Onde estavas tu, quando Eu lançava os fundamentos da Terra?
Verso para memorizar: “Onde estavas tu, quando Eu lançava os fundamentos da Terra? Dize-me, se tens entendimento” (Jó 38:4).
De
onde vem a sabedoria? E de onde vem o conhecimento? Vem de duas fontes:
da Bíblia e da natureza. A rigor, vem de uma única fonte, de DEUS, que
criou a natureza e que inspirou a Bíblia.
Salomão
se tornou sábio observando a natureza. Chegou a ser o mais sábio de
todos, em todos os tempos. Adão aprendeu da mesma maneira, e muito
rapidamente, ou seja, num só dia, na sexta-feira, último dia de trabalho
do Criador.
A
ciência moderna domina muito conhecimento. Aprendeu da natureza,
observando e pesquisando. Por exemplo, Newton descobriu a força
gravitacional observando, por acaso, o fruto cair da árvore. Ele
perguntou por que não caiu em outra direção. Daí percebeu que tudo cai
em direção ao solo. Estava iniciando o entendimento sobre uma das forças
que DEUS estabeleceu para que o Universo funcionasse perfeitamente.
A
pergunta que DEUS fez a Jó é bem significativa. Onde ele estava quando o
Criador lançou os fundamentos da Terra? O que Ele quis dizer com
“fundamentos” da Terra? Não estava Se referindo à semana da criação,
pois nessa altura do processo criativo a Terra já existia, vazia e sem
forma. Ele Se referia à criação do Universo, sabe-se lá quando foi isso.
Em Gênesis 1:1 diz assim: “No princípio criou DEUS os céus e a Terra”.
Ele perguntou a Jó onde estava nesse princípio. Aliás, esse princípio é
mal interpretado pela ciência moderna, substituindo-o pelo Big Bang. A
pergunta continua muito válida para muitos dos cientistas modernos, tipo
assim: onde estavam eles, quando o Criador gerou tudo, do nada? Ele
poderia fazer outra pergunta bem perturbadora: Para que serve a teoria
do Big Bang, se ela exclui a inteligência para dar origem a toda
complexidade do Universo, incluindo a vida?
Todos
nós, Adão e Eva, Jó, os cientistas atuais, só podem existir porque nos
primórdios do Universo DEUS já existia e exercia Seu poder para dar
origem a todas as coisas. Não é possível ser fruto do acaso, nem uma
bola primordial teria existido toda eternidade anterior esperando
explodir para, após o caos da explosão, tudo, sem a força da
inteligência, se organizasse, e nesse estado, se originasse a vida.
A
pergunta final é: Onde está a cabeça dos homens e mulheres que creem na
explosão como origem da ordem e do desenvolvimento? Nem os seres
humanos, hoje, tão inteligentes que são, respeitam a natureza,
destruindo-a. Pois, sem inteligência, haveria condições para evoluir a
vida do simples para o complexo? Pois, onde estavas tu? Ou, onde
estávamos nós?
Primeiro dia: Do meio da tempestade
Houve
um período inicial de silêncio de sete dias. Depois disso, houve um
debate em que quatro homens tentavam convencer Jó de que era culpado de
algum grave pecado e por isso estava sendo castigado. O mais durão foi
Eliú, o último a falar.
Jó
estava sempre se defendendo e, apesar da evidência de ser um poderoso
castigo, nunca culpou a DEUS e nem disse que não confiava mais nEle.
Como DEUS disse no início, ele manteve-se íntegro, ou, em outras
palavras, como antes, nos tempos de bonança, teve a mesma disposição
favorável a DEUS durante seu sofrimento. Defendia-se, pois sabia que não
era culpado, também tinha certeza de estar sendo castigado por DEUS,
mas não se queixava de DEUS a ponto de perder a fé.
Depois
do diálogo entre os três amigos de Jó com ele, Jó falou pela última
vez, e se calou. Então veio o longo discurso de Eliú, também acusando o
coitado do homem, que era íntegro a DEUS. Quando Eliú terminou seu
pronunciamento, DEUS começa a falar. Ele fala do meio de um redemoinho,
ou, do meio de uma tempestade de vento, ciclone, tufão, furacão, que
pode chegar a 200 km por hora. Um tornado pode chegar a 500 km por hora,
ele é extremamente destruidor, embora atinja uma largura estreita.
Aqueles nomes referem-se a fenômeno de movimentação de ventos em
espiral, mas em situações diferentes. Se tiver curiosidade sobre esse
assunto, clique aqui e aqui. São fenômenos diferentes. É um fenômeno
extremamente destruidor, podendo arrancar árvores com raiz e tudo,
elevar animais no ar, inclusive grandes, como uma vaca, derrubar
caminhões de grande porte. Muitas construções não resistem ao poder de
um tornado. E DEUS Se manifestou numa situação assim. Isso representava
a natureza do poder de DEUS, que está acima do que é capaz o ser
humano. Ele mesmo gerou aquele redemoinho e o controlava e dele falava.
Em primeiro lugar, era ali que estava o poder e o conhecimento. Ali
estava DEUS. E Ele Se referiu à origem do Universo, como vindo pelo Seu
poder, agora, decidido a falar com Jó. Quando DEUS entrou em cena, cinco
seres não tinham mais argumentos contra Jó. Esse homem havia calado
esses cinco: os três primeiros amigos, Eliú e satanás. Esse último não
falou nada nos debates com Jó, mas falou com DEUS, e agora era mais um,
calado e perplexo diante da integridade de Jó. Estava, portanto, na hora
de terminar com o suplício, que Jó, sem saber, havia vencido.
Um
aspecto bem interessante é que DEUS dirigiu-Se a Jó, não aos outros
quatro presentes, nem a satanás. Ele simplesmente desprezou aqueles
faladores de bobagens sobre Sua natureza e sobre Seu filho que
classificou, perante satanás, como íntegro.
Aqui
cai por terra toda reclamação sobre como DEUS tratou Jó lá no início da
história. Ficou evidente pela atitude do Ser infinitamente inteligente e
poderoso que, desprezando os quatro, que condenavam Jó sem conhecimento
de causa, o Senhor DEUS em todo tempo, certamente sofria por Jó. Ali,
afinal, estava um ser humano, absolutamente fiel a DEUS, que jogou por
terra toda falsa argumentação de satanás. Ali estava um herói de DEUS,
um guerreiro que se machucou bastante em sua luta, mas que foi vencedor.
Ali estava um homem que logo mais DEUS solicitaria para que orasse por
aqueles amigos que o condenavam.
Segunda: A pergunta de DEUS
“Quem
é esse que obscurece o conselho divino com palavras sem conhecimento?”
Essa foi a fulminante e assustadora pergunta que DEUS fez a Jó. Pois, se
prestarmos atenção ao livro de Jó, imagine-se então, que pergunta DEUS
faria aos amigos de Jó, que distorceram o conhecimento sobre DEUS em
diversas ocasiões, aplicando mal a Jó o modo de DEUS agir?
Jó
pleiteia uma audiência perante o Todo-Poderoso. Ele quer defender o seu
direito de viver uma vida boa. Ele sabia que, se Deus o ouvisse,
certamente esse desvio de justiça divina seria corrigido.
DEUS
responde a Jó de modo avassalador. Ele põe Jó no seu lugar. Quem era
ele para “saber” algo sobre o Criador do Universo? DEUS inicia Seu
pronunciamento perguntando: “Quem é esse que obscurece o Meu conselho
sem conhecimento?” E Jó responde: “Certo é que falei de coisas que eu
não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber”. E diz
mais: “Meus ouvidos já tinham ouvido a Teu respeito, mas agora os meus
olhos Te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e
na cinza” (Jó 42.1-3). Jó, anteriormente, imaginava ver DEUS com seus
olhos após a ressurreição, mas, estava vendo DEUS, antes de morrer. Seu
sonho ocorreu bem mais cedo do que poderia imaginar. O que Jó “sabia”
não era conhecimento à altura do Criador dos céus e da terra. Ele, como
seus amigos, influenciados pelos rudimentos culturais, mediam o caráter
de DEUS com saberes sem fundamento e em grande parte equivocados. O que
sabemos é limitado e, em grande parte, equivocado.
Jó
foi preciso em sua resposta a DEUS. Disse que O conhecia só de ouvir
falar, e agora estava vendo a DEUS e ouvindo diretamente as Suas
palavras. Então passou a conhecer melhor a DEUS. Aprendemos aqui que o
que vemos é mais preciso do que aquilo que ouvimos de outros. Lógico,
pois ver é conhecer pessoalmente, e ouvir é obter conhecimento que outro
viu, ou que também ouviu.
Para
considerar que o conhecimento vai além do que vemos e ouvimos. Ao menos
deve ir além. Vem do aprendizado com DEUS, de uma experiência de vida
com Ele. Conhecê-Lo é nosso alvo sublime. Paulo disse que “… considero
tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de
Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as
considero como esterco para poder ganhar a Cristo” (Fl 3.8).
Terça: O Senhor como Criador
Quando
DEUS apareceu para falar com Jó, Ele não deveria ter dado as
explicações da realidade dos fatos? Em vez disso, formulou uma grande
quantidade de perguntas para dar a entender a Jó, e a seus amigos que
ouviam tudo, o quanto eles eram faltos de conhecimento e de sabedoria.
Conhecimento é o que sabemos sobre as coisas, e sabedoria é a capacidade
de entender os fatos, dar as explicações.
DEUS
ali não explicou nada. Ele limitou-Se a estabelecer uma espécie de
diferença entre o Seu conhecimento e o deles. Ficou bem comprovado que
eles não conheciam muita coisa, comparados com DEUS.
Diante disso, podemos deduzir hoje que temos mais conhecimento sobre aqueles fatos?
Eles
se aventuraram em explicar as razões do aparente castigo de Jó. Aqui já
havia dois erros: Jó não havia pecado tanto assim e nem aquilo era um
castigo.
Eles tentaram explicar DEUS, como Ele age, mas nisso também, influenciados pela cultura, erraram feio.
Na
tentativa de explicar o que havia acontecido com Jó, faziam afirmações
verdadeiras sobre DEUS, mas fora de contexto, portanto, mal aplicadas, e
isso distorcia os fatos.
Em vez de consolar Jó, pioraram o seu sofrimento. E assim por diante.
O
que DEUS veio fazer ali, entre eles, que não deu nenhuma explicação
sobre a realidade dos fatos? Parece que Ele dizia que, se eles fossem
mais sábios e se tivessem o cuidado de ter conhecimento verdadeiro, se
tivessem prestado atenção às falsidades da cultura da época, teriam
atinado com o que Jó enfrentava. Vamos ver sobre isso.
Jó
não havia pecado tanto assim, isso era fácil de ver, pois não havia
nenhuma reclamação por parte do povo em geral, e ninguém ali soube dizer
qual seria o pecado de Jó.
Ele
recebera bênçãos até certo dia, e naquele dia tudo deu errado, perdeu
tudo. Numa segunda oportunidade, ainda ficou doente daquela forma
horrível.
Ora,
não é plausível que o homem tivesse feito algo tão radicalmente mau
para ser castigado assim. Não havia a menor evidência de alguma maldade.
Logo, a história deveria ser outra do que imaginavam, como ser um
castigo. Certamente não atinariam com o diálogo entre DEUS e satanás,
mas ao menos, não ficariam ali acusando o tempo todo sobre algo que,
pensando bem, era ilógico. Buscariam de DEUS mais explicações, para
entender os fatos. Fariam isso todos unidos, em oração. Pois, quando
DEUS apareceu, não lhes deu essa explicação por duas razões: porque eles
nem a havia pedido e porque era necessário ensinar-lhes, primeiro, que
deveriam buscar o bom conhecimento e a superior sabedoria. Mais tarde,
de alguma forma que desconhecemos, DEUS revelou a realidade dos fatos,
tanto é que está tudo escrito no livro de Jó. Se eles tivessem sido mais
coerentes com a sabedoria divina, certamente DEUS teria revelado antes.
Quarta: A sabedoria dos sábios
DEUS
estava dando a entender a Jó o quanto ele sabia pouco sobre o que Ele
havia criado. Hoje sabemos muito mais sobre a criação porque a ciência
se desenvolveu e fez muitas descobertas. Por exemplo, sabemos que
existem galáxias bem curiosas e diferentes (se desejar, pode ver aqui).
Segundo a revista Super Interessante existem aproximadamente 100 bilhões
de galáxias. “Se existem tantas galáxias, imagine o número de estrelas.
“Estima-se que cada galáxia tenha 100 bilhões”, conta o astrônomo
Thyrso Villela, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São
José dos Campos, São Paulo. Portanto, fazendo as contas, 100 bilhões de
galáxias vezes 100 bilhões de estrelas, existem 10 sextilhões de
estrelas, ou 10 seguido de 21 zeros. Essa estimativa só leva em conta o
que os astrônomos chamam de universo visível, ou seja, aquele cuja luz
chega até nós.”
“Ninguém
sabe dizer quantas galáxias existem no Universo observável. As
estimativas são feitas com base em modelos estatísticos computacionais,
mas esses números variam de 100 bilhões a 500 bilhões. E cada galáxia é
formada por centenas de bilhões de estrelas. Parece muito, quase
infinito. Não para os astrofísicos. Os cientistas acham essa quantidade
pequena, comparada ao tamanho do Cosmos, de 13,7 bilhões de anos-luz. As
“galáxias perdidas” emitem luz insuficiente para serem detectadas, mas
supertelescópios e observatórios espaciais estão conseguindo,
periodicamente, encontrar novos aglomerados”. Ver mais aqui. “Para cada
estrela existente na Via Láctea, existe no mínimo um planeta. É isso que
afirma a estimativa feita por uma equipe internacional de astrônomos,
em dois diferentes projetos. Após os cálculos, chegaram ao número de 1,6
planetas a cada estrela em nossa galáxia. Considerando que a Via Láctea
abriga cerca de 100 bilhões de estrelas, seriam 160 bilhões de planetas
dividindo este espaço com a Terra”
(http://hypescience.com/ha-160-bilhoes-de-planetas-na-nossa-galaxia/).
São
grandes os números. Mas esses são apenas números estimados por algo que
se pode ver. Acredita-se que o Universo seja infinitamente grande, e se
for assim, esses números, aparentemente gigantescos, são como nada
comparados ao infinito. E se o Universo de fato for de tamanho
ilimitado, então, é impossível que se tenha originado de alguma
explosão, pois explosões jamais se poderiam tornar infinitamente
grandes, ou seja, sem limites de fronteira. Mas um Ser capaz de criar,
infinitamente poderoso, esse pode fazer isso. Já é algo que escapa de
nossa compreensão racional. Se DEUS viesse hoje, num redemoinho, falar
conosco, Ele poderia fazer as mesmas perguntas que fez a Jó. Mesmo
sabendo bem mais que Jó sabia, esse saber seria como quase nada
comparado ao que de fato existe vindo de DEUS. Acredito que Ele nos
faria perguntas bem mais complexas que fez a eles, e nos deixaria mudos,
somente admirados diante da grandiosidade do que Ele fez, e diante da
grandiosidade do próprio DEUS.
“Quando
Adão saiu das mãos do Criador, trazia ele em sua natureza física,
intelectual e espiritual, a semelhança de seu Criador. “E criou Deus o
homem à Sua imagem” (Gên. 1:27), e era Seu intento que quanto mais o
homem vivesse tanto mais plenamente revelasse esta imagem, refletindo
mais completamente a glória do Criador. Todas as suas faculdades eram
passíveis de desenvolvimento; sua capacidade e vigor deveriam aumentar
continuamente. Vasto era o alvo oferecido a seu exercício, e glorioso o
campo aberto à sua pesquisa. Os mistérios do universo visível – as
“maravilhas dAquele que é perfeito nos conhecimentos” (Jó 37:16)
convidavam o homem ao estudo. Aquela comunhão com Seu criador, face a
face e toda íntima, era o seu alto privilégio. Houvesse ele permanecido
fiel a Deus, e tudo isto teria sido seu para sempre. Através dos séculos
infindáveis, teria ele continuado a obter novos tesouros de
conhecimentos, a descobrir novas fontes de felicidade e a alcançar
concepções cada vez mais claras da sabedoria, do poder e do amor de
Deus. Mais e mais amplamente teria ele cumprido o objetivo de sua
criação, mais e mais teria ele refletido a glória do Criador” (Educação,
15).
Quinta: Arrependendo-se no pó e na cinza
Certa
vez, quando ainda fazia a graduação em Administração, numa aula de
cálculo, um aluno fez uma pergunta desafiante ao professor, como se este
não soubesse responder. O professor se ofendeu, mas deu uma resposta
inesperada ao aluno. Resolveu fazer uma demonstração matemática tão
complexa que ninguém ali entendeu alguma coisa. Levou mais de meia hora
naquela demonstração. A certa altura, o tal aluno disse estar
arrependido de ter feito a pergunta, pois até os colegas o estavam
hostilizando, vendo a demonstração de conhecimento por parte do
professor.
Isso
também aconteceu comigo como professor. Foi numa turma de Engenharia
Mecânica. Havia um aluno, executivo de uma grande fábrica, que era muito
exigente. Numa certa aula, quando no início ainda fazia uma
recapitulação, esse aluno se sentiu contrariado, ouvindo outra vez o que
já sabia, e demonstrou seu sentimento sentando de lado. Percebendo,
continuei a aula normalmente, até a certa altura colocar três perguntas
bem complexas, para eles fazerem em grupos, e entregarem para correção.
Esse aluno percebeu a situação e veio depois dar os parabéns pelas
perguntas bem elaboradas, que achou difícil responder, e que não levasse
em conta se as respostas não estivessem à altura.
Algo
assim, mas em dimensão infinitamente maior, aconteceu entre DEUS e Jó.
DEUS fez Jó entender o quanto era enorme a distância entre a
inteligência do Criador, Seu poder, e a capacidade de Jó. Jó entendeu
perfeitamente e se humilhou até ao pó da terra. Seus amigos observavam e
certamente estavam envergonhados com o que disseram. Eles simplesmente
foram desprezados por DEUS, como que nem mesmo sendo dignos de alguma
palavra. Afinal, condenaram o fiel servo Jó, quando esse não era o caso.
No
julgamento final, vai ser assim. O caso de Jó foi uma miniatura desse
julgamento. Diante da santidade de DEUS, no caso, de JESUS, todas as
pessoas se sentirão como passíveis de condenação. E aquelas pessoas que
não se arrependeram, incluindo satanás e seus anjos, admitirão a
equidade do julgamento de DEUS, e também admitirão sua pecaminosidade,
como sendo merecedores da condenação.
Esse
estudo de hoje nos dá uma dimensão da fidelidade de Jó. Atente-se para o
seguinte: Jó entendia pouco sobre DEUS, conhecia-O menos que imaginava.
Cometeu erros em seus pensamentos e palavras. Portanto, estava, nesse
sentido, fragilizado. Mesmo assim, manteve-se fiel a DEUS, durante sua
grave provação. Satanás deve ter ficado estupefato com a atitude do
pouco informado Jó. Os seus amigos, também de pouco conhecimento,
erraram feio, mas Jó, num ponto ficou firme como uma rocha: manteve a
integridade com relação a seu DEUS. Nisso é nosso grande exemplo.
Resumo e aplicação – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Tema transversal (anterior foco, porém, com o cuidado de fazer uma ligação entre os assuntos diários, sempre que possível)
O
assunto dessa semana gira em torno do conhecimento e sabedoria de DEUS
em confronto com o conhecimento e a sabedoria do ser humano. Há uma
distância infinita entre os dois. Por essa razão, é frequente que não
entendamos os critérios das ações de DEUS, como no caso de Jó, para
eles, ou no caso da queda das Torres Gêmeas, nos Estados Unidos, onde
muitos inocentes morreram e alguns perguntaram onde estava DEUS naquele
momento. Apenas podemos ter certeza de que DEUS age sempre do modo
correto, pois Ele é amor, e faz tudo por amor. Se hoje não conseguimos
entender muitas das ações de DEUS, um dia entenderemos todas elas.
Enquanto
naqueles tempos de Jó, interpretaram quase tudo errado, hoje, os sábios
desse mundo interpretam tudo errado quanto às nossas origens. Estudando
profundamente a natureza, concluem que ela surgiu como explica o
Evolucionismo. É outra vez, o confronto entre a sabedoria infinita de
DEUS e a limitada capacidade do ser humano, que se acha superior a tudo.
Se houvesse um pouco de cuidado, seria impossível concluir o que a
ciência hoje defende, a geração espontânea da vida há bilhões de anos.
Aplicação
contextual e problematização (aplicações possíveis dos assuntos aos
cristãos na atualidade e identificação dos problemas que enfrentamos e
indicativos de solução)
O
grande problema, por certo não o único, é, como com pouco conhecimento o
homem quer explicar tudo, inclusive, suas origens. Quer explicar até
mesmo sobre as galáxias mais distantes da nossa. Por certo, assim como
foi um fiasco o que disseram os amigos de Jó, e inclusive o próprio Jó,
assim será outro fiasco a teoria do Big Bang e a da Evolução das
Espécies.
Informe profético vinculado com a lição
Nessas
últimas semanas estão preparando a comemoração, em 2017, dos 500 anos
do protesto de Lutero. Mas em vez de buscar a verdade que ali se
iniciou, ou se fortaleceu, estão buscando retornar à Igreja Católica e
se unir outra vez com ela. Essa é uma das importantes profecias que se
cumpre.
Comentário de Ellen G. White
“As
advertências da Palavra de Deus com respeito aos perigos que rodeiam a
igreja cristã pertencem a nós hoje. Como nos dias dos apóstolos os
homens procuravam destruir a fé nas Escrituras pelas tradições e
filosofias, assim hoje, pelos aprazíveis sentimentos da “alta crítica”,
evolução, espiritismo, teosofia e panteísmo, o inimigo da justiça está
procurando levar as almas para caminhos proibidos. Para muitos a Bíblia é
uma lâmpada sem óleo, porque voltaram a mente para canais de crenças
especulativas que produzem má compreensão e confusão. A obra da “alta
crítica”, em dissecar, conjeturar, reconstruir está destruindo a fé na
Bíblia como uma revelação divina. Está roubando a Palavra de Deus em seu
poder de controlar, erguer e inspirar vidas humanas. Pelo espiritismo,
multidões são ensinadas a crer que o desejo é a mais alta lei, que
licenciosidade é liberdade, e que o homem deve prestar contas apenas a
si mesmo” (Atos dos Apóstolos, 474).
Conclusão
“No
estudo das ciências, como geralmente é feito, há perigos igualmente
grandes. A evolução e seus erros conexos são ensinados nas escolas de
todas as categorias, desde o jardim da infância até às escolas
superiores. Assim, o estudo da ciência, que deveria comunicar o
conhecimento de Deus, acha-se tão misturado com as especulações e
teorias humanas que propende para a incredulidade.
“Mesmo
o estudo da Bíblia, como muitas vezes é feito nas escolas, está
despojando o mundo do imprescindível tesouro da Palavra de Deus. A obra
da alta crítica, dissecando, conjeturando, reconstruindo, está
destruindo a fé na Bíblia como uma revelação divina; está despojando a
Palavra de Deus do poder de dirigir, enobrecer e inspirar as vidas
humanas.
“Quando
o jovem sai ao mundo, para encontrar suas seduções ao pecado – a paixão
de ganhar dinheiro, a paixão dos divertimentos e contemporizações, da
ostentação, do luxo, extravagâncias, engano, fraude, roubo e ruína – que
ensinos encontrará ali?” (Educação, 227).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do Blog do Xarope e deixe seus comentários, críticas e sugestões.