Quarta fase da 'luz na infância' apura crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes na internet.
A polícia civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (28) a 4ª fase da operação luz na infância, que apura crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet. Em Altamira, até o momento, foi efetuada uma prisão, além da apreensão de objetos. Os policiais estão na escola Instituto Maria de Mattias, rastreando computadores da sala de informática. Segundo eles, estão acessando pornografia infantil através da rede da escola.
São investigados crimes de armazenamento, compartilhamento e produção de pornografia infantil. Até 8h45, 62 pessoas haviam sido presas em todo o país.
Operação luz
Policiais civis saíram às ruas para cumprir 266 mandados de busca e apreensão nos 26 estados e no distrito federal. Apesar de não haver mandados de prisão, há prisões em flagrante de suspeitos de armazenamento e compartilhamento de material encontrados nas casas onde há buscas.
A operação envolve 133 cidades e é coordenada pela secretaria de operações integradas do ministério da justiça e segurança pública. Mais de 1.500 policiais participaram das buscas.
As penas para os crimes investigados variam entre 1 e 8 anos de prisão. Quem armazena material de pornografia infantil tem pena de 1 a 4 anos de prisão. Para quem compartilha, a pena é de 3 a 6 anos de prisão. A punição aumenta para 4 a 8 anos de prisão para quem produz esse tipo de material.
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