O Tribunal Regional Eleitoral do Pará confirmou a cassação os mandatos do prefeito de Muaná, Marcos Paulo Barbosa Pantoja (PSD), conhecido como Birizinho, e do vice-prefeito Gilmar Vale (PSDB), por abuso de poder econômico e captação ilícita de votos nas eleições municipais de 2024.
A decisão, tomada por maioria, também atinge o ex-prefeito do município Éder Magalhães (conhecido como Biri Magalhães), apontado como principal articulador das irregularidades.
Ainda segundo decisão, Birizinho, Gilmar Vale e Éder Magalhães ficam inelegíveis por oito anos.
Ainda cabe recurso da decisão.
A cassação é resultado de uma ação do Ministério Público, que reuniu provas e depoimentos indicando um esquema de compra de votos durante o pleito de 2024.
Um vídeo divulgado em outubro de 2024 mostra Éder Magalhães entregando dinheiro a um casal na comunidade de Ponta Negra, zona rural do município, supostamente em troca de apoio político à candidatura de Birizinho e Gilmar Vale.