quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Santarena vítima de acidente denuncia empresa Fantasy

Carolina Tapajós denuncia descaso das autoridades

Carolina Tapajós
Carolina TapajósDuas passageiras do ônibus acidentados em julho de 2012, no Paraná, as santarenas professora Maria Lina Corrêa e sua filha Carolina Tapajós Corrêa, que ficaram em pior situação e ainda têm sequelas da tragédia, até hoje não foram indenizadas pelos proprietários da empresa Fantasy Turismo, que organizou a excursão para o congresso de tecnologias no Paraná, alegando atraso da seguradora.
Carol, como é conhecida, mostra o seu desabafo, com uma mensagem em sua página do facebook:
“Gente, a mais ou menos dois meses eu escrevi um texto no facebook falando da irresponsabilidade e do descaso da empresa Fantasy Turismo, comigo e com as outras vítimas do acidente que ocorreu no dia 16 de julho de 2012, no Paraná. Eu retorno para dizer que já estamos a mais de seis meses do acidente, e que mesmo assim a empresa continua a nos tratar como se não tivessem nenhuma responsabilidade pelo que aconteceu. Eu quero deixar bem claro que sai de Belém no dia 14 de julho de 2012 perfeitamente bem, eu, minha mãe e as outras 50 pessoas entramos naquele ônibus saudáveis! Então, é mais do que fato que a empresa tem sim responsabilidade conosco”, disse a jovem.
Eu não estou aqui especulando e nem defendendo idéias, eu estou contado fatos! Minha mãe e minha irmã foram até o local de acidente e viram a procedência dos motoristas que passam naquele local, é perfeitamente audível o som do freio dos caminhões naquela região, eles passam freando com cuidado em todo o trajeto. E volto a dizer que aquela estrada não é lugar para ônibus, durante uma hora em que as duas estiveram no local nenhum ônibus passou! Aquela é uma estrada para caminhoneiros experientes. Antes que alguém diga que a culpa é do governo que não construí estradas boas, eu logo relato também que a estrada é perfeita, não se vê buracos ou qualquer deformação que poderia atrapalhar o motorista”, declarou a estudante. 
Quero dizer que com base no laudo pericial que o ônibus estava a 91 km/h em uma pista de no máximo 60 km/h, isso é a mais pura prova da negligência e do despreparo do motorista que deveria ter vergonha de encher a boca pra falar que tem mais de 25 anos de profissão diante de uma situação infantil e infeliz como essa”, diz Carolina Tapajós.
Por: Carlos Cruz

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