“Os familiares acusam médicos e enfermeiras por negligencia, a criança teria feito cocô dentro da mãe”.
Os familiares de Andressa Cristielle Caldas Sousa de 26 anos, residente no Município de Itaituba, região Sudoeste do Pará, responsabilizam uma junta médica do Hospital Municipal de Itaituba, comandada por Natália Pena em consequência da negligencia, seguida de um possível erro médico, após parto de uma recém-nascido, que veio a óbito. A história contada por familiares é de revolta e indignação por verem, segundo eles tanta negligencia e descaso por parte dos profissionais que fizeram o atendimento na jovem na noite de sexta para a manhã de sábado, 30 de dezembro de 2017.
As acusações são gravíssimas, e deixa em XEQUE, até mesmo a forma de tratamento que o hospital coloca a disposição das pacientes gravidas que procuram para fazerem seus partos.
O alvo principal das acusações, é uma médica da obstetrícia e enfermeiras que realizaram o atendimento, sem sucesso.
No BO da ocorrência Policial de Itaituba, Andresciele Caldas Sousa, irmã da mãe da vítima, disse a autoridade policial, escrivão Raphael Oliveira Ribeiro que sua irmã deu entrada no hospital Municipal no dia 29/12/2017, por volta das 22:55 minutos com dores e contrações, e que foi recebida pela enfermeira Jaciene Lira da sala de obstetrícia, conforme retrata o boletim de ocorrência registrado na noite deste sábado. (veja o BO).
“A minha sobrinha morreu, por negligencia médica, descaso e falta de respeito com o ser humano.
A médica não se encontrava no hospital, a informação é que ela estaria numa confraternização. Quando apareceu, ainda foi para fazer serviço “porco”, com um monte de mulheres esperando neném para nascer, e ela na sua residência”, disparou uma das tias por telefone, a redação do Blog do Xarope.
Nas acusações, os familiares não têm dúvidas que houve negligência e erro médico. “Ela só não resistiu, porque teria passado da hora de nascer”, declararam.
BO feito por familiares |
Eles garantem que a médica que estava de plantão ou de sobreaviso nem deu as caras para olhar como estava a mãe e nem a criança. Os familiares disseram que a enfermeira ficou só verificando o coração, e chegou a fazer “toc”, e explicou que estava com 4 centímetro dilatado.
Eles acusam também a enfermeira que não teria avisado que o coração da criança estava oscilando. “Isso só vem acontecer, lá pelas 6 horas da manhã, quando as dores da paciente aumentaram, e os batimentos da criança começou a parar”, explicaram.
Foi então, que a enfermeira teria dito que faria a cesariana porque desde quando a jovem chegou o coração do neném está oscilando. “E eu respondi agora que você veio fala isso? Depois que a criança está morrendo? E calada ela ficou”, explicou a irmã e tia da criança.
E quando foram fazer o parto a neném já tinha cágado dentro da mãe, mesmo assim ela nasceu, deu o primeiro choro e depois teve uma parada cardíaca, porque engoliu cocô, “secreção” procedimento que teria sido dito pela enfermeira.
Os familiares disseram que o rosto da criança estava muito machucado.
A mãe da criança disse que a criança teria se engasgado.
A mãe da criança disse que a criança teria se engasgado.
Não estamos culpando o secretário, nem prefeito, mas eles têm por obrigação de nos dá uma explicação, ou pelo menos tomar providências, e demitir essa profissional, que só pensa nela, e no dinheiro que ela receber, que aliás, é muito.
Os familiares também acusam a médica que depois da morte da criança, sequer deu explicações do que poderia ter acontecido. “Ela não atendeu a gente, desapareceu, e a gente ficou sem saber o motivo da morte dessa criança que era o primeiro filho do casal”, explicou.
Uma das tias tentou falar com o prefeito Valmir Clímaco pelo PV de WhatsApp, porém, ele teria lido e ficado em silêncio. “Sei que não vão trazer minha sobrinha de voltar”, disse.
Nota do Hospital |
Mais quero alerta a população e até mesmo o prefeito para colocar gente competente e que queira realmente trabalhar e ame a profissão, quer seja de médico ou enfermeira.
Até o momento nenhum tipo de ajuda psicológica foi oferecido pela administração Municipal.
Até o momento nenhum tipo de ajuda psicológica foi oferecido pela administração Municipal.
Secretário fala sobre o assunto: O secretário de Saúde Iamax Prado disse ao Blog do Xarope que já pediu os exames ao IML, e que está aguardando o resultado.
“Não estou para defender equipe, e sim pelo certo.
Também sou pai, sou humano, mas não podemos tirar conclusão precipitada. Estamos com o prontuário médico, procedimentos foram feitos todos legais para o nascimento da criança.
Também sou pai, sou humano, mas não podemos tirar conclusão precipitada. Estamos com o prontuário médico, procedimentos foram feitos todos legais para o nascimento da criança.
Levando em consideração que a criança nasceu, foi uma cesariana, depois foi para auxilio natal, infelizmente deu uma parada cardíaca” , explicou. Prado disse ainda que duas medicas atenderam (Valéria e Thaiane), tentaram reverter, infelizmente a criança não resistiu.
Sobre a ausência da médica no Hospital, o secretário garante que não procede as acusações.
O secretário afirmou que não sabia o motivo da parada cardíaca, e que quem vai dá esse diagnóstico é o IML.
A médica da obstetrícia trabalha de sobreaviso, precisou ela chega lá, finalizou.
A direção do Hospital Municipal enviou uma nota explicando o caso:
Em nota, a direção afirma como a paciente chegou no Hospital, e que teria sido feito todos os procedimentos necessários, e que a gestantes passou por 7 avaliações pela equipe da obstetrícia, todas na anormalidade, entre as 23 horas a 4 horas da manhã.
Diz que a médica de sobreaviso foi acionada as 5:40, que logo solicitou que a paciente fosse preparada para a Cesária, por apresentar descompasso no ritmo cardíaco, fazendo desconfiar de cardiopatia congênita. Depois de entrar no centro cirúrgico, o recém-nascido foi retirado da cavidade uterina, com choro fortes e bons reflexos, diz a nota.
Após 10 minutos evoluiu com nova arritmia similar a que apresentava em vida intrauterina, porém agora fora do útero. Foi então que o recém-nascido foi encaminhado ao (UCI) Unidade de Cuidados Intermediários.
A explicação afirma ainda que a paciente foi assistida por dois médicos (Plantonista e Pediatra), porém, não houve êxito na manobra de reanimação, evoluindo a óbito por Anóxia Neonatal provavelmente por cardiopatia congênita grave.
No final da Nota, o hospital se solidariza com a família e se coloca a disposição para qualquer esclarecimento.
Reincidência de casos: O Blog do Xarope apurou que Nathália Pena é a chefe da obstetrícia já a mais de 2 anos, como única profissional especialista em Ginecologia Obstétrica.
Reincidência de casos: O Blog do Xarope apurou que Nathália Pena é a chefe da obstetrícia já a mais de 2 anos, como única profissional especialista em Ginecologia Obstétrica.
Um outro caso parecido aconteceu no dia 12 de março de 2017, quando uma mulher grávida deu entrada no Hospital para um parto prematuro.
Caso Bruninho também repercutiu muito em Itaituba |
Uma gestação com 7 meses. A gestante também foi obrigada a fazer parto cesariana, na época a criança veio a óbito.
Natalia Pena justificou que aquela situação era complexa, e que foi feito um procedimento legal para salvar a mãe e a criança. Tentamos localizar a médica e a enfermeira acusadas, porém nenhuma delas atenderam as nossas ligações.
Para outros esclarecimentos, nosso contato é (93)991202230
Texto Iromar Cardoso
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