terça-feira, 30 de junho de 2015

Gestão de Excelência: Vitória do Xingu registra a melhor colocação no Pará e 5ª no ranking nacional

Município de Vitória do Xingu
O município de Vitória do Xingu, sudoeste do Pará, registrou a melhor colocação do Estado e a 5ª no ranking nacional em “gestão de excelência ou conceito A, entre 0,8 e 1 ponto, segundo o Índice Firjan de Gestão Fiscal 2015 (ano de referência 2013), divulgado semana passada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Finjan). É ainda o melhor desempenho entre todas as cidades das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, atrás apenas dos índices de Conceição do Mato Dentro (0,9572), em Minas Gerais; de Alvorada de Minas (0,9169), também em Minas; de Gramado (0,8876), no Rio Grande do Sul; e Balneário Camboriú (0,8805), em Santa Catarina.
Por outro lado, a maioria dos municípios paraenses estão longe de ter boa administração de suas finanças e padecem com problemas como baixo nível de investimentos, pequena arrecadação própria, dívidas roladas de um ano para o outro e elevados gastos com funcionários. Esses entraves fazem com que apenas uma cidade no Estado tenha uma gestão fiscal de “excelência”. Outras quatro prefeituras (2,7%) ainda figuram no grupo de gestões avaliadas como “boas”, mas o quadro predominante no Estado são de administrações em situação fiscal “difícil” ou “crítica”. É o caso de 96,5% dos municípios do Estado.
Prefeito Erivando Amaral, o Vando do PSB
Criado em 2012 para avaliar a administração do dinheiro público nas prefeituras a partir de estatísticas oficiais, o IFGF é composto por cinco indicadores: receita própria, gastos com pessoal, investimentos, custo da dívida pública e liquidez (restos a pagar). A pesquisa avaliou a performance de 5.243 administrações em todo o País e revelou que 84,2% delas estão situação financeira crítica. Apesar da determinação da Lei, os dados do exercício fiscal 2013 de 324 prefeituras não estavam disponíveis ou não eram consistentes (informações que não foram passíveis de análise).

Vereadores cassam prefeito Osvaldo Romanholi de Novo Progresso

cassaçao"O prefeito de Novo Progresso  Osvaldo Romanholi (PR), foi cassado pela Câmara Municipal por 7 votos 2. Romanholi concedeu coletiva e defendeu-se num discurso que durou pouco menos de uma hora. Ele disse
que a CPI criada era fruto de uma trama política orquestrada por uma quadrilha formada por vereadores que queriam tira-lo do cargo".
Os vereadores tiraram o mandato de Romanholi por meio de uma Comissão Processante, que o acusou de irregularidade em contrato – sem a exigência de licitações – firmada com funcionário público que trabalhava no setor de técnico de Informática.
Para a Comissão Processante, Romanholi teria ignorado a lei e contratou o ex-funcionário publico Hélio Poliezel para ser técnico de informática com salário mensal de R$ 6.400,00 (Seis mil e quatrocentos reais) sem licitação, para este caso a lei exige a licitação. Para o denunciante contratar sem licitação o prefeito Osvaldo Romanholi frente a administração pública Municipal procedeu “de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo”.

MP, POLÍCIA CIVIL E MILITAR FAZEM BUSCA APREENSÃO NA PREFEITURA DE BELTERRA


“Agentes do MP, Policia Civil e Militar ocupam prédio da prefeitura. O foco seria apuração sobre possíveis ilegalidades em licitações cometidas pelo executivo de Belterra”.
O Ministério Público de Santarém, em conjunto com a Polícia Civil e militar, cumpriram operação de Busca e Apreensão, a maioria em endereços de Belterra, relacionada à apuração de crimes de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e fraude à licitação, supostamente praticados por servidores da administração municipal. 
A busca foi requerida pela delegacia de polícia civil de Belterra e os mandados deferidos pelo juiz João Ronaldo Correa Mártires.
Nove endereços (seis em Belterra, dois em Alenquer e um Santarém) foram objetos de busca de documentos, mídias, computadores e qualquer outro material vinculado aos processos licitatórios investigados. A operação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Estado.