"Na frente da cidade, a tranquilidade de um grande rio de pouca
profundidade e cheio de ilhas. Não longe daqui está a Volta Grande do
Xingu". Três fotos e três momentos em Altamira neste dia 7 de maio: o Rio Xingu,
na frente da cidade, dá a impressão de paz e de sossego. Longe daqui, a
70 quilômetros, os donos originários destas águas e terras,
genericamente chamados de índios, não deixam ninguém entrar no canteiro
de Belo Monte.
Um juiz afastou jornalistas e advogados. A cidade abriga
reunião de prefeitos, secretários e outras autoridades. Em outro local,
sindicalistas discutem as implicações ambientais da Amazônia na vida dos
trabalhadores. Os voos chegam lotados. Gente de Brasília chamada pelos
índios em busca de diálogo.
Na Av. Tancredo Neves, coração comercial de Altamira, cada um se vira a
seu modo no trânsito tão caótico quando na maioria das cidades
brasileiras.
No Hotel Amazon Xingu sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores
encontram-se para discutir trabalho e meio ambiente, com a solidariedade
da maior central sindical dos Estados Unidos.
Assim têm sido os dias da Princesa do Xingu, signo do que se passa na Amazônia inteira. A luta do trabalho contra o capital na sua pior forma: a selvageria! A luta de poucos que se preocupam com a sobrevivência natural e humana contra os muitos que se esforçam em destruir as esperanças.
Assim têm sido os dias da Princesa do Xingu, signo do que se passa na Amazônia inteira. A luta do trabalho contra o capital na sua pior forma: a selvageria! A luta de poucos que se preocupam com a sobrevivência natural e humana contra os muitos que se esforçam em destruir as esperanças.
Fotos e texto Fotos: Manuel Dutra
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