As investigações apontam que parte dessas mortes tem ligação direta com a disputa pelo tráfico de drogas na cidade. |
Pelo menos 5 homicídios foram registradas nos últimos 15 dias em Santarém.
A Polícia Civil continua investigando os homicídios registrados nos últimos 15 dias em Santarém, no oeste do Pará. As investigações apontam que parte dessas mortes tem ligação direta com a disputa pelo tráfico de drogas na cidade.
De acordo com o diretor da 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil, delegado Germano do Vale, inquéritos foram instaurados e estão sob o comando da Divisão de Homicídios com o apoio de outras especializadas que estão trabalhando para elucidar os casos o mais rápido possível.
Germano do Vale informou que a maioria das vítimas possuía alguma relação com condutas criminosas, como roubo, furto, tráfico de drogas, com exceção de um motorista de aplicativo que foi morto, mas que não há comprovação do envolvimento dele com práticas criminosas.
“É prematuro agora dizer o real envolvimento dele, mas estão sendo feitas diligências. Estamos colhendo informações, sendo auxiliados por denuncias anônimas, todo esse material está sendo repasso à Divisão de Homicídios. Estamos trabalhando para dar essa resposta à população”, contou o delegado Germano do Vale.
Ainda segundo o delegado, não havia registros de crimes violentos há quase 2 meses.
Relembre os casos
26 de dezembro – Marcos Paulo Brito da Fonseca foi morto a tiros no bairro Nova República. Ele foi atraído ao local do crime por uma ligação telefônica;
2 de janeiro - Matheus Perdigão foi morto a tiros na grande Área do Santarenzinho após ser abordado por criminosos que estavam em um veículo;
4 de janeiro – Populares encontraram Aleksandr Guimarães Sales (conhecido como Pânico), de 20 anos morto com as mãos amarradas e sinais de tortura. Ele estava com o rosto desfigurado e só pôde ser reconhecido pela tatuagem e sandália;
8 de janeiro - Rodrigo Santos Paiva foi encontrado morto à tiros no bairro Santo André. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos;
9 de janeiro - Neto Sousa era motorista de transporte por aplicativo e foi morto à tiros na ocupação do Juá. A vítima ainda tentou desviar, entrar em terrenos, mas não conseguiu fugir dos disparos.
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