Casada, de 36 anos, Adriana Queiroz de Carvalho deixou órfãos 2 filhos menores de idade – Gabriel e Thomaz. O acidente que a matou aconteceu em dezembro do ano passado, próximo à comunidade São Braz.
Ela estava no acostamento da PA-457 (Everaldo Martins), que liga Santarém ao distrito de Alter do Chão, quando foi atingida pelo veículo dirigido pelo médico. Morreu na hora. André Aguiar, em alta velocidade, não parou o carro para socorrê-la, seguindo em direção a Santarém.
A proposta de pensão e indenização foi entregue ao Ministério Público do Pará (MPPA) há menos de 1 mês. É assinada pelo advogado José Maria Lima.
“Considerando que o Ministério Público tem interesse de agir em razão da existência de menores, comunicamos a intenção de nosso cliente de pagar a pensão no valor correspondente aos valores fixados pela justiça, qual seja 2/3 do salário mínimo, bem como a indenização por danos morais no valor de R$ 50.000,00”, propôs o advogado.
Para a defesa, o acidente que ocasionou a morte de Adriana Carvalho, ocorreu, sobretudo, pelo “dia chuvoso e com péssimas condições de dirigibilidade” na PA-457. Teria sido “uma infelicidade do destino”.
“O mesmo [André Aguiar] sequer sentiu o acidente”, pois só depois teve “informações de que um carro havia atropelado uma pessoa na estrada de Alter do Chão”, pontou José Maria Lima.
Mais prazo
O inquérito sobre o caso ainda não foi concluído. O delegado Jair de Assunção Castro, à frente das investigações, pediu à Justiça mais prazo concluí-lo, devido a necessidade de “cumprimento de diligências”.
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