sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CALOTE EM MONTE ALEGRE: 

MP QUER QUE EX-PREFEITO JORGE BRAGA DEVOLVA R$ 533 MIL DESVIADO DE MONTE ALEGRA

Jorge Braga desapareceu com a grana
Ex-prefeito terá de devolver com a construtora Mileniun mais de meio milhão aos cofres da Prefeitura e Monte Alegre

O MP (Ministério Público) do Pará, através dos promotores Evelin Santos e Rodrigo Menezes, ingressaram com ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Monte Alegre Jorge Luis Braga (foto), e a construtora Milenium, representada por João Hugo Nascimento.
O MP quer que a Justiça determine aos réus que devolvam R$ 533 mil aos cofres públicos, por irregularidades no processo de construção de escolas municipais.
A ação pede que, liminarmente, sejam considerados indisponíveis os bens dos réus até o valor do montante da dívida, além de serem retomadas imediatamente as obras inacabadas das escolas de ensino fundamental Santa Cruz, Murumuru, Santana do Paituna II e Airi.
O ex-prefeito pagou à construtora, valores em desacordo com o percentual de obras executadas.
Em fevereiro de 2009, o município de Monte Alegre representou contra o ex-prefeito e a construtora por crimes de responsabilidade, por irregularidades na execução dos contratos de construção das escolas. O MP recebeu a representação e instaurou procedimento administrativo para apuração.
No decorrer do procedimento, a empresa foi notificada a retomar a construção, sendo concluídas as escolas das comunidades de Airi e Santa Cruz. Uma tentativa de estabelecer um Termo de Ajuste de Conduta foi feita, mas a empresa não compareceu.
As irregularidades foram comprovadas com relação às escolas Santana do Paituna II e Murumuru. O ex-prefeito pagou à construtora Millenium o valor integral da obra da escola Santana do Paituna II, no valor de R$ 127.939,09, e informou ao MP que a mesma havia sido concluída.
Porém, faltavam 11,25% da obra, e a empresa deveria recebido R$113.539,26. A diferença é de R$14.399,83, que foram pagos irregularmente pelo ex-prefeito à construtora.
A diferença aumenta com relação à escola Murumuru, pela qual o ex-prefeito repassou o valor de R$ 677.380, correspondentes a 76,23% do valor total da obra, orçada em R$ 888.580,58. Porém, de acordo com as informações confirmadas pela promotoria, somente 17,83% da obra foi concluída. A diferença é de R$ 518.971,06, que foram recebidos irregularmente pela construtora.
Na ação, além dos pedidos liminares de indisponibilidade dos bens e retomada das obras, o MP pede que ambos sejam condenados a repararem solidariamente o dado causado às contas públicas, descontando-se os valores porventura pagos por força de liminar ou pela retomada das obras.
Pede ainda que o réu Luis dos Santos Braga seja condenado à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de cinco a oito anos, e ao pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano.
Quanto ao representante da construtora Milenium, que seja condenado ao pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano e fique proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de 10 anos.

Estelionatária...

Candidata do PT passa CHEQUE sem fundo

"Dilma Serrão continua aprontando, desta vez derramando cheque sem fundo na cidade de Belterra".


DILMA deve cair ainda mais nas pesquisas
Um dos princípios políticos que deveriam ser mais obedecidos e colocados em prática seria a honestidade, depois a ética, além da transparência política. Mas ao que parece não é isso que está sendo levado em consideração no município de Belterra, onde a ex-Secretária de Educação e atual candidata do PT à Prefeitura, Dilma Serrão, que está sendo acusada de emitir cheque sem fundo quando.
Para surpresa dos seus eleitores, a candidata, quando era Secretária de Educação parece que não era adepta de práticas honestas, pois entre muitos escândalos surge mais este: um cheque sem fundo que teria sido passado a uma comerciante, fornecedora da Prefeitura. Tudo devidamente registrado e assinado pela candidata a prefeita Dilma Serrão, que recebe as bênçãos políticas de Geraldo Pastana, atual prefeito de Belterra.
O cheque, datado de 31 de agosto de 2009, época em que Dilma era a Secretária Municipal de Educação, no valor de R$ 350,00, foi dado para uma fornecedora terceirizada da Prefeitura, que ficou abismada quando foi descontar e teve o cheque devolvido. A alegação bancária: “Documento devolvido, nome incluído no CCF”. O cheque estava assinado por Dilma Serrão, na época Secretária de Educação.
Cópia do cheque devolvido pelo Banco do Brasil, por falta de saldo
O recente escândalo financeiro, protagonizado pela candidata petista, tem dado muito nó na cabeça dos eleitores do PT na belaterra. O atual prefeito Geraldo Pastana teria dado como certa a vitória de sua seguidora Dilma Serrão, mas depois dessa, com certeza vai começar a rever posições e estratégias políticas.
Em Belterra, o escândalo financeiro pode tirar pontos e votos da candidata Dilma Serrão, o PT pode perder prestígio político e o atual prefeito Geraldo Pastana vai ter que explicar como a ex-secretária municipal de educação, Dilma Serrão, passou cheque sem fundo, sem ele saber de nada. “O tradicional ‘não sei de nada companheiro’, do pessoal do PT, já não convence mais ninguém”.
Por: Carlos Cruz