parte de inquérito policial”, disse o prefeito atual.
Certo de que sua administração será transparente o máximo que puder, o prefeito Edilson Cardoso contratou uma empresa de auditoria independente, Instituto de Desenvolvimento da Amazônia, IDEA, que está agindo na contabilidade pública municipal com uma equipe competente de auditores. O resultado desta auditoria séria e independente mostrou em volumes maciços de documentos que realmente a prefeitura de Porto de Moz, na administração Berg Campos, na verdade servia de fachada para encobrir um verdadeiro paraíso da corrupção e dos desvios de dinheiros público.
Escolas abandonadas na sede do município
Quantias volumosas que eram recolhidas através de tributos municipais e dos impostos, eram desviados nesse esquema de corrupção, “o cidadão se dirigia á prefeitura, recebia o documento de arrecadação, pagava seus tributos na agência da Caixa Econômica de Porto de Moz, que emitia o comprovante de pagamento, porém o dinheiro caia em uma conta inexistente no sistema de cobrança da Caixa”, explica o prefeito Edilson Cardoso. Para onde ia o dinheiro então? Simples, para os bolsos do mentor do esquema de corrupção, o próprio ex-prefeito Berg Campos, que dividia com seus cúmplices. Juntos na captura de bens e recursos públicos para seus bolsos, não era de se admirar o fato de que o município de Porto de Moz estivesse beirando a falência.
Casas populares abandonadas e cheia de lixos, serve para pratica do sexo
Também no Banco do Brasil- Nossa equipe de reportagem também ficou sabendo que a teia de corrupção que era praticada no município de Porto de Moz, na época de Berg Campos, também estendia seus tentáculos criminosos para o Banco do Brasil, onde os tributos arrecadados caiam em conta particular. Nesse caso, na conta do pai do Chefe do Setor de Tributos Municipais, em Porto de Moz. Um verdadeiro reinado de corrupção de fazer inveja aos maiores corruptos do País estava instalado no município de Porto de Moz. “Laranjas” eram usados para sugar o dinheiro público, na maior cara de pau, sem respeitar a moral pública e tão bem praticada, fazendo vergonha para pessoas honestas do município e da região. “Dinheiro que não entra no Tesouro, (cofres municipais), não é contabilizado”, este é o princípio básico. Existem documentos, guias de recolhimento, feitos na Caixa e no Banco do Brasil, o que não existe é uma conta da prefeitura municipal. Um absurdo praticado pelos irmãos metralhas, verdadeiros 171 dos cofres públicos.
A cidade foi sucateada pelo ex-prefeito Berg Campos
Quadrilha surrupiou milhões dos cofres públicos- IPTU, Taxas de água, Alvará de Funcionamento, e outros tributos municipais, eram recebidos, mas não entravam nos cofres públicos, nem eram contabilizados. Todo esse dinheiro tinha endereço certo em contas bancárias em nome de “laranjas” municipais. Nada em nome ou em favor da conta bancária da prefeitura de Porto de Moz, quem nem sequer existia. Em quatro anos de administração de Berg Campos, quantos milhões de reais foram saqueados dos cofres do município de Porto de Moz. Uma quantia milionária foi surrupiada em Porto de Moz pelo prefeito Berg Campos e sua quadrilha!
Berg campos, ANJO OU SATANÁS?
 Os documentos analisados pela empresa de auditoria, IDEA, mostram em raio X verdadeiro e sem retoques, que um dos mentores desse esquema criminoso, era o secretário de administração e finanças; ninguém menos que o tio do ex-prefeito Berg Campos, senhor Rivaldo Campos. “Evidentemente que toda a equipe do setor de tributos e finanças municipais, da época da administração de Berg Campos, era constituída de pessoas da extrema confiança do secretário de administração e tio do ex- prefeito”, revelou Edilson Cardoso.
Detalhando alguns desses desvios, “As empresas que prestavam serviços para Isolux, no Linhão, onde existem mais de cem Torres de transmissão, onde a média de cada Torre é de um milhão por serviço de manutenção, sem contar as empresas terceirizadas que faziam o serviço de transporte, todas recolhiam seus impostos para a prefeitura de Porto de Moz”, declarou o prefeito Edilson Cardoso, “e nós temos documentos que provam que esses recursos eram desviados para conta de terceiros”, afirmou o atual gestor, indignado.

Aveiro: Escola Estadual Eduardo Angelim reinicia ano letivo



Paralisada desde 18 de abril, a escola Eduardo Angelim, única escola estadual no município, reiniciará o ano letivo de 2013 nesta segunda (02). As aulas foram paralisadas em virtude da falta de diretor, professores e má condição física do prédio da escola. Desde então, várias manifestações foram feitas na tentativa de resolver a situação, até a diret
ora da 5ª Unidade Regional de Educação – 5ª URE nomeou interinamente por portaria interna o professor e Técnico em Educação Sebastiao Dantas (que já foi secretário de Educação no município) para assumir a direção da escola, além de contratar os professores para as disciplinas que estavam faltando. Após assumir, o novo diretor buscou apoio junto aos alunos, pais e responsáveis de alunos, professores, conselho escolar e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública para reiniciar as atividades educacionais.