sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Obras do Governo do Estado enganam eleitores em Santarém

Obras do Colosso do Tapajós e do Ginásio Poliesportivo estavam paradas por atraso de salárioshare

Em reta final de campanha para o segundo turno das eleições deste ano, que acontece neste domingo, 26, obras da atual administração de Simão Jatene (PSDB) foram aceleradas em Santarém, o que gerou desconfiança entre os eleitores. Entre as obras estão: a reforma e conclusão do Estádio Colosso do Tapajós”; a construção do Ginásio Poliesportivo, na área do antigo Campo do América; além da Escola Tecnológica de Santarém, na rodovia Fernando Guilhon.
O ritmo frenético dos operários nos canteiros de obras gerou desconfiança da população, por conta dos serviços terem sido iniciados, há pelo menos dois anos e de o prazo para a conclusão e inauguração terem expirado.
Além da questão dos serviços terem sido feitos nos últimos meses a ‘passos de tartaruga’, nesta semana outro problema beirou os canteiros de obras de Jatene, em Santarém. Uma denúncia do atraso dos salários de que cerca de 150 operários, que trabalham no Estádio Colosso do Tapajós trouxe à tona a desconfiança da ‘maquiagem’ nas obras do atual Governador. Na segunda-feira, dia 20, nossa reportagem foi informada que os operários haviam cruzados os braços por causa da falta de pagamento. Com medo da repercussão na imprensa, membros do governo do Estado deram um jeito e quitaram uma parte do débito com os operários, que voltaram a trabalhar.

“Caixa constrói casas de cachorros em Santarém”, denuncia padre Ediberto Sena

Por: Manoel Cardoso  
O modelo de construção de casas populares, financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF), como os conjuntos habitacionais Salvação, na rodovia Fernando Guilhon e Moaçara I e II, no bairro do Aeroporto Velho, em Santarém, Oeste do Pará, gerou críticas do coordenador da Comissão de Justiça e Paz da Diocese de Santarém, padre Edilberto Sena.
Para ele, a Caixa Econômica está financiando a construção de ‘casinhas de cachorros’ para as famílias de baixa renda de Santarém, além de escolher de forma errada as áreas para a implantação dos conjuntos habitacionais, em valas e terrenos arenosos, onde no inverno sofre com enxurradas, com as ruas virando verdadeiros rios e, no verão, com o calor e a poeira.