O ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro, pré-candidato do Podemos à Presidência, afirmou que deixou o governo Bolsonaro para não ser “cúmplice de coisa errada” e que passou a sofrer “sabotagem”. A declaração foi dada na última quarta-feira, 29, em entrevista à rádio Capital FM, de Mato Grosso.
"Logo após que eu havia entrado, eu não tive mais o apoio do presidente da República, e, a partir de determinado momento, eu passei a sofrer até sabotagem. Quando chegou o momento que era me dada a escolha ‘ou você fica como cúmplice de coisa errada ou você sai’, eu preferi sair", afirmou o ex-juiz.
Moro saiu do governo Bolsonaro em abril do ano passado e acusou o presidente de interferir na Polícia Federal para ter acesso a informações sigilosas.
"O próprio presidente reclamou esses dias dizendo que eu não protegia a família dele da Polícia Federal, da Receita Federal, o que é um absurdo. Ninguém tem que ser protegido de nada. Se alguém cometeu coisa errada, tem que ser investigado e a pessoa tem que ser responsabilizada", disse.
Bolsonaro nega que tenha interferido na Polícia Federal. Em depoimento, o presidente afirmou que “jamais teve qualquer intenção” de interferir na PF quando “pediu” a Moro as mudanças na diretoria-geral e nas superintendências da corporação.
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Com informações do Pleno News
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