Elizete procurou a Justiça, pois acredita que seu filho esteja vivo
Por Carlos Cruz
A cabeleireira Elizete Socorro de Oliveira Bezerra, natural do
município de Almeirim, mas residente no bairro do Maracanã, em Santarém,
Oeste do Pará, há muitos anos vive um dilema. Ela denuncia com
exclusividade à nossa reportagem, que seu filho recém-nascido no ano de
1984, tenha sido levado de dentro do antigo Sesp, minutos após o parto e
que esteja vivendo um drama de tráfico de pessoas parecido com o da
personagem Aisha, interpretado pela atriz Dani Moreno, na novela “Salve
Jorge”, da Rede Globo.
Elizete Bezerra diz que tinha apenas 17 anos na época em que aconteceu o seqüestro da criança e que suspeita de sua própria irmã e de um religioso (ex-padre), de envolvimento no desaparecimento de seu filho, chamado de “Emanuel. A criança hoje teria 28 anos.
RELATO – Segundo ela, “Emanuel” nasceu no dia 20 de novembro de 1984, no antigo Sesp, em Santarém e, que durante o parto, apenas sua irmã lhe acompanhou, por conta de seus parentes residirem em Almeirim e seu esposo ter ido tentar a sorte nos garimpos do Tapajós, nos arredores de Itaituba.
“Pelo fato de eu ter sido levada às pressas pela minha irmã, para o Hospital de Santarém e do padre ter entrado no quarto, logo após eu ter tido o bebê e da criança ter desaparecido tão rápido, é muito estranho. Eu tenho quase certeza que eles estejam envolvidos no fato”, comenta a cabeleireira.
De acordo com Elizete, na época um Boletim de Ocorrência foi registrado na 16ª Seccional da Polícia Civil de Santarém, para tentar esclarecer o fato. Ela reafirma que quer saber o que realmente aconteceu com seu filho. “Até hoje não tenho provas de que a criança morreu, porque já procurei nos cemitérios de Santarém e minha irmã sempre inventa uma história diferente em relação ao sepultamento da criança”, argumenta.
DESCONFIANÇA: Elizete diz que quando procura sua irmã para dialogar sobre o desaparecimento do bebê, ela sempre muda de assunto. “A minha irmã fala que o caso faz parte do passado e que faz tanto tempo que aconteceu, e que já não existem provas de que ‘Emanuel’ esteja vivo”, conta.
As contradições de sua irmã, segundo Elizete são muitas. “Algumas vezes ela fala que desapareceu. Em outra diz que não sabe o que aconteceu com o menino, mas na hora fica a dúvida”, relata a cabeleireira, argumentando que em uma das conversas que teve com sua irmã, ela falou que a criança tinha sido sepultada em um dos cemitérios centrais de Santarém.
“Só que nunca disse onde estava a cova. Hoje, não sei realmente onde essa criança teria sido enterrada”, questiona.
ÁLIBI: Logo após a criança sumir, segundo Elizete, sua irmã lhe acusou de ter matado o próprio filho. “Ela disse que eu tinha matado o meu filho de fome e de sede. Depois disse que havia comprado o funeral completo do menino, como caixão e terra, coisa que foi desconhecido de toda a família, porque ninguém viu. Depois disse que tinha colocado a criança dentro de uma caixa de sapato e, que a sepultou”, detalha.
Elizete Bezerra diz que na época não tinha comprado roupinhas para o bebê, porque era muito jovem e estava escondendo a gravidez de sua família. “A minha tia ainda levou uma roupinha para colocar na criança, mas quando ela chegou em Santarém, não havia nenhum cadáver. Somente a minha irmã me acompanhou porque o meu esposo trabalhava no garimpo e na época a gente apenas namorava. Agora, procuro providências por parte da Justiça, mas até o momento não tive nenhuma resposta”, ressalta.
FATOS: Elizete conta que depois de dar a luz a “Emanuel” e, logo que o amamentava, recebeu a visita do padre, o qual pediu para batizar o bebê. “Eu não queria, devido ser de outra religião, mas depois de tanta insistência, deixei”, relata a cabeleira, acrescentando que logo após o batizado entrou uma enfermeira na sala dizendo que precisava levar o bebê. Horas depois, Elizete recebeu a notícia de que a criança havia morrido.
“No momento não pude fazer nada, porque entrei em tristeza e desespero. Mas, fiquei na dúvida, porque ao nascer meu filho não apresentou nenhum problema, inclusive o amamentei”, conta.
PROVIDÊNCIAS: Elizete Bezerra falou à nossa reportagem, que não vai descansar até descobrir a verdade sobre o paradeiro de seu filho, que se estiver vivo, hoje está com 28 anos de idade. Apesar do sumiço de seu filho ter acontecido no ano de 1984, merece ser olhado com carinho por nossas autoridades, principalmente pelo Ministério Público. Vale ressaltar que situações como essas acontecem quase que diariamente em várias partes do Brasil, com quadrilhas que se infiltram em hospitais para traficar bebês e que hoje está tendo grande repercussão em vista da novela Salve Jorge, da Rede Globo, denunciar esse esquema ilegal.
Elizete Bezerra diz que tinha apenas 17 anos na época em que aconteceu o seqüestro da criança e que suspeita de sua própria irmã e de um religioso (ex-padre), de envolvimento no desaparecimento de seu filho, chamado de “Emanuel. A criança hoje teria 28 anos.
RELATO – Segundo ela, “Emanuel” nasceu no dia 20 de novembro de 1984, no antigo Sesp, em Santarém e, que durante o parto, apenas sua irmã lhe acompanhou, por conta de seus parentes residirem em Almeirim e seu esposo ter ido tentar a sorte nos garimpos do Tapajós, nos arredores de Itaituba.
“Pelo fato de eu ter sido levada às pressas pela minha irmã, para o Hospital de Santarém e do padre ter entrado no quarto, logo após eu ter tido o bebê e da criança ter desaparecido tão rápido, é muito estranho. Eu tenho quase certeza que eles estejam envolvidos no fato”, comenta a cabeleireira.
De acordo com Elizete, na época um Boletim de Ocorrência foi registrado na 16ª Seccional da Polícia Civil de Santarém, para tentar esclarecer o fato. Ela reafirma que quer saber o que realmente aconteceu com seu filho. “Até hoje não tenho provas de que a criança morreu, porque já procurei nos cemitérios de Santarém e minha irmã sempre inventa uma história diferente em relação ao sepultamento da criança”, argumenta.
DESCONFIANÇA: Elizete diz que quando procura sua irmã para dialogar sobre o desaparecimento do bebê, ela sempre muda de assunto. “A minha irmã fala que o caso faz parte do passado e que faz tanto tempo que aconteceu, e que já não existem provas de que ‘Emanuel’ esteja vivo”, conta.
As contradições de sua irmã, segundo Elizete são muitas. “Algumas vezes ela fala que desapareceu. Em outra diz que não sabe o que aconteceu com o menino, mas na hora fica a dúvida”, relata a cabeleireira, argumentando que em uma das conversas que teve com sua irmã, ela falou que a criança tinha sido sepultada em um dos cemitérios centrais de Santarém.
“Só que nunca disse onde estava a cova. Hoje, não sei realmente onde essa criança teria sido enterrada”, questiona.
ÁLIBI: Logo após a criança sumir, segundo Elizete, sua irmã lhe acusou de ter matado o próprio filho. “Ela disse que eu tinha matado o meu filho de fome e de sede. Depois disse que havia comprado o funeral completo do menino, como caixão e terra, coisa que foi desconhecido de toda a família, porque ninguém viu. Depois disse que tinha colocado a criança dentro de uma caixa de sapato e, que a sepultou”, detalha.
Elizete Bezerra diz que na época não tinha comprado roupinhas para o bebê, porque era muito jovem e estava escondendo a gravidez de sua família. “A minha tia ainda levou uma roupinha para colocar na criança, mas quando ela chegou em Santarém, não havia nenhum cadáver. Somente a minha irmã me acompanhou porque o meu esposo trabalhava no garimpo e na época a gente apenas namorava. Agora, procuro providências por parte da Justiça, mas até o momento não tive nenhuma resposta”, ressalta.
FATOS: Elizete conta que depois de dar a luz a “Emanuel” e, logo que o amamentava, recebeu a visita do padre, o qual pediu para batizar o bebê. “Eu não queria, devido ser de outra religião, mas depois de tanta insistência, deixei”, relata a cabeleira, acrescentando que logo após o batizado entrou uma enfermeira na sala dizendo que precisava levar o bebê. Horas depois, Elizete recebeu a notícia de que a criança havia morrido.
“No momento não pude fazer nada, porque entrei em tristeza e desespero. Mas, fiquei na dúvida, porque ao nascer meu filho não apresentou nenhum problema, inclusive o amamentei”, conta.
PROVIDÊNCIAS: Elizete Bezerra falou à nossa reportagem, que não vai descansar até descobrir a verdade sobre o paradeiro de seu filho, que se estiver vivo, hoje está com 28 anos de idade. Apesar do sumiço de seu filho ter acontecido no ano de 1984, merece ser olhado com carinho por nossas autoridades, principalmente pelo Ministério Público. Vale ressaltar que situações como essas acontecem quase que diariamente em várias partes do Brasil, com quadrilhas que se infiltram em hospitais para traficar bebês e que hoje está tendo grande repercussão em vista da novela Salve Jorge, da Rede Globo, denunciar esse esquema ilegal.
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