sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Mãe, com filho de 4 anos, é presa com mala cheia de maconha dentro de ônibus em Santarém



A Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante fiscalização de rotina no Pará, na noite desta quarta-feira (7), abordou no quilômetro 995 da BR-163 (Santarém-Cuiabá) um ônibus com itinerário Santarém-Belém. A bordo, estava uma mãe com uma criança. Foi presa por tráfico de drogas.
Ao ser realizada a entrevista e conferência dos documentos dos passageiros, foi localizado em uma mala cerca de 7,107 kg de substância análoga à maconha do tipo skunk em posse de uma mulher.
A proprietária da mala foi encaminhada pela PRF para a delegacia de Polícia Civil, em Santarém, com sua integridade física e psicológica preservadas, para a autoridade policial tomar as providências cabíveis de acordo com o Código de Processo Penal.
Segundo a PRF, a mulher estava com seu filho, uma criança de 4 anos, que foi entregue para o Conselho Tutelar, para a garantia das medidas protetivas.
A maconha apreendida pela PRF é do tipo skunk. Foto: PRF

Polícia Federal deflagra operação terceirização de ouro


A Polícia Federal deflagrou hoje (8) a Operação Terceirização de Ouro, que visa apurar a prática dos crimes de peculato, direcionamento de licitações e lavagem de dinheiro. A ação é realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da União e a Receita Federal do Brasil.
Trata-se da 2ª fase da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 08/06/2021, em decorrência do aprofundamento das investigações.
Em razão da existência de autoridades com prerrogativa de foro, as ordens foram emitidas pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ, que determinou o afastamento do exercício das funções públicas de 03 Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul – TCE/MS, cumulado com a proibição de acesso às dependências do TCE/MS, vedação de comunicação com pessoas investigadas e monitoramento eletrônico.
As mesmas medidas também foram aplicadas a 02 servidores e 01 ex-servidor do referido órgão.
Estão sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em Campo Grande/MS, Brasília/DF, São Paulo/SP, Porto Alegre/RS e Miracema/RJ. O STJ ainda autorizou o afastamento dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de pessoas físicas e jurídicas investigadas.
Participam da operação 114 policiais federais, além de servidores da Controladoria-Geral da União e Receita Federal do Brasil.
O nome da operação decorre de indícios de crimes relacionados a contratos de terceirização de mão de obra do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul – TCE/MS. O principal contrato investigado supera a quantia de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais).

Vereadores presos em Operação que investiga desvio de R$ 23 milhões pagam R$ 50 mil em fiança e são soltos


Os vereadores Laudo Sorrilha (PSDB), Helio Albarello (MDB) e o filho Marlon Cambuhy Albarello foram soltos após pagarem total de R$ 50,9 mil em fiança. Eles foram alvos da Operação Dark Money, na fase Mensalinho, realizada nesta quarta-feira (7) em Maracaju e Rio Brilhante.
Os três foram detidos em flagrante por posse irregular de arma de fogo. Marido de uma investigada também foi detido com um revólver, carabina e munições e foi solto após pagar R$ 2 mil de fiança.
Já Laudo foi preso com dois revólveres e munições e pagou fiança de R$ 24.240. O mesmo valor foi pago por Marlon Albarello, que tinha em casa pistola, revólver e rifle, além das munições.
Enquanto o pai, Helio Albarello, que foi flagrado com um revólver calibre 38 pagou fiança de R$ 2.400.
A operação resultou no afastamento dos cargos de 8 vereadores: Hélio Albarello (MDB), João Rocha (MDB), Jefferson Lopes (Patriota), Antônio João Marçal de Souza, o “Nenê da Vista Alegre” (MDB), Ludimar Portela, o “Nego do Povo” (MDB), Robert Ziemann (PSDB), Ilson Portela, o “Catito” (União Brasil), e Laudo Sorrilha (PSDB).
Vida de luxo
Os policiais da Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) descobriram vida de luxo por parte dos alvos da investigação. Entre as ‘ostentações’ estavam dinheiro em espécie e viagens a destinos caros.
Ao todo, 8 vereadores foram afastados após a operação. Além disso, dois parlamentares foram presos em flagrante por posse irregular de arma de fogo e liberados após o pagamento de fiança.
Também foram apreendidos quatro revólveres, duas pistolas e duas espingardas. Outras duas pessoas foram autuadas, também por porte de arma.
Segundo o Dracco, foram apreendidos 13 veículos, ‘além de elevada quantia de dinheiro em espécie, em moeda nacional e estrangeira’. Também foram encontrados cheque.
Apenas com um dos vereadores, cujo nome não foi revelado, foi encontrado R$ 100 mil em dinheiro e R$ 1 milhão em cheques.
A vida luxuosa que a investigação descobriu inclui viagens, por parte de um dos parlamentares, para Ilhas Maldivas e Dubai. Pelas pesquisas dos policiais, o turismo para estes locais custa mais R$ 100 mil.
Os 8 afastados já tomaram ciência da medida e, portanto, estão impedidos de assumir suas funções. Também houve sequestro e indisponibilidade dos bens dos investigados.
Assim, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, que tiveram como alvo os vereadores investigados, nas cidades de Maracaju e Rio Brilhante.
Ainda foram alvos da investigação pessoas interpostas, que foram utilizadas pelos parlamentares para o recebimento das vantagens indevidas.
Operação Dark Money
Na 3ª fase da investigação do Dracco foi identificado pagamento de propina a vereadores durante os meses de dezembro de 2019 e novembro de 2020. As propinas eram pagas por ordem do ex-prefeito Maurílio Azambuja (MDB).
O prefeito, com o aval de outros servidores, tinha como objetivo afrouxar a fiscalização das contas da prefeitura pela Câmara, além de aprovar projetos e leis de seu interesse.
Ainda conforme o Dracco, o pagamento de propina tinha como objetivo impedir o funcionamento adequado do Legislativo, já que é de responsabilidade deles a fiscalização. A 3ª fase foi nomeada como ‘Mensalinho’ em referência ao esquema do mensalão, que era operado em nível federal.
As investigações do Dracco apontaram que 11 dos 13 vereadores que integravam a Câmara no período teriam recebido pagamentos indevidos oriundos dos desvios feitos na Prefeitura.

Vereador é acusado de assédio após agarrar vereadora em sessão na Câmara


Vereadora Carla Ayres (PT) publicou vídeo que mostra cena de assédio cometido pelo vereador Marquinhos (PSC)
A vereadora Carla Ayres (PT) publicou um vídeo nas redes sociais que mostra ela sendo assediada pelo vereador Marquinhos (PSC), durante uma sessão na Câmara Municipal de Florianópolis, nesta quarta-feira, 7. Nas imagens, é possível ver o parlamentar agarrando Carla pelas costas e a beijando na bochecha. O político publicou nota afirmando reconhecer o "erro" e pedindo desculpas à vereadora.
“No dia em que aprovamos a Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal de Florianópolis, mais uma cena de assédio que precisamos lutar para que não ocorra nas ruas e nos parlamentos do nosso país. Não é brincadeira se só um riu!”, tuítou a vereadora em seu perfil.
O vídeo publicado pela parlamentar (veja abaixo) mostra ela andando por um corredor do Plenário, quando Marquinhos tenta cumprimentá-la. Em seguida, ele puxa o braço dela, se levanta e a abraça por trás, dando um beijo na bochecha de Carla, que tenta se esquivar. Ela se solta, e ele ri da situação.
"Não vai passar batido. Vamos verificar amanhã quais medidas serão tomadas", acrescentou a vereadora em seu perfil, ao compartilhar uma notícia sobre o caso. A Câmara Municipal de Florianópolis não se pronunciou até a última atualização desta reportagem.
Em seu perfil no Instagram, Marquinhos se desculpou e disse que reconhece o "erro". O vereador afirmou também que respeita a colega, independente de divergências políticas, e alegou que não agiu com má intenção. Confira o posicionamento na íntegra:
"Recebo com tristeza a notícia de acusação de assédio contra uma colega, vereadora Carla Ayres, na sessão desta quarta-feira (7), da Câmara Municipal de Florianópolis, com quem, apesar de divergências políticas, sempre demonstrei imenso carinho e respeito, dentro e fora do plenário.
Reconheço meu erro em abordar a vereadora de maneira inconveniente, sem a sua autorização, e diante disso peço minhas sinceras desculpas a ela e a todas as mulheres que se sentiram ofendidas pelo meu ato. Ressalto que em nenhum momento agi de maneira má-intencionada, porém, fui infeliz em invadir o seu espaço.
Levarei essa atitude equivocada como um aprendizado, compreendendo essa situação e repudiando toda forma de assédio. Sempre fui um defensor e incentivador da participação da mulher na política, sendo criador do projeto que fomenta a participação feminina na política, tendo o "Dia da Mulher na Política", celebrado 8 de março (caso sancionada, denominada Lei Olga Brasil da Luz).
Espero que a nobre vereadora, da qual tenho enorme apreço, aceite meu pedido de desculpas."