segunda-feira, 30 de setembro de 2013

REVOADA TUCANA RUMO AO PROS, NILSON PINTO DEVE SER O PRÓXIMO A DEIXAR JATENE

“Novo partido criado depena e esfacela governo Jatene, que já se encontra agonizando no Pará”.



Quem conhece um pouco a história de vida do governador Jatene sabe muito bem que o mesmo nunca deixou de recorrer aos ensinamentos de outros políticos com mais chão do que ele. Já esteve ao lado de Jader Barbalho, Aloysio Chaves, Alacid Nunes, Jarbas Passarinho, e por último Almir Gabriel figuras que sempre foram notícia em nosso estado.  

Nos últimos dias o ninho tucano vem se esfacelando com a saída de filiados e políticos que fizeram e fazem a história do partido desde que foi criado, alegando o abandono e traição imposta pelo governador Simão Jatene e de parte do grupo que comandam o atual governo do Estado.

A baixa mais importante no PSDB deverá ser a do deputado federal Nilson Pinto, que já acenou ir de malas e cuia rumo ao PROS. Este deverá deixar o partido e puxar pelo menos 30 dos prefeitos que ajudou a eleger nas últimas eleições, e que contribuiu para colocar Simão Jatene no poder.
A insatisfação que tirou do partido o também deputado federal Dudimar Paxiuba é geral entre vários gestores do interior do Estado, que se sentem traídos e humilhados pelo governador e seu time. Todos garantem terem sido enganados e traídos pelo governador, que os abandonou após sua eleição.
O Deputado Federal Nilson Pinto, quando Secretário Estadual conseguiu juntamente com o ex-deputado Paulo Rocha R$ 300 milhões para construção de novas escolas e quadras poliesportivas, além de ter negociado junto ao BID o empréstimo de 200 milhões de dólares para a melhoria da qualidade da educação no Estado.
Após todos os recursos estarem garantidos mais uma vez Jatene apunhalou Nilson Pinto pelas costas o que causou grande revolta junto a seus correligionários.
Estes também acusam o vice-governador Helenilson Pontes de traição por ter tirado toda a equipe de Nilson Pinto do primeiro escalão da gestão governamental do Pará.
O que está se desenhando para a disputa estadual é uma grande parceria do deputado federal Nilson Pinto, que está com um pé no PROS e Paulo Rocha (PT) com todo o apoio do governo federal para desbancar Jatene em 2014.

Pelo andar da carruagem não é nada boa a situação em que se encontra no atual momento o cacique tucano (Jatene) e seus comandados. É voz corrente que o manda-chuva emplumado não consegue manter bom relacionamento com seus adversários. Mas, também, deixa a desejar o modo operandis que Jatene dispensa a seus aliados e comandados. Um dia está de cara amarrado, em outro esbanja alegria nem que seja superficial. Trocando em miúdos, a ave rara da política paraense é muito difícil de ser digerida.

Caso realmente se confirme a aliança Nilson Pinto e Paulo Rocha, quem for ungido pelo gestor para disputar o governo do Pará, quando das eleições de 2.014, vai ter que gastar muita sola de sapato para tentar convencer o eleitorado paraense que já está cansado de promessas mirabolantes e que nunca são cumpridas.

A revoada sem rumo dos emplumados já está deixando preocupado até mesmo adversários tradicionais como petistas, pemedebistas e outros filiados em outras agremiações partidárias. Quem alça vôo e não sabe aonde vai, é a mesma coisa como sair de casa debaixo de um toró sem dispor de guarda-chuva, capa ou alguma coisa (apetrecho) que o abrigue (cubra) da água da chuva.

O Partido Republicano da Ordem Social (PROS)chega para provocar cisão em outros. Quem um dia acreditaria que o PT, PMDB, DEM, e outros mais temeriam uma agremiação criada recentemente com a clara intenção de colocar mais lenha na fogueira da discórdia?

Se for confirmada a saída de Nilson Pinto do ninho tucano, não será novidade alguma a revoada de outros tucanos em busca de dias melhores. O que não se pode aceitar são as ordens sempre duras do governador e de sua tropa de choque.

Essa debandada de importantes líderes tucanos pode trazer dificuldades á candidatura a reeleição de Simão Jatene e apontar um nova liderança para governar o Pará.             

Afirma a maioria dos tucanos.

Má gestão predomina prefeituras no Pará


Prefeitura do estado tem 91% dos seus municípios em situação fiscal "difícil" ou "crítica"
Curuá se situa a 39 km a Sul-Leste de Óbidos a maior cidade nos arredores.
Os municípios paraenses estão longe de ter boa administração de suas finanças e padecem com problemas como baixo nível de investimentos, pequena arrecadação própria, dívidas roladas de um ano para o outro e


elevados gastos com funcionários. Esses entraves fazem com que apenas uma cidade no Estado tenha uma gestão fiscal de "excelência". Outras dez prefeituras (6,9%) ainda figuram no grupo de gestões avaliadas como "boas", mas o quadro predominante no Estado são de administrações em situação fiscal "difícil" ou "crítica". É o caso de 91,6% dos municípios dos Estado, segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), através dos dados do IFGF 2013 (Índice Firjan de Gestão Fiscal).
No geral, o Pará figura 25 vezes no rol das quinhentas piores gestões fiscais do País. O caso mais alarmante é o do município de Curuá, em situação crítica, com 0,1354 pontos (a pontuação varia entre 0 e 1 e quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município). No ranking nacional, a pior gestão municipal do Pará aparece na inglória 20ª posição entre as 5.164 cidades avaliadas no estudo - 399 municípios (7,2%) não foram avaliados por ausência ou inconsistência nos dados fiscais apresentados à Secretaria do Tesouro Nacional até junho deste ano, data de fechamento da coleta de dados para o estudo IFGF 2013. Desse total, 42 prefeituras paraenses (29,4%) também não prestaram contas a tempo.
Limoeiro do Ajuru, no nordeste paraense, ficou na segunda pior colocação do Estado e na 30ª do País, com a nota crítica de 0,1459 pontos. O terceiro resultado mais negativo do Pará e 72ª do País foi de São Caetano de Odivelas, com conceito igual a 0,2170 pontos. No rol das piores gestões do Estado, ainda aparecem Abaetetuba (0,2249), Belterra (0,2558), Novo Repartimento (0,2602), Maracanã (0,2609), Baião (0,2687), Peixe-Boi (0,2709) e Bragança (0,2746).
Por outro lado, o município de Parauapebas registrou a melhor colocação do Estado e a 42ª no rol nacional, com IFGF de 0,8295 pontos. É ainda o quarto melhor desempenho entre todas as cidades das regiões Norte e Nordeste, atrás apenas dos índices de São Gonçalo do Amarante (0,8677), no Ceará; de Sampaio (0,8656), no Tocantins; e de Bacabeira (0,8588), no Maranhão. Curionópolis desponta no segundo lugar no Estado e 92º no País, com classificação 0,7961. Ainda no grupo de gestões denominadas como "boas" surgem Marabá (0,7755), Ourilândia do Norte (0,7708), Belém (0,7612), Tucumã (0,7119), Paragominas (0,6995), Oriximiná (0,6745), Ananindeua (0,6299), Uruará (0,6267), São Geraldo do Araguaia (0,6254) e São João de Pirabas (0,6248).
Por THIAGO VILARINS

XAROPADA DO ARIGÓ, E A MALA PRETA DO JATENE

Helenilson é o homem da mala preta
Um escândalo. O presidente nacional do Pros, Eurípedes Gomes de Macedo Junior, de Goiás, revelou ao prefeito de Marabá, João Salame que assumirá o comando do partido no Pará, o teor de telefonema recebido do vice-governador Helenilson Pontes(ARIGÓ).
O emissário paraense ofereceu 2, 5 milhões para impedir o prefeito marabaense de controlar a legenda e negar filiação ao deputado federal Dudimar Paxiúba, que abandonou o PSDB. 
Helenilson tentou boicotar a filiação de Dudimar ao PROS
A tentativa de Helenilson vai custar caro ao grupo de Jatene, já que uma debandada de tucanos já preparam outros ares. Dizem que mais de 30 prefeitos que ajudaram na eleição de Jatene já estão arrumando as malas para se filias no PROS, sem contar com centenas de vereadores e deputados estaduais. As ações traíras impostas por Helenilson também já abriga mau cheiro PSD. 
O deputado Junior Ferrari não quer nem ouvir falar no vice-governador, o qual ele costuma chamar de traidor e inconfiável. Helenilson tem sido alvo de muitas criticas recentemente ele foi acusado por vereadores de Santarém por estar usando dinheiro em viagens pela região Oeste do Pará, que eles entendem serem abusivos, pois os recursos poderiam ser aplicados na saúde e educação que está um caos. 
Eles pedem que Helenilson seja investigado pelo Ministério Público.
Helenilson já aponta como pré-candidato a Câmara Federal pelo PSD.

domingo, 29 de setembro de 2013

Denúncia de corrupção ativa que envolve Simão Jatene e Sérgio Leão dorme na Justiça

Jatene e Sérgio Leão, juntos até na corrupção
"O preço da corrupção chegaria, em valores atualizados, a mais de R$ 30 milhões, pagos como propina no golpe que esvaziou os cofres públicos e encheu os bolsos da quadrilha de denunciados. Juntos, eles respondem por crimes previstos no Código Penal Brasileiro, conforme artigos 317 (corrupção passiva) e 333 (corrupção ativa)".
No Inquérito 465, que tramita há quase nove anos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), S. R. de O. J. (Simão Robson de Oliveira Jatene) é um dos réus. Ele responde pelos crimes de corrupção passiva; falsidade ideológica; crimes contra a fé pública e corrupção ativa. O processo entrou no Tribunal, em Brasília, em 9 de dezembro de 2004 e foi distribuído para o então ministro daquela Corte, Luiz Fux, que hoje está no Supremo Tribunal Federal. Mas anda a passos lentos, aguardando pareceres de ministros e, principalmente da Procuradoria Geral da República.
Diferentemente de seu primeiro relator, o ministro Fux, que chegou ao apogeu de sua carreira, o Inquérito 465 não teve tal destino. Está pronto para receber um parecer, na mesa do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, atual relator, há exatos dois meses.Olhando na página da internet do STJ, é fácil perceber a razão do atraso do andamento do processo: a Justiça paraense “engavetou” o processo 2007.39.00.009063-6 (número de origem no Tribunal Regional Federal do Pará) por quase quatro anos. Ainda assim, quando retornou para o STJ, em 2011, estava incompleto – “faltando apensos”, que haviam ficado para trás, na 3ª Vara Criminal do Tribunal do Pará.

Descaso, doente mental conhecida por ÍNDIA morrer nas ruas de Santarém

Índia morreu seminua, um descaso profundamente revoltante
Apesar dos milhões que chegam para a Secretaria de Ação Social em Santarém, à frente Zuíla Von, esposa do prefeito Alexandre Von nada de bom se tem apresentado a sociedade. Um dos casos mais sérios se refere ao crescimento absurdo de pessoas com deficiência mental jogados nas ruas de Santarém. O caso chega a se repugnante, já que onúmero ainda é muito pequeno, e com um pouco de boa vontade poderia ser resolvido.
A imagem da Doente MENTAL conhecida por Índia estirada ao lado do Posto de
Gasolina Santo Antônio, situado na avenida Tapajós foi dolorido e revoltante.
A informação é de que ÍNDIA teria ingerido bebida alcoólica, e se encontrava dançando com era de costume, ai começou a ser debater, vindo a desabar no chão.
Seu João, outro que deve ter o mesmo fim..

Seu corpo foi encaminhado par o IML, e depois deve ser enterrada como indigente.
Outros doentes mentais também vivem jogados, aqui podemos citar o conhecido por João TOC-TOC, conhecido da sociedade santarena e que vivem as proximidades da praça da matriz.

 

Lenda Urbana - A clique aqui mulher do velório

Essa lenda urbana é bastante contada em faculdades por causa dos cemitérios, símbolos das histórias de terror. Reza a lenda que uma garota que era um a estudante de Psicologia , estava no final de seu curso e ficou responsável por pesquisar o comportamento das pessoas nos velórios e enterros . Primeiro , ela estudou teorias sobre este comportamento . Mas depois a estudante resolveu partir para a prática , visitando , discretamente , velórios e enterros de estranhos . O primeiro velório foi de um senhor de idade , que tinha sido um professor famoso . 
Esta cerimônia foi cheia de pompas e discursos . Porém , uma pessoa em especial , chamou a atenção da estudante : era uma idosa de cabelos brancos , vestida de preto , com uma mantilha negra e antiga na cabeça . A primeira vez que a estudante olhou para esta mulher , teve a impressão de que esta velhinha não tinha pernas e estava flutuando . Porém , depois a estudante olhou , novamente , para esta esquisita figura , viu as suas pernas normais e concluiu que aquilo poderia ter sido uma ilusão de ótica .

Só pra relaxar: Viagem de trabalho com o corno do meu namorado



Expressamente proibido para menores de 21 anos
Meu nome é Ana sou clara, cabelos castanhos claros, olhos verdes, no conto anterior contei um pouco sobre meus namorados que só beijava e a como t


rai meu ex pela primeira vez. Hoje vou contar sobre uma viagem a trabalho que fiz onde meu namorado foi junto, a cidade era Bonito-MS um lugar lindo com vários passeios, muitas cachoeiras, gruta, balneários.
Os acontecimentos antes dá viagem:
Fui com duas amigas em um barzinho e um dos rapazes que participava do congresso nós reconheceu e sentaram com nós, muita conversa, bebidas, eram do nordeste, acabei beijando o Henrique, que homem que beija bem, no outro dia no congresso ficamos trocando olhares, infelizmente nesse dia estava muito cansada e fui direto para casa já que no dia seguinte de madrugada iríamos sair para a cidade do interior, esse evento oferecia pacotes turísticos para os congressistas que queriam aproveitar e conhecer a região,
Chegamos na sexta - feira pela manhã, fizemos os passeios agendados para aquele dia, a noite o jantar foi no hotel que estávamos hospedados, meu namorado e eu fomos  para o quarto assistimos tv e namoramos um pouquinho, papai e mamãe, nada especial. No outro dia o nosso grupo de passeios o Henrique estava (tem uns 33 anos ou mais, branco, olhos castanhos claros, cabelos pretos, corpo atlético nada de ser bombado tinha um olhar sedutor) e eu ali com meu namorado.

sábado, 28 de setembro de 2013

Soldados da PM morrem em acidente de trânsito em Santarém

Madson e João, vítimas do trânsito santareno
Madson e João, vítimas do trânsito santareno
Mais um acidente trágico, com vítimas fatais aconteceu em Santarém, no Oeste do Pará. Os soldados da Polícia Militar, João Duarte Oliveira e Madson da Silva Neves, morreram após a moto que trafegavam bateu em um poste localizado no meio da Rodovia Fernando Guilhon.
O acidente aconteceu por volta de 01 hora da madrugada deste sábado, dia 28. Os dois militares do 3º BPM trafegavam no sentido Centro, quando por um descuido Madson Neves, que pilotava a moto, perdeu o controle e bateu em um poste que fica localizado às proximidades do Bueiro. O choque foi tão violento que João Duarte Oliveira que vinha como carona morreu na hora. Madson ainda chegou a ser levado para o Pronto Socorro Municipal, mas não resistiu à violência do choque e faleceu.
O trágico acidente chocou a classe dos militares, principalmente porque somente nesta semana quatro militares morreram vítimas de acidente de trânsito. Um militar morreu em Novo Progresso, outro em Brasil Novo e agora João Duarte Oliveira e Madson da Silva Neves.
É bom lembrar que nos últimos 10 dias foram 10 mortes de acidente de trânsito somente em Santarém. Isso mostra que o trânsito está ficando bastante perigoso. Os dois policiais militares estavam comemorando o nascimento da filha de Madson e o final da festa foi trágico.
O velório de João Duarte Oliveira está sendo realizado na capela mortuária da Igreja de Fátima, localizada na Avenida São Sebastião. Já o velório de Madson está sendo velado em sua residência.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Prefeito de Altamira Domingos Juvenil será alvo de mais duas ações por corrupção



Após dois anos e quatro meses de deflagrada a operação de busca e apreensão de documentos na Assembleia Legislativa do Pará, o Ministério Público do Estado está concluindo a investigação dos crimes de corrupção que sangraram o Poder Legislativo em cerca de R$ 106 milhões. Até agora, foram ajuizadas 15 ações de improbidade administrativa e oito ações criminais. As duas últimas ações serão ajuizadas esta semana contra o ex-presidente Domingos Juvenil (PMDB), que hoje é prefeito de Altamira. Nenhum processo recebeu decisão final ainda, mas onze pessoas chegaram a ser presas temporariamente, dois servidores foram afastados da Alepa e 58 tiveram os bens decretados indisponíveis por força de liminar
- incluindo Juvenil. Dentre mais de 150 acusados, nenhum está preso. O levantamento é do MPE.
O promotor de Justiça Domingos Sávio Campos, da Promotoria de Direitos Constitucionais, Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa, que assumiu interinamente a investigação do caso Alepa, evitou revelar mais detalhes das últimas ações que ainda serão ajuizadas. Elas tratam de fraudes nas comissões de licitações de obras e de aquisição de produtos permanentes da Casa, na gestão peemedebista. Por meio das ações já protocoladas, o MPE pediu o ressarcimento de R$ 40.858.120,11 ao erário público, valor que deverá ser atualizado até o julgamento final dos processos. Entretanto, com as próximas ações, nas quais será requerida a devolução de R$ 65.072.577,19 e de R$ 870.930,30, o montante da roubalheira na Assembleia do Pará chega a R$ 106.801.627,60.
Pelo menos desde o ano de 2009, o MPE vinha tentando apurar denúncias publicadas na imprensa de irregularidades no Legislativo do Pará. Havia notícias de excesso de estagiários e de funcionários fantasmas, entre outras. Os reiterados ofícios que os promotores de Justiça enviavam à presidência da Alepa, cobrando explicações, não eram respondidos. O MPE era ignorado. As investigações emperravam. Até que a premissa legal da independência entre os poderes foi descortinada em 19 de abril de 2011, em nome da moralidade.
A Operação Hiroshima apreendeu documentos e computadores na sede do Poder, nas residências de servidores do alto escalão e até no gabinete do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), onde o ex-diretor financeiro da Alepa, Sérgio Duboc, exercia o cargo de diretor- geral, fornecendo o arsenal de informações que o MPE buscava, conforme lembra o procurador de Justiça Nelson Medrado, que participou das investigações.
No Detran foram encontrados quatro processos licitatórios do período em que Sérgio Duboc era diretor da Alepa, nos anos de 2005 e 2006. Também foram apreendidas caixas com contracheques em nomes de diversos servidores, cestas básicas e vales alimentação que deveriam ser repassados a servidores na casa de Daura Hage, ex-integrante da Comissão de Licitação da Casa. No apartamento do ex-deputado Robgol foram encontrados R$ 500 mil em dinheiro e R$ 40 mil em vale-alimentação da Alepa. A informação de onde e com quem as informações que o MPE procurava poderiam estar veio de dentro. A ex-chefe do setor de pessoal, Mônica Pinto, resolveu falar após ter sido acusada pela Alepa de usar o cargo para contrair empréstimos ilegais no Banpará, situação que levou à exoneração dela após 16 anos de serviço comissionado. Mônica sabia demais e fez acordo de delação premiada, que implica em redução de pena.

FRAUDES: Mônica Pinto foi a ponta do novelo que revelou fraudes em quase 100% dos processos licitatórios da Assembleia e adulterações na folha de pagamento em vários níveis. Os promotores de Justiça descobriram de tudo: empresas fantasmas, gente que emprestava o nome para abrir empresas para maracutaias em troca de dinheiro, empresário que teve a assinatura falsificada e a firma usada sem autorização, objeto de contrato que não existiu e até sucessivas vitórias da mesma empresa nos mais diversos ramos de atividade - foi o caso da JC Rodrigues (Croc Tapioca), pertencia a José Carlos Rodrigues Souza, ex-marido de Daura. Detalhe: nenhum pagamento deixou de ser feito pelo erário.
Na folha, foi revelado que gente humilde, como domésticas da Terra Firme, cedeu os documentos pessoais em troca de promessas de cestas básicas e até de doação de brinquedos, mas eles acabaram virando servidores fantasmas. Ainda, um grupo seleto de servidores tinha acesso à senha ao sistema da folha de pagamento para incluir gratificações e outras vantagens ilegais nos próprios contracheques e também nos de laranjas. O MPE apurou que o programa criado por Caddah, era usado para desfazer as alterações no sistema da folha. Com isso, a folha fraudada era enviada para o pagamento no Banpará, deixando para arquivo a versão sem o rastro do crime. Nem a própria Alepa escapou à quebra de sigilo bancário. Novamente, foi confirmada a versão de Mônica.
Foram tantos processos ajuizados, que o MPE tem dificuldade de fazer o levantamento das pessoas envolvidas, apontando que são mais de 150 pessoas processadas, no momento. Além das medidas liminares de indisponibilidade de bens, também foram decretadas os afastamentos dos servidores Sandro Rogério Nogueira Sousa Matos, que atuou na comissão de licitação, e Madalena Maria de Castro Ribeiro, para melhor condução das investigações e instruções processuais.