terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


 Alerta emergencial
Jailson denuncia ausência governamental em Mojui dos Campos
Por Hiromar Cardoso

O vereador Jailson da Costa Alves, ou simplesmente Jailson do Mojui(PSDB) como carinhosamente gosta de ser chamado, alertou para a ausência da prefeita Maria do Carmo contra o abandono que vem sendo legado esse recém-criado município que ainda esperar sua independência.

Vereador JAILSON apela para MARIA DO CARMO
O tucano que tem 42 anos, evangélico, contabilista e que é filho legitimo de Mojui dos Campos diz que o governo de Santarém não tem cumprido com seus deveres, “os 6 últimos anos foram de total abandono”, explica Jailson.

As estradas e vicinais estão em péssimo estado, na saúde o caos é total, até mesmo a ambulância está quebrada.

Os agricultores estão sem poder fazer o escoamento de seus produtos, obrigando os agricultores a darem a porcos e galinhas. A safra de abacaxi é uma das maiores do Pará, e isso também já preocupa, assim como a grande produção de melancia. A vila do Rio Moju é uma das castigada pelo descaso do governo.

Jailson afirmou que pretende ainda hoje manter contato com a prefeita Maria do Carmo e lhe fazer um apelo em defesa dos mojuenses. Ele também quer aproveitar para solicitar a disponibilidade de alguns imóveis municipais para alojar o prédio da Delegacia, Adepará e Emater.

O vereador garantiu que via deputado Alexandre Von já solicitou a possível vinda de um ginásio poliseportivo, o funcionamento do hospital que foi inaugurado em 2003 e nunca funcionou, e a conclusão da PA-431 que dá acesso de Moju a Santa Rosa.

Sobre a emancipação de Mojui, Jailson disse que a expectativa é muito grande, “ será um sonho a ser concluído, o grito de nossa liberdade”, completou.

No vale do igarapé Mojuí, e distante 36 km de Santarém, Mojuí dos Campos com 32 mil habitantes distribuídos em pouco mais de 56 mil quilômetros quadrados. Com dois plebiscitos realizados nos anos de 1995 e 1999, quando mais de 84% da população de Santarém votou a favor da emancipação.
A origem do nome da vila deu-se pelo fato de que nos primórdios de 1910 as primeiras famílias que chegaram por lá encontraram pequenas áreas cobertas de capim conhecidos por mojuí. Assim “Mojuí dos Campos” ou “Capim dos Campos”.
Os pioneiros deste vale foram os imigrantes nordestinos, os cearenses, que chegaram por volta de 1914: José Bezerra, Benedito, José e Manuel Viana. Depois destas, outras famílias foram chegando, foi o início de tudo.
O Governador do Estado Coronel, Jarbas Passarinho em 1964 elevou a categoria de Vila pela Lei Estadual 3.227 de 31 de dezembro. Desde então começou uma nova vida em busca de um dia Mojuí vir a ser cidade, hoje isso é realidade.

CÃO HERÓI
Vira lata enfrenta pitbull e salva criança

Joana agradece ao velho SADAN RUSEN
O vira lata que atende pelo nome de SADAN RUSEN é o herói da família de Joana Darc de apenas 4 anos de idade.

Para se tornar esse herói o vira lata teve que enfrentar nada mais que um enorme PITBULL que é de propriedade de um vizinho da menor.

Na briga em defesa de Joana, o cachorro vira lata ficou muito machucado, inclusive mancando com o lado da perna. O PITBULL foi pra cima da criança que gritou, e nesse exato momento o velho SADAN RUSEN enfrentou e de todas as formas, apesar das dificuldades acabou salvando a vida da linda menina de uma mordida fatal do feroz animal que apesar de afirmarem que são dóceis, são perigosos e agressivos,.

A família enviou a foto ao blog para que fosse feito uma homenagem merecida ao velho Sadan Rusen que agora se recuperar do ato herói.

Protesto
A rebelião dos prefeitos contra o IBGE
Contagem teria “encolhido” a população de 4 cidades; instituto afirma que censo está correto

Prefeito de Jacareacanga recorreu contra IBGE
Por Rafael Moraes Moura do Estadão: O estudo aponta diferenças expressivas em pelo menos quatro municípios do Pará: Jacareacanga (-66,2%), Faro (-58,2%), Itaituba (-23,9%) e Aveiro (-22,2%).

O prefeito de Jacareacanga (PA), Raulien Oliveira de Queiroz (PT), recorreu ao IBGE e à Justiça Federal e está disposto a fretar dez ônibus rumo ao prédio do instituto em Santarém para protestar contra os números do último censo, que encolheu a população do município de 41.487 para 14.040 pessoas.

Além de "varrer do mapa" 27 mil jacareacanguenses, a contagem dinamitou as contas da região - só as transferências do Fundo de Participação de Municípios (FPM) devem ter uma redução de R$ 4,8 milhões.
Em FARO o prefeito Denis teve 58,2% de baixa
Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) cruzou os dados do Censo 2010 com a projeção populacional do próprio IBGE para o ano de 2009. Em termos gerais, o País saiu de 191.480.630 habitantes para 190.732.694, uma variação de 0,4%. O estudo, no entanto, aponta diferenças expressivas em pelo menos quatro municípios do Pará: Jacareacanga (-66,2%), Faro (-58,2%), Itaituba (-23,9%) e Aveiro (-22,2%).

"Nesses casos, a realidade do IBGE não é a do Brasil", afirma o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. "Não estamos questionando a idoneidade do instituto, mas que critérios são esses que inflam alguns municípios e desinflam outros?"

O IBGE encaminha os dados demográficos ao Tribunal de Contas da União (TCU), que calcula as cotas do FPM. De acordo com a CNM, 176 municípios devem receber menos dinheiro do fundo devido aos números do Censo 2010: Bahia (41), São Paulo (26), Rio Grande do Sul (13), Paraná (12) e Pará (11) concentram o maior número de casos.
A cidade de Itaituba foi quebrada em 23,9%
"O censo caiu como uma bomba letal, não aceitamos de nenhum jeito esse número", diz Queiroz, alegando que a nova contagem "representa um desastre econômico-social" para o município de Jacareacanga.
O prefeito de Faro, Denilson Batalha Guimarães (PTB), também não gostou dos números do instituto, que diminuiu a população de 19.585 para 8.181 em um ano. Em Itaituba, que perdeu 30.505 pessoas na contagem, a Prefeitura promoveu campanha para a comunidade não entrevistada se manifestar e recebeu 2 mil telefonemas.
"Não é o Censo de 2010 que está errado", afirma o presidente do IBGE, Eduardo Nunes. Para ele, a contagem populacional de anos anteriores em Faro e Jacareacanga foi superestimada.

Usina Hidrelétrica de Belo Monte em Pauta

Por Manoel Dutra 

A construção da hidrelétrica de Belo Monte, na bacia do rio Xingu, no Pará, um dos principais afluentes do rio Amazonas, é considerada uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Não sem polêmicas, é claro.
Sobre esse assunto, o mais recente número da revista eletrônica Política Ambiental, de número 7, de janeiro de 2011, editada pela Conservação Internacional, traz uma entrevista com o cientista Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o INPA, sediado em Manaus.

Crítico severo da construção da usina, ele responde a perguntas dos jornalistas André Trigueiro, Bettina Barros, Herton Escobar, Manuel Dutra, Ana Ligia Scachetti, Hebert Regis de Oliveira e Verena Glass.
A matéria inicia afirmando: Aclamada como a terceira maior hidrelétrica do mundo, Belo Monte propõe o barramento do rio Xingu com a construção de dois canais que desviarão o leito original do rio, com escavações da ordem de grandeza comparáveis ao canal do Panamá. A represa de Belo Monte deve gerar, em média, 4,5 mil megawatts (MW) de energia e deverá ter uma capacidade instalada de 11 mil MW nas épocas de cheia do rio Xingu.
As estimativas de custo variam de R$ 19 a 30 bilhões e a construção da usina prevê o alagamento de uma área de 516 km2, o equivalente a um terço da cidade de São Paulo.
A concepção do projeto da hidrelétrica tem sido alvo de um longo e polêmico processo cuja discussão no país perdura há mais de 20 anos.
O governo defende a importância da construção da usina para a segurança energética e o desenvolvimento do Brasil, argumentando que a hidrelétrica vai gerar a energia necessária para dar continuidade ao processo de industrialização do país e manter um elevado ritmo de crescimento econômico.
Segundo o governo, Belo Monte é a usina melhor planejada dentre todas do país e será uma hidrelétrica modelo na avaliação e minimização dos impactos socioambientais. Por outro lado, entretanto, o projeto tem sido alvo de críticas severas de diversos setores sociais, que alegam sua inviabilidade por questões que vão do econômico ao cultural.
Uma das principais acusações diz respeito à ineficiência energética da usina, uma vez que a energia firme (média anual da energia a ser produzida) giraria em torno de 40% de sua potência, o que faria de Belo Monte uma das usinas de menor eficiência energética do país. Outro ponto crítico é o alto custo e a fonte para o custeio da obra, para a qual se estima que de 80% a 90% dos recursos serão advindos dos cofres públicos.