Crime aconteceu em 26 de fevereiro de 2023. Rodrigo Erick, 37 anos, foi morto com um tiro no tórax por Jones Félix. A motivação seria uma briga ocorrida meses antes.
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Júri Popular julga Jhones Félix pela morte de Rodrigo Erick - Foto : Victor Ribeiro / Tv Tapajós |
Segundo a acusação, uma briga ocorrida entre vítima e acusado, meses antes, teriam motivado o crime, que aconteceu em via pública, quando Rodrigo Erick saia de um bar onde tinha ido comprar bebida alcoólica para levar para casa.
Rodrigo Erick foi abordado por dois homens em uma motocicleta.
O carona, identificado como Jhonnes Félix de Sousa efetuou dois disparos de arma de fogo.
Segundo informações levantadas pela polícia, na época do crime, Jhones já era condenado por outros crimes e estava cumprindo pena em regime aberto.
Após matar Rodrigo Erick, ele fugiu e só foi preso em Belém, no final de 2023, mas por outro crime: tráfico de drogas.
Jhones Félix estava preso no sistema penitenciário em Belém, mas foi trazido a Santarém para o julgamento do caso de homicídio.
De acordo com o advogado de defesa de Jhones Félix, Wlandre Leal, o acusado teria agido em legítima defesa em razão de ameaças feitas contra ele pela vítima.
"As circunstâncias remontam desde a data anterior ao homicídio, que eles tinham uma rixa já antiga, provavelmente da data de novembro de 2022, e o crime aconteceu em 26 de fevereiro de 2023, onde o nosso constituído, o acusado, ceifou a vida da vítima com um disparo de arma de fogo, após já ter conhecimento durante vários meses que a vítima informava no bairro que iria matá-lo, que aquela briga que eles tiveram lá em novembro de 2022 não ficaria de graça e que ele iria ceifar a vida do acusado, e o acusado, em tese, em legítima defesa, disparou um único disparo contra a vítima de arma de fogo", relatou Wlandre Leal.
Ainda de acordo com a defesa do Jhones Félix, a vítima Rodrigo Erick, segundo relatos de testemunhas, inclusive familiares, era conhecida por se envolver em confusões.
"A maioria das testemunhas, elas são unânimes em dizer que a vítima tinha uma atitude violenta no bairro, que ela era fadada a brigas, a confusão, que ameaçou inclusive o pai de uma das testemunhas. Então nós já colhemos todas as informações para expor hoje aos jurados, que esse homicídio com duas qualificadoras que o Ministério Público acusa o nosso constituído, o réu, ele é típico, mas não é antijurídico, porque ele está protegido e amparado pela tese da legítima defesa", pontuou Wlandre Leal.
Segundo a defesa, a vítima saiu dizendo que iria matar o acusado depois da confusão que eles tiveram em novembro de 2022.
Foram listadas cinco testemunhas para o júri popular, entre elas, o irmão e a viúva da vítima, além de pessoas que estavam no local do crime e presenciaram os fatos.
Também serão ouvidas três testemunhas do acusado.
Fonte : g1 Santarém e Região e TV Tapajós — PA
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