Coisas obscura estariam envolvidas nos bastidores de Simão Jatene e a direção da Pró-Saúde |
“Esta semana, um vereador de Atibaia
revelou que existem denuncias contra a empresa também no Hospital e Maternidade
São José, no interior de São Paulo. No Pará, o desgoverno de Jatene e seus
deputados aliados tentam defender na Alepa o que não tem mais conserto”.
O esquema
vicioso em que está envolvida a empresa Pro-Saúde, pode ter seus tentáculos
além dos limites do estado do Pará, onde está sendo investigada minuciosamente
por deputados, e principalmente por servidores que esperam o pior, caso a
empresa administradora de Hospitais Regionais não cumpra seus deveres trabalhistas,
indenizando como deveriam e fazendo com que estas amarguem dias de trevas. A
interrogação maior ficou por conta da sessão especial da última terça-feira,
quando os deputados da base aliada do governo se uniram para defender a empresa
que administra Hospitais Regionais no Pará.
Os parlamentares estaduais comeram
abiu, e calaram diante das acusações de irregularidades que teriam sido
cometidas pela Pró-Saúde, além de onze deputados, o secretário de Estado de Saúde,
Hélio Franco; o diretor operacional da Pró Saúde, Marcelo Bittencourt; e o
coordenador do grupo técnico dos hospitais regionais do Pará, Arthur Lobo
compareceram diante dos deputados, mas se mantiveram no discurso de que vai
muito bem, obrigado, na Saúde Pública do Estado.
Bittencourt mostrou a maior
caricatura de madeira e disse friamente que as denúncias apresentadas não
passam de mentiras e intrigas. Segundo ele, a Pró Saúde presta contas
mensalmente com o Tribunal de Contas do Estado e que a redução de alguns
procedimentos clínicos ocorreu devido a falta de pacientes. È muita cara de
pau! Ele negou ainda que dentro dos cerca de R$ 265 milhões que a OS fatura
anualmente no Estado na administração dos regionais de Santarém, Marabá,
Ananindeua e Altamira, houvesse um repasse de 10% de taxa de administração à
Pró-Saúde, que ostenta a qualidade de não ter fins lucrativos, mas a casa caiu
quando a própria assessoria jurídica da Pró Saúde se contradisse, ao apresentar um documento que
comprova o recebimento de um valor, sem percentual estabelecido, de uma taxa
chamada de “custo corporativo compartilhado”. O que pode ser um suspeito Caixa
Dois.
“Nem a Pró-Saúde e nem o Governo do Estado
responderam a nenhum dos questionamentos sobre irregularidades, inclusive na
execução dos contratos com a administração estadual. Contornaram tudo com o
mesmo discurso de sempre, de que está tudo bem e que o governo Jatene está
fazendo um ótimo trabalho”, reclamou indignado o deputado Persifal Pontes,
(PMDB) com indignação. Com a falta de esclarecimento sobre as denúncias, o
deputado Edmilson Rodrigues (PSOL), insistiu que uma CPI sobre a Pró Saúde tem
que ser instalada de imediato. O certo é que o Ministério Público, junto com uma
empresa de Auditoria tem que analisar o que existe de verdade, se existem falcatruas
ou não no esquema entre a Pró Saúde e o governo de Simão Jatene. Em Atibaia, interior
de São Paulo, o vereador Daniel Martini,
apresentou dois requerimentos aprovados na sessão de quarta-feira, 30 de outubro. O
primeiro pede à Prefeitura cópia integral do processo administrativo n.°
31.803/11, a respeito da gestão do Hospital e Maternidade São José –
Santa Casa de Atibaia – pela Pró-saúde Associação Beneficente de Assistência
Social e Hospitalar (contrato de gestão n° 418/11). O documento foi assinado
também pelos vereadores Paulo Fernando Lara Pereira Araujo (Paulo Jesus), Paulo
Catta Preta, Jorge de Jesus Silva (Jorge do Mercado Davi) e Dr. Ubiratan
Fernandes de Oliveira. O parlamentar municipal quer saber se a Pró-Saúde
realmenre cumpriu com os direitos
trabalhistas e se fez uma boa administração. Caso a resposta seja negativa, o vereador quer saber
os motivos. “favor detalhar as falhas cometidas pela atual gestão”, confirma o
edil. No mesmo sentido, este vereador questiona se a atual gestora descumpriu
alguma cláusula ou dispositivo contratual. “Em caso de eventual descumprimento
de cláusula contratual pela gestora da Santa Casa e da UPA, requeiro que seja
especificado pelo Poder Executivo qual dispositivo contratual foi inadimplido
pela atual gestão”, concluiu o vereador Daniel. Esse segundo requerimento
também recebeu a assinatura dos vereadores Paulo Fernando Lara Pereira Araujo
(Paulo Jesus), Paulo Catta Preta, Jorge de Jesus Silva (Jorge do Mercado Davi)
e Dr. Ubiratan Fernandes de Oliveira. Sem dúvida, mais uma falcatrua
descoberta, que pode colocar a Pro-Saúde em maus lençóis e seus servidores do
Hospital Regional de Santarém, Marabá e Altamira em condições piores do que se
encontram, com uma grande interrogação se vão ou não receber suas indenizações.
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