O domingo deste 3 de outubro amanheceu mais triste para os amantes da música, isso porque o renomado artista paraense, compositor e violonista Sebastião Tapajós, de 79 anos, faleceu em decorrência de um infarto no sábado (2), em Santarém, no oeste do Pará.
O corpo do músico será velado durante todo o domingo na Casa de Cultura, no bairro Santa Clara, onde familiares, amigos e fãs compareceram para prestar as últimas homenagens.
Sebastião Tapajós, grande nome da música paraense — Foto: PMS/Divulgação
Segundo familiares, Sebastião passou por um procedimento cirúrgico na quinta-feira (30) em um hospital particular, estava bem e chegou a receber visitas na sexta (1º). Já no sábado, teve alta e no momento de sair do hospital, passou mal. A equipe médica realizou os procedimentos de reanimação, sem sucesso. O artista era cardíaco e havia passado, anteriormente, por cirurgia no coração.
Por meio das redes sociais o governador Helder Barbalho anunciou o decreto de luto oficial por três dias pela morte do violonista. Em Santarém, o prefeito Nélio Aguiar, também decretou lutou oficial de três dias em virtude do falecimento de Sebastião Tapajós.
Carreira conhecida internacionalmente
Nascido em um barco nas águas do rio Amazonas, entre os municípios de Alenquer e Santarém, municípios do oeste paraense, Sebastião Pena Marcião iniciou sua trajetória com o violão ainda criança em Santarém. Já adulto, consolidou a carreira no Brasil e alcançou fama na Europa, se apresentando com nomes consagrados da música nacional e internacional.
Grande parte do legado artístico de Sebastião Tapajós está detalhado na obra "Sebastião Tapajós, 50 anos de vida artística", do escritor Cristovam Sena, livro publicado em 2013.
Em 2017, o artista teve a música "Rei Solano" do disco "Aos da guitarrada" incluída na novela de horário nobre "A força do querer", da Rede Globo.
Personalidades lamentam a morte do artista.
“Perdemos um ser humano formidável, que nos deu exemplo de vida, que não era notado apenas pela virtude dele com o violão, mas principalmente pela virtude de ser autêntico. Não conheço ninguém que não gostasse do Sebastião. Conheço ele há pelo menos 40 anos e ele sempre foi uma figura gentil e humilde, nunca foi vaidoso, nem negou suas origens, nunca disse ‘não’ a quem o procurou e sempre que podia ajudava as pessoas. Ele era um gênio, merece todas as honras”, disse o secretário municipal de Cultura, Luís Alberto Figueira.
Blog do XAROPE via G1 Santarém
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