sábado, 27 de fevereiro de 2010

Caso Dorothy Stang

Fazendeiro “Taradão” no banco dos RÉUS
O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o “Taradão”, acusado de ser um dos mandantes da morte da missionária Dorothy Stang, em 2005, sentará no banco dos réus.
Seu julgamento foi marcado para o próximo dia 30 de abril. Taradão é o único dos acusados que ainda não sentou no banco dos réus, e será julgado na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. O fazendeiro recorreu diversas vezes às instâncias superiores contra a sentença de pronúncia, para tentar evitar o julgamento pelo tribunal do júri.
Ele será julgado um dia antes do terceiro julgamento de Vitalmiro Bastos de Moura, o “Bida”, outro acusado de mandar matar a missionária. Bida teve seus dois primeiros julgamentos anulados, tendo sido condenado no primeiro e inocentado no segundo. As sessões dos julgamentos estão previstas para iniciar às 8h, no plenário do júri da capital “Elzaman Bittencourt”, localizado na Cidade Velha. Quem sustentará a tese de homicídio doloso qualificado será o promotor de justiça Edson Souza, que atuará em conjunto com os advogados Otton Fon Filho e João Batista Gonçalves Afonso, representando entidades de Direitos Humanos.
Na defesa de Taradão ficará os advogados Jânio Siqueira e Eduardo Imbiriba.
Atualmente o fazedeiro está em liberdade e deve ser comunicado de seu julgamento por meio de carta precatória no município de Altamira, onde possui residência fixa.

O BURACO É MAIS EMBAIXO

Bronca do XAROPE

Como jornalista e cidadão paraense não gostei um pouco das palavras mecionada em discurso pelo deputado federal Zé Geraldo, " que chegou a dizer que os paraenses e o governo Ana Júlia são reféns de Jader Barbalho e do PMDB".

O deputado talvez tenha se referido a ele próprio, já que a sua governadora foi sim eleita pela parceria de Jader Barbalho.
Esse cidadão chamado Zé Geraldo que aliás é contra a criação do futuro estado do Tapajós, e que sequer teve moral para reeleger sua esposa Lenir Tevisan quando a mesma era então prefeita de Medicilândia.
Zé Geraldo deveria, ou sem lá falar em nome do PT, e não colocar as palavras na boca de milhões de paraenses.
Dizer que nós paraenses somos reféns do PMDB ou de Jader Barbalho é falta de respeito. 
Eu "deputado", e tenho certeza milhões de paraenses jamais iria compactuar com pessoas de seu tipo ou da de Jader Barbalho.
Não coloque o povo sério, honesto e trabalhador nessa sua briga, pois não tenho dúvida "deputado" que vossa execelência e Jader Barbalho se merecem.
Aproveite os seus últimos dias em Brasilia Zé Geraldo para trabalhar, pois foi para isso que recebeu os votos do povo paraense, é claro menos o MEU!


Veja o disrcuso proferido por Zé Gearldo

O explosivo discurso do deputado federal Zé Geraldo, que chegou a dizer que os paraenses e o governo Ana Júlia são reféns de Jader Barbalho e do PMDB, apanhou muita gente de surpresa.


Entre os surpresos, há vários petistas.

E entre os petistas surpresos, vários acham que Zé Geraldo acertou na mosca; outros, ao contrário, avaliam que ele detonou completamente qualquer possibilidade de uma recomposição capaz de garantir o PMDB de Jader como aliado do PT, no projeto de reeleger Ana Júlia governadora.

Os petistas desgostosos acham que Zé Geraldo deveria, no mínimo, ter guardado munição para mais à frente.

Acham que, abrindo o verbo agora, o deputado, ainda que numa atitude provavelmente isolada, externou opiniões e conceitos que acabaram, para consumo externo, parecendo refletir o posicionamento de todo o PT.

Esta teria sido uma das razões da nota (veja abaixo) divulgada ontem presidente da Executiva Estadua do PT, João Batista, que diz lá pelas tantas: "E é por reconhecer e respeitar as instâncias partidárias que o PT não tem por hábito a intromissão nos assuntos de outros partidos."

Mas há petistas que estão festejando – e como! – o fato de Zé Geraldo ter sentado o malho em Jader e no PMDB.

Consideram que o deputado escolheu acertadamente a seguinte tática: começar a sentar a pua em Jader e no PMDB, uma vez que já estaria convicto de que é absolutamente inviável qualquer possibilidade de conservar os peemedebistas na aliança que tentará reeleger Ana Júlia no pleito deste ano.

Os petistas que apoiam Zé Geraldo acham ainda que ele, trombeteando publicamente suas críticas da tribuna da Câmara, sinalizou à militância que todos os petistas devem, a partir de agora, assumir que o PMDB é adversário e concorrente eleitoral.

E mais: sinalizaria para a opinião pública que, em verdade, o PT deve parar de mostrar-se como cordeirinho perante Jader e deixar bem claro que, a esta altura do campeonato, o próprio PT é que não quer mais a aliança com o PMDB.

E com Jader, em consequência.

Na Guilhotina

Prefeitos da Transamazônica são notificados pelo TCM

Por Sidalécio Souza


Odileida Maria de Sousa Sampaio, Prefeita de Altamira, o Prefeito de Anapu Francisco de Assis dos Santos Sousa, José Carlos Caetano Prefeito de Brasil Novo, Liberalino Ribeiro de Almeida Neto Vitória do Xingu foram notificados pelo TCM Tribunal de Contas dos Municípios por não prestar contas de seus gastos.
Conforme o disposto no art. 30, alíneas a, b e c da Lei Orgânica deste TCM (LC 25/1994) e 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/2000), e devem encaminhar ao Tribunal os instrumentos de Planejamento relacionados:
(a) Plano Pluirianual – PPA para o período 2010/2013;
(b) Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO para o exercício de 2010;
(c) Lei Orçamentária Anual – LOA para o exercício de 2010.
O Auditor do Tribunal de Contas dos Municípios usando das atribuições conferidas pela Resolução nº 7.474/TCM, item 3º, de 11.03.2004 e nos termos do Artigo 119, V, Regimento Interno, notificou os prefeitos citados, no exercício de 2010, para que no prazo de 15 (quinze) dias, contados da 3ª publicação, O não atendimento da determinação imposta, no prazo estipulado, caracterizará infração passível de multa nos termos do art. 120-B do Regimento Interno do TCM/PA, alterado pelo Ato nº 12 publicado no DOE de nº 31518, de 05/10/2009.



 
Fim da Ocupação

ÍNDIOS RETORNAM DE BRASÍLIA E DECIDEM DEIXAR SEDE DA FUNAI E CAMPUS DA UFPA EM ALTAMIRA

Por Sidalécio Souza
Depois de14 dias ocupando a sede da Funai em Altamira e o campus da universidade federal do Pará as 9 etnias da região resolveram levantar acampamento e deixar o município. A decisão foi tomada depois da reunião em Brasília no dia 23 deste mês onde Márcio Meira presidente da Funai garantiu que o órgão não será extinto no município e os indígenas terão sim a quem recorrer e em quem confirar para administração de seus interesses.
Os índios deixam a Funai neste sábado mas devem retornar ao município no dia 9 de março para um encontro de lideranças na região.