terça-feira, 21 de julho de 2020

Ex-prefeito de Itaituba e médico Edilson Botelho morre de coronavírus

Apesar da carreira política, Edilson Botelho nunca abandonou a atividade médica


Faleceu na manhã desta terça-feira (21), em Belém, o ex-prefeito de Itaituba e médico Edilson Botelho, após contrair a Covid-19.
Edilson Botelho estava internado desde o dia primeiro de junho deste ano, quando apresentou um agravamento em seu quadro clínico por complicações causadas pela Covid-19. Edilson foi primeiramente internado no hospital Abelardo Santos, em Belém e no dia dois de julho foi transferido novamente, dessa vez, para o Hospital Barros Barreto. Um cálculo renal impulsionou a mudança de tratamento e foi necessário iniciar a realização de hemodiálise.
Além de ter contraído coronavírus, Botelho sofria de diabetes e hipertensão. Botelho apresentou no dia 09 de julho uma alteração em seu quadro clínico e precisou fazer uma tomografia, porém, devido a um sangramento na cabeça, o procedimento não foi realizado.
Segundo Hataynara Almeida, afilhada de Edilson, os médicos tentaram conter o sangramento e estabilizar o quadro, porém, não houve reação. Segundo a família, Edilson Botelho lutou bravamente pela vida. Edilson Botelho faleceu às 8:20 da manhã desta terça-feira, dia 21 de julho de 2020.
Edilson Dias Botelho chegou a Itaituba no início da década de 80, como oficial médico do 53º BIS e logo após concluir o período do serviço militar, se estabeleceu como médico abrindo uma das primeiras clínicas particulares de Itaituba. A projeção conquistada com a atividade médica lhe deu prestígio junto à população e fez dessa popularidade um trampolim para a política e em 1988 elegeu- se vice-prefeito de Itaituba na chapa com o também médico Benigno Reges. Na eleição seguinte, em 1992, Edilson Botelho concorreu como candidato à prefeitura de Itaituba, mas foi derrotado por Wirland Freire. Já em 1996 Edilson Botelho concorreu novamente e se elegeu prefeito de Itaituba. Em 2004, Botelho voltou a disputar a prefeitura de Itaituba, mas não se elegeu.
Apesar da carreira política, Edilson Botelho nunca abandonou a atividade médica.