quinta-feira, 21 de julho de 2011

Presidente da Câmara de Belterra acusado de fraude

"Irmão Ademar é denunciado por quebra de decoro parlamentar e por improbidade administrativa" 

Vereador Ulisses pede transparência na administração da Câmara
Os vereadores, Ulisses (PMDB), Betão (PMDB), Laura (PMDB), Mico (PMDB) Reginaldo Lobo (PP) e Nilda Paixão (PT) protocolaram  na tarde de sexta-feira, dia 15, um pedido para a realização de uma sessão extraordinária, para que segundo o documento, se apurem as denúncias fornecidas pelo blog Portal Belterra. As denúncias são fortes e se comprovadas,  poderão levar a perda de mandato do Vereador e presidente do Legislativo, Ir. Ademar Sanches, por quebra de decoro parlamentar e ainda improbidade administrativa.
Uma curiosidade é que no documento não consta a assinatura dos dois vereadores do DEM, Malú e Dr. Macedo. O motivo real da omissão em momento tão drástico, ninguém sabe explicar.
Segundo o jornalista Edilson Patrocinio, a denúncia contra a Câmara Municipal é gravíssima e existe um esquema de corrupção que é feito com a conivência do presidente da Câmara, Irmão Ademar Sanches, do PT e uma  empresa  de transporte do Município (D.J. Transporte). Existe uma nota fiscal em que  a empresa cobra R$ 1.500,00 por um serviço que não teria sido realizado. O que chamou a atenção do blog foi que na nota a empresária cobra pelo transporte de vereadores e seus assessores no mês de recesso dos mesmos, sendo que é de conhecimento público que não há assessores de vereadores lotados na Câmara Municipal.
Os vereadores Ulisses  e Mico que são de oposição ao governo do PT, garantiram que não houve a  tal viagem, bem como a vereadora Nilda Paixão que é do PT e primeira secretária da Casa,  alcançada pela reportagem, também garantiu que desconhece esta  viagem e que muito menos foi convidada para visitar essas comunidades. “Munido destes fatos, procuramos o presidente do Legislativo para maior esclarecimento, mas este não foi localizado por sua secretária, então, protocolamos as denúncias na secretária da Câmara Municipal para que seja tomado conhecimento, bem como para que os edis apurem os fatos e esclareçam à sociedade.
Irmão Ademar  pode ser cassado por improbidade e decorro
Até o computador sumiu - Outras denúncias nos foram feitas, inclusive muito mais graves e desta vez envolvendo também o Executivo. Nossa fonte  nos falou da existência de um HD, (computador) que teria sumido da Secretaria de Administração no qual contêm informações sigilosas e comprometedoras, que pode colocar muito “figurão” do alto escalão belterrense em maus lençóis.
Manobra – Para quem acreditava que em política boi não voava e que cabelo de careca não arrepiava, é bom saber que em Belterra aconteceu o inacreditável na última sexta-feira (15), quando a Câmara Municipal recebeu uma denúncia contra ato de suposta corrupção do presidente da Casa, vereador Ademar Sanches. A denúncia ainda chegou a ser protocolada na secretaria da Câmara, assinada pelo denunciante Edilson Patrocínio. O teor da denúncia consistia em uma nota fiscal em nome da Câmara Municipal, de uma empresa de ônibus da cidade que cobrava o valor de 1.500 reais, referentes a aluguel de ônibus para transporte de vereadores e assessores. Sendo que foi constatado que jamais vereadores viajaram para visitar as comunidades da BR-163, todos sabem que os vereadores não possuem nenhum tipo de assessoria pago pela CMB.
Munidos da denúncia, dois terços dos vereadores convocaram sessão extraordinária para o dia 19, terça-feira, para apurar o fato denunciado. A convocação foi assinada pelos vereadores: professor Ulisses (PMDB), Ernesto Domingues- Betão (PMDB), Edmilson Pedroso (PMDB), Reginaldo Lobo (PP), Nilda Paixão (PT) e Laura Mota (PMDB). O agravante é que o presidente do legislativo, vereador Ir. Ademar Sanches, junto com o prefeito Geraldo Pastana, se utilizaram de mais uma manobra, surgindo na sessão extraordinária a Vereadora licenciada Eliselma Macedo (PMDB), que ocupava o cargo de Secretária de Saúde, fazendo com que o vereador Betão (1º suplente) deixasse cadeira. O presidente  acusado, com o apoio dos vereadores Macedo e Malu, ambos do DEM, que apóiam o governo do PT na Câmara, deu como aberta a sessão no horário regimental e após ler a convocação, alegando que a matéria não seria de urgência, encerrou a sessão relâmpago, demonstrando abuso de poder, autoritarismo da forma do PT não dando oportunidade para nenhum Vereador se manifestar.
Mediante toda essa zorra política que aconteceu no Poder legislativo balterrense, não existe outra alternativa, a não ser o caso  ser encaminhado para o Ministério Público Estadual para as providências cabíveis.
Por Carlos Cruz

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