sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Investigação de morte de farmacêutica em Mojuí dos Campos passa a ser feita pela delegacia de homicídios de Santarém; laudo de levantamento de local deu inconclusivo

O inquérito foi classificado para investigar ocorrência de morte suspeita. Há duas hipóteses em investigação: suicídio ou homicídio. Luciane foi encontrada com um tiro no peito e ferimentos nos dedos da mão esquerda.

Luciane e o Marido Izanildo Brombati Júnior - Créditos : Arquivo / Redes Sociais 
Um despacho de avocatura emitido pela Corregedoria Geral de Polícia Civil do Estado do Pará transferiu para a delegacia especializada de homicídios de Santarém o inquérito aberto pela delegacia de polícia local para apurar as circunsâncias da morte da paranaense Luciane Fracaro, de 34 anos, natural da cidade de Medianeira, ocorrida no dia 1° de dezembro, no município de Mojuí dos Campos.
O inquérito foi classificado para investigar ocorrência de morte suspeita. Há duas hipóteses em investigação: suicídio ou homicídio. Luciane foi encontrada com um tiro no peito e ferimentos nos dedos da mão esquerda.

O Portal OESTADONET apurou que o laudo de levantamento de local, produzido por peritos do Centro de Perícia Renato Chaves, deu resultado inconclusivo para as circunstâncias da morte da faramacêutica.
A delegada Raíssa Beleboni, que preside o inquérito, foi procurada pela reportagem para explicar o andamento das investigações, mas alegou que não poderia dar informações porque o caso está sob sigilo.
Mas o Portal OESTADONET ouviu de fontes extraoficiais da área de segurança pública que o laudo necroscópico ainda não foi finalizado. Assim que for concluído, sustentam os interlocutores, é possível que seja sugerida a realização de uma reprodução simulada na cena da morte, envolvendo o marido da vítima, e o irmão dele.
Essas duas pessoas foram as primeiras a visualizar o corpo de Luciane estendido no chão, na área externa da casa localizada no interior da fazenda Brambati, na comunidade de Água Fria, no município de Mojuí dos Campos.
Izanildo Brambati Junior, marido, e o irmão dele, Guilherme Moares Brambati Junior, removeram o corpo de Luciane até o hospital de Mojuí dos Campos, antes da chegada a guarnição da PM, que, indenvidamente, recolheu a arma e as cásulas das balas, levando-as para a delegacia.
Os dois procedimentos alteraram a cena do local da morte e prejudicaram as conclusões dos peritos do CPC.
Segundo apurou a reporagem, já foi colhido o depoimento de Guilherme., irmão do marido de Luciane.
Ele ainda não teria sido ouvido pela polícia.
O inquerito pretende determinar, com base nas investigações, depoimentos e laudos de perícia, se a morte da farmacêtica teria sido suicídio ou homicídio.
Até o momento, está classificada, apenas, como morte suspeita.
Fonte : Portal Oestadonet

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