Conforme as investigações, da Delegacia de Polícia Fluvial, unidade vinculada ao Grupamento, um dos presos, Benerval, é acusado de envolvimento nos assaltos a duas balsas e também a um empurrador, em Breves, junto com outros comparsas, que integram dois grupos de “piratas”.
Um
adolescente de 17 anos foi apreendido. Todos foram apresentados na sede
do Grupamento, na Rodovia Artur Bernardes, bairro de Val-de-Cães, em
Belém. Com os presos, a equipe apresentou objetos roubados recuperados
em poder dos acusados, como um televisor de LCD, ainda na caixa; um arma
de fogo e um motor de rabeta. A operação policial foi realizada, de
forma conjunta, com a Marinha do Brasil e IBAMA, e com policiais civis e
militares, de Breves e Gurupá. Os presos são José Ronilson de Jesus
Jesus, de apelido “Macapá”; Joelson Cardoso Dias Nogueira, conhecido por
“Quandu”; Manoel da Silva Malaquias, de apelido “Jesus”; Benerval da
Silva Malaquias; Magno Dutra Nogueira; Juvenil da Silva Malaquias, de
apelido “Roca”; José Nazareno de Jesus Malaquias; Geovani da Silva
Malaquias, de apelido “Louro”; Edivaldo da Gama Pinto, de apelido
“Abelha”, e Benedito Pinto Malaquias, conhecido como “Benão”.
Policiais
civis e militares, do Grupamento Fluvial, da Secretaria de Segurança
Pública do Pará, concluíram, nesta quinta-feira, 31, a operação “Baía
das Bocas”, realizada nos últimos 15 dias, nas regiões de Gurupá, no
Baixo-Amazonas; Rio Pará e Estreito de Breves, no arquipélago do Marajó.
Ao todo, foram presos 10 homens acusados de integrar uma quadrilha de
“piratas” que pratica assaltos contra embarcações na região. Dos presos,
seis são da mesma quadrilha, conhecida como Família Malaquias.
Conforme
as investigações, da Delegacia de Polícia Fluvial, unidade vinculada ao
Grupamento, um dos presos, Benerval, é acusado de envolvimento nos
assaltos a duas balsas e também a um empurrador, em Breves, junto com
outros comparsas, que integram dois grupos de “piratas”. Um deles é o da
família Malaquias, da qual foram presos Benedito e seus filhos. As
prisões resultaram de meses de investigação por policiais civis e
militares em Gurupá.
Os acusados foram presos no último dia
25, durante a operação policial, que contou com 20 policiais civis e
militares integrantes do Grupamento Fluvial, junto com policiais da
Superintendência Regional das Ilhas em Breves, da Delegacia de Gurupá e
do Destacamento do 9º Batalhão da PM, comandados pelos delegados
Dilermando Dantas, titular da Delegacia de Polícia Fluvial; Jarson
Santos, titular da Superintendência, e Marco Antônio Pitman, da
Delegacia de Gurupá.
Conforme os policiais, os integrantes da
quadrilha da família Malaquias agem na região de Gurupá, às margens do
rio Amazonas. “Todos os piratas são moradores do vilarejo Santa Cruz, às
proximidades do rio Itamaraty”, explica Dantas. A equipe fez incursões
em várias casas na região, em busca dos acusados, que tiveram os mandado
de prisão decretados pela Justiça. Os policiais usaram três lanchas do
tipo “voadeiras”, para localizar os acusados, mesmo sob forte chuva. O
delegado explica que a quadrilha é responsável pela maioria dos assaltos
a embarcações que trafegam na região. Segundo ele, as investigações
continuam para prender outros integrantes do bando, todos já
identificados. No último dia 29, outros dois mandados de prisão foram
cumpridos na cidade Gurupá, onde cinco acusados foram presos. FOTO: JOEL LOBATO (ASCOM DA POLÍCIA CIVIL/PA).
Todos
irão responder por assaltos a embarcações, crime conhecido popularmente
como “pirataria”. Em um dos assaltos, detalhou o delegado, um dos
presos - José Nazareno de Jesus Malaquias - baleou o comandante de uma
das balsas que trafegam na região, levando-o à morte. Ele foi indiciado
em inquérito policial por homicídio qualificado e chegou a ser preso.
Atualmente, estava respondendo o processo em liberdade.
José Nazareno responde também por
tentativa de homicídio em outro assalto a embarcação na região. Já o
preso Manoel de Jesus responde a processo criminal por tentativa de
homicídio durante assalto a uma balsa de transporte de madeira na
região. Durante o crime, ele tentou matar um tripulante. "Temos mais
quatro integrantes da quadrilha a serem investigados", assevera.
CRIMES AMBIENTAIS Ainda, durante os 15
dias da operação, o Grupamento Fluvial realizou ações de combate aos
crimes ambientais, principalmente, o transporte irregular de madeira em
tora. Em duas ocasiões, cargas com madeira foram apreendidas. Na
primeira delas, houve a apreensão de um comboio de barcos onde havia
cerca de 300 metros cúbicos de madeira em toras de diversas essências. A
abordagem aconteceu na região dos estreitos de Breves e em Limoeiro do
Ajuru, região do arquipélago do Marajó. Além da madeira, as equipes
efetuaram no local a apreensão de 7 mil litros de óleo diesel e uma arma
de fogo de calibre 20. Duas pessoas foram presas em flagrante por serem
as responsáveis pela carga e pelas armas. Na apreensão seguinte, houve a
apreensão de 1.604 metros cúbicos de madeira em toras, três
empurradores e três balsas, que faziam o transporte ilegal do produto
florestal. Toda a carga está sob guarda do IBAMA em Breves. Os
responsáveis já respondem por crime ambiental e ainda foram multados. FOTO: JOEL LOBATO (ASCOM DA POLÍCIA CIVIL/PA).
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