quarta-feira, 12 de agosto de 2009

No rastro do contêiner

Polícia procura chefe do esquema que teria dado prejuízo a Romário

O delegado Robson Silva, titular da Delegacia de Defraudações (DDEF), enviou ofício à Receita Federal para saber se Jorge Alexandre Tavares Domingues — suspeito de ser o cabeça do esquema de jogo de azar que ficou conhecido como pirâmide ou “contêiner” — participou de algum leilão de mercadorias apreendidas no Porto do Rio.
O ex-jogador Romário também participaria do esquema, que teria gerado um prejuízo de R$ 10 milhões a centenas de investidores após quebrar em meados do ano passado. Pessoas que tiveram prejuízo com a transação contaram que, para atrair novos clientes, os chefes do esquema criaram a figura de um chinês, que traria produtos para o Brasil num contêiner.
O contrabandista fictício precisaria de aporte financeiro para obter a liberação da carga no Porto do Rio, e prometeria ressarcir, com juros, quem se dispusesse a contribuir. O investidor, sem quantia pré-estipulada, receberia 30% do valor inicial num prazo de 30 dias. — Quero saber se esse contêiner apreendido no Porto existiu de fato, já que há informações de que o esquema que seria chefiado por Alexandre teria funcionado durante mais de um ano antes de quebrar — explicou o delegado. A DDEF também está à procura de Alexandre, a fim de intimá-lo a depor no inquérito que investiga o esquema da pirâmide.

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