Máfia do queijo: Santarém vira rota do queijocontrabandeado sem qualidade
Queijo ilegal está sendo vendido nas ruas de Santarém. O queijo é fabricado em fundo de quintal e pode causar danos a saúde"
Por Carlos Cruz- Santarém está servindo de rota de queijo contrabandeado sem qualidade vendido em pizzarias, restaurantes e em pequenos comércios do Município, inclusive em outras cidades do Oeste do Pará. O queijo pode causar doenças graves, visto que é fabricado em fundo de quintal clandestinamente e colocado marca de fabricantes conhecidos, porém, não passa de queijo pirata. Enquanto o queijo que leva a marca Fazendinha, não tem autorização para vender em Santarém, sua licença foi autorizada somente para a cidade de Uruará.
Método para enganar o consumidor: Alguns comércios compram queijo de
qualidade e junto a esses queijos, colocam os queijos piratas. O
consumidor deve ter cuidado para não comprar esse tipo de queijo, é
danoso à saúde.
O queijo é submetido a uma complexa rede de contrabando que envolve
atravessadores (chamados de queijeiros), desvio de rota via água e por
estradas de terra durante as madrugadas, para fugir da fiscalização, já
que as embalagens estão falsificadas, marca de rótulos e esquemas para
“esquentar” o queijo Fazendinha não possui autorização para vender em
Santarém.
Nossa reportagem ficou sabendo, quando recebeu uma denúncia de um
morador da comunidade do Carapanari, que presenciou um carregamento na
praia, de queijo sem marca.
Nosso repórter abordou um rapaz que conduzia e ficou sabendo que o
queijo vem de Placas, Uruará, Manaus e Macapá e está sendo distribuído
nas cidades do Oeste do Pará. Os fiscais da Sefa deveriam fiscalizar
esse tipo de produto e não roupas, que não interferem na saúde. A saúde
está em primeiro lugar.
Os consumidores estão consumindo queijo pirata de péssima qualidade,
sem os devidos cuidados, podendo causar doenças graves já que é
transportado em veículos em condições inadequadas, uma vez que não são
refrigerados, ou seja, sem as condições exigidas pela Vigilância
Sanitária. Um consumidor passou mal ao comer esse queijo, a denúncia foi
feita por uma pessoa que ganhou um queijo como parte do pagamento para
carregar do barco para o veiculo.
São produtos sem nota fiscal e que, além de não cumprir as regras
sanitárias, geram um rombo aos cofres públicos, pois não recolhem
impostos.
Fiscais da Receita Estadual e da Secretaria de Vigilância Sanitária
deveriam fiscalizar as atividades de gêneros alimentícios em pequenos
comércios, pizzarias e restaurantes, para exigir documentação adequada e
comprovar a ilegalidade e efetuar a apreensão desses queijos que não
possuem o Serviço de inspeção. A falsificação é grosseira no rótulo.
Segundo o denunciante, a distribuição do produto está sendo realizada
através de um veículo da marca Hillux, de cor preta.
Um complexo esquema é usado para driblar exigências dos órgãos
responsáveis pela fiscalização. A Vigilância Sanitária deve fiscalizar
algumas pizzarias, restaurantes e pequenos comércios para comprovar a
venda desses produtos, que são consumidos nas pizzas e pratos de
restaurantes.
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