quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Em coletiva, Susipe rebate denúncias de maus tratos a presos no Pará.

Força de Cooperação no Pará foi prorrogada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, por mais 60 dias
Na manhã desta quarta-feira, 11, durante uma entrevista coletiva concedida no Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará, o superintendente do Sistema Penitenciário do Estado, Jarbas Vasconcelos, respondeu ao repórter Diego Monteiro, do portal Roma News, sobre as denúncias apresentadas nos últimos dias a respeito de possíveis situações de maus tratos dentro de presídios do Estado como o Complexo de Reeducação Feminino de Ananindeua (CRF).
Em princípio, a imprensa foi convocada para que fossem anunciados detalhes sobre a redução no índice da criminalidade nas ruas e aumento no número de assistências aos presos. "É preciso olhar para as denúncias de maus-tratos com o olhar mais crítico e não por uma ótica apenas de organizações criminosas. Nós do sistema penitenciário estamos aqui para explicar com a mais transparência possível essas informações e que elas são falsas", explicou o superintendente.
Para Vasconcelos, as imagens que foram divulgadas e analisadas não apresentam indícios de torturas e seriam antigas. "Para apurar essas denúncias já existem duas sindicâncias abertas para investigar, mas é bom perceber que das imagens que viemos não tem relação com uso de armas não letais ou uso de gases. Mas, se existe a denúncia, nós vamos fazer a apuração. As pessoas que vieram atuar aqui são especialistas em gerenciamento de crise e por onde passou, teve redução no número de criminalidade",
No Presídio Feminino (CRF) existem 638 mulheres custodiadas e o CTM2 conta com 488 homens presos. Em revistas recentes a essas casas penais foram encontrados celulares, chips, drogas e armas feitas pelos presos.
No último dia 5 de agosto, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), por meio da Força de Cooperação Penitenciária e com apoio da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) do Pará, completou 30 dias da Operação Panóptico, que tem como foco a retomada de controle de 13 unidades prisionais no estado do Pará.
De acordo com a Susipe, a principal estratégia para a ação é instalar procedimentos de segurança e disciplinares semelhantes ao do Sistema Penitenciário Federal (SPF) e também promovendo ações de assistências de saúde, jurídico e emissão de documentos.
Permanência da Força de Cooperação no Pará
A Força de Cooperação no Pará foi prorrogada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, por mais 60 dias, estendendo-se até o dia 27 de outubro, para exercer a coordenação das atividades de guarda, de vigilância e de custódia de presos, em caráter episódico e planejado.
A concessão ocorreu após a solicitação do Governo do Estado do Pará, que apoia com a logística e a supervisão dos órgãos de administração penitenciária e segurança pública.
Em coletiva, Susipe rebate denúncias de maus tratos a presos no Pará. Assista! - Crédito: Diego Monteiro
Blog do Xarope via Roma News

Paysandu dá entrada com pedido de anulação da partida contra o Náutico no STJD

<i>(Foto: Paulo Paiva/DP)</i>O clube bicolor fez isso no tempo limite para a ação
O Paysandu oficializou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na noite desta terça-feira (10), a solicitação de impugnação da partida contra o Náutico, realizada no último domingo (08), no estádio dos Aflitos. A informação foi confirmada pela assessoria de Imprensa do Clube. A direção bicolor contratou o advogado Michel Assef Filho, que defenderá o clube no STJD. 
O presidente bicolor, Ricardo Gluck Paul, está no Rio de Janeiro e acompanha o procedimento. O argumento que o Paysandu utiliza é a tese do 'erro de direito' para impugnar a partida. A polêmica se dá em torno de um pênalti marcado a favor do Náutico-PE, aos 49 minutos do segundo tempo. O árbitro Leandro Vuaden apitou para a marca do cal depois de um lance em que a bola resvala em Uchôa após uma cabeçada de Caíque Oliveira. A marcação foi intensamente criticada por comentaristas de arbitragem.