quarta-feira, 21 de outubro de 2015

POLICIAIS SÃOS ACUSADOS DE TORTURAR E MATAR PAI DE FAMÍLIA EM ALTAMIRA



“A segurança pública parece que não entrou nas condicionantes da Norte Energia e a cidade ficou entregue ao tráfico, e violência desordenada. Os crime sãos praticados, e na maioria acabam ficando na impunidade”.
Rosivaldo, vitima brutal dos policiais
Uma verdadeira avalanche de crimes, patrocinadas diretamente pelo tráfico de drogas pesadas e pela quantidade de gente que chegaram de outras cidades e ocupa áreas e moradias improvisadas, inclusive em praças públicas da sede do município. A situação é tão caótica que até a própria polícia é acusada de matar...

Uma das vítimas dessa crescente história de impunidade, e que entra nessa contagem do ranking da violência, é Rosivaldo da Silva Ribeiro de 33 anos, alagoano, e que há 4 anos residia na região,

Ele foi torturado e asfixiado por policiais militares depois de ser preso e acusado de ter roubado 2 armas de dentro da viatura dos militares. “Eles receberam um telefonema anônimo acusando o meu marido de ter roubados 2 armas de uma viatura policial. Levaram para o quarto dele, colocaram um saco na boca, e asfixiaram até a morte”, disse a viúva Solange de Oliveira que ficou desamparada com três filhos do casal.

Solange disse ainda que Rosivaldo foi espancado sem piedade pelo policiais, e citou o Sargento Verdiano e o soldado Junior, principais acusados de cometerem o crime.

Os familiares já encaminharam denúncia ao MP e a Corregedoria da Policia Militar do Estado.

Uma manifestação contra o brutal assassinato de Rosivaldo da Silva Ribeiro foi realizada pelas principais ruas da cidade de Uruará, onde ele residiu e fez muitas amizades.

Tentamos localizar o sargento Verdiano e com o comando da polícia em Altamira, porém não conseguimos êxito.  

Promotor tenta aplicar lei da mordaça contra jornalista em Altamira

Promotor Edmilson Leray
Ultimamente o poder e o direito de preservação da liberdade de expressão e das garantias constitucionais da atividade jornalística no Brasil vem sendo colocado em duvida, principalmente por parte de alguns que se consideram o dono da lei.
O promotor tem usado de seu cargo de promotor para tentar calar os profissionais da imprensa, usando os modos da ditadura, e esquecendo o direito que cabe a nós.
“A intimidação a jornalistas é temerário no Estado democrático de direito, tendo em vista a necessidade de preservação da liberdade de expressão e das garantias constitucionais da atividade jornalística”, diz trecho da Nota de Repúdio divulgada nesta terça-feira, (20) pela Associação dos Profissionais de Imprensa de Altamira, Transamazônica e Xingu (ASPIATX) em solidariedade a jornalista Karina Pinto e condenando a atitude do Promotor de Justiça do Estado do Pará, Edmilson Leray, ao que considera uma tentativa “de calar a imprensa” e de “intimidar” o direito de opinião.
NOTA: Para entender melhor, em 2010, a repórter divulgou representação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em desfavor ao Promotor que entrou com ação judicial contra a profissional. O que se sabe é que esse é o segundo jornalista de Altamira a ser processado pelo Promotor Leray no exercício da profissão, na tentativa de constranger jornalistas no seu dever de livremente informar a sociedade em uma tentativa espúria de usar o Poder Judiciário contra a imprensa e privar o cidadão do direito de ser informado.
Entendo que jornalistas não são mais importantes que “fulano ou beltrano”, no entanto, o uso de mecanismos que impeçam o livre exercício da profissão tem especificidades que precisam ser levadas em conta como o acesso à informação, e sem o jornalista as pessoas não terão acesso à informação, se o cidadão não tem acesso à informação, não há democracia, pois tão importante quanto o compromisso do profissional da imprensa com a aproximação da verdade é o exercício de sua liberdade, onde a democracia não pode conviver com qualquer tipo de retaliação ao jornalista. Mas para que o cidadão tenha a imprensa livre, o jornalista precisa exercer a liberdade que é um dever e não um direito.
O impedimento do trabalho jornalístico representa uma afronta tanto à Constituição brasileira de 1988, quanto à Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), que preveem a todo cidadão o direito à liberdade de opinião e expressão, além do livre acesso à informação de interesse público. Por isso, me solidarizo a colega jornalista, reafirmo o direito à crítica responsável, entendo que figuras públicas não devem estar imunes a elas e lamento que um direito tão fundamental seja questionado. Abaixo, a nota na íntegra da ASPIATX.

Delegado maginal que promovia lutas e outras barbaridades continua afastado no Amazonas

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informou por meio de nota, na manhã desta terça-feira (20), que Daniel Trindade - denunciado por promover lutas entre detentos, agredir presos nas celas, contrato com ex-criminosos e abusar sexualmente de cinco crianças - continua afastado de suas funções de delegado da Polícia Civil, desde o dia 25 de junho deste ano, conforme determinação do decreto da Corregedoria-Geral, com base no Art. 50, § 1º da Lei 3.278/2008.
A SSP-AM informa, ainda, que após tomar conhecimento do novo vídeo veiculado na imprensa, um novo Processo Administrativo Disciplinar (PAD) específico para apurar o conteúdo será aberto pela Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública. 
Simultaneamente, também será instaurado um procedimento criminal na Unidade de Apuração de Ilícitos Penais (UAIP) da Polícia Civil, que apura suspeitas de crimes praticados por servidores da instituição. 
O delegado Daniel Trindade já responde a dois Processos Administrativos Disciplinares, o primeiro instaurado pela portaria nº6.970/15, por conta do vídeo em que os presos estão lutando na delegacia.

Empresa contratada pela Norte Energia aplicar calote em Altamira

Resultado de imagem para obras hidrelétrica de belo monte A reclamação é geral relacionada ao calote aplicado pela empresa URB TOPO. Diariamente, filas de cobradores se amontoam em frente à sede da empresa, mas segundo os empresários, de nada adianta, porque ninguém recebe pagamento nenhum. Eles reforçam que o calote é total.
Diversas denúncias sobre a falta de pagamento de uma empresa terceirizada pela Norte Energia a vários empresários de Altamira, vieram à tona, nesta semana. Segundo os empresários, a Norte Energia S/A, através do seu superintendente de Altamira, Dr. Arlindo, contratou a empresa URB TOPO ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA, portadora do CNPJ nº 17.462.219/000-05, com sede em Contagem (Minas Gerais) para efetuar algumas obras das condicionantes da Hidrelétrica de Belo Monte, porém, a empresa não está pagando seus fornecedores.
Nos últimos meses, proprietários de postos de combustíveis, restaurantes, entre outros pontos comerciais, afirmam que ficaram sem receber o dinheiro equivalente aos produtos vendidos a URB TOPO. Os empresários apelam para o bom senso da Norte Energia, para que busque contato com a URB TOPO, para que a referida firma pague o que deve ao comércio de Altamira.