Foto: Daniele Gambôa/TV TapajósJulgamento que tinha previsão para ter sentença somente na sexta foi abreviado com dispensa de parte das testemunhas.
O assassino confesso Mauro Barrozo, autor da chacina que vitimou três membros de uma mesma família na comunidade de Paca, em maio de 2019, em Belterra, oeste do Pará, foi condenado pelo júri popular nesta quinta-feira (27) a teve sua pena fixada em 55 anos de prisão em regime fechado.O encerramento do júri que estava previsto para ocorrer somente na sexta-feira (28), por conta do número de testemunhas [14], ocorreu no fim da tarde de hoje. Do total de testemunhas, apenas 10 compareceram, e destas, seis foram dispensadas. Apenas quatro foram ouvidas pela Justiça. A primeira delas, foi a vítima de tentativa de homicídio Luís Jorge Boschetto.
Na sessão do júri, Luís Jorge contou que após seu tio Pedro Boschetto, de 63 anos, ser assassinado com tiro de espingarda no peito por Mauro Barrozo, o assassino partiu pra cima dele com um facão. os dois travaram luta corporal e mesmo ferido, Jorge Luís conseguiu fugir.
A ex-mulher de Mauro, Josiane tavares Prestes também foi ouvida. Ela contou que durante o tempo em que foi casada com Mauro ele se mostrou violento, chegando a agredi-la algumas vezes, e confirmou que ele fazia uso de drogas, inclusive com os filhos. E por fim, disse que o filho Manoel Barrozo, de apenas 10 anos, que foi encontrado morto no mesmo dia da chacina de Paca, foi vítima de um tiro acidental dado pelo irmão mais velho, um adolescente hoje com 14 anos.
Mauro Barrozo se manteve em silêncio quando foi dada a ele a oportunidade de falar. Ele foi condenado pelas mortes de Pedro Boschetto, de 63 anos, Raimundo Silva de Paula, 43 anos, e Douglas Boschetto de Paula, 12 anos,.
De acordo com o juiz titular da 3ª Vara Criminal, privativa do Tribunal do Júri, Gabriel Veloso, em relação ao crime de tentativa homicídio contra Jorge Luís houve a desclassificação para lesão corporal (natureza leve) e por isso, foi determinada a remessa ao Juizado Especial Criminal.
Mauro Barrozo está preso desde o dia 6 de junho. Ele foi capturado pelas polícias Civil e Militar, após 11 dias de buscas nas matas do município de Belterra.
O assassino confesso foi preso após descer de um ônibus na BR-163, à altura do bairro Matinha, zona urbana de Santarém. Ele estava acompanhado pela mãe e por seu filho Daniel. Os três caminhavam às margens da rodovia quando foram localizados por uma viatura do Grupamento Tático Operacional (GTO), depois de o motorista do ônibus avisar a polícia que ele havia pego a condução no quilômetro 72 e descido no bairro Matinha.
fonte: G1 SANTARÉM
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