Dia 6 de maio completou 30 dias do desaparecimento de Gisele Ribeiro Batista. O corpo dela foi encontrado dois dias depois, enterrado em uma cova rasa. Suspeito segue preso.
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Vítima foi identificada como Gisele Ribeiro Batista , de 38 anos , - Foto : Redes Sociais / Reprodução |
Após mais de 30 dias do desaparecimento e da localização do corpo de Gisele Ribeiro Batista, a Polícia Civil prorrogou o inquérito que investiga a morte da mulher no bairro Aeroporto Velho, em Santarém, no oeste do Pará.
Gisele desapareceu no dia 6 de maio e o corpo dela foi encontrado enterrado em uma cova rasa no terreno de uma escola municipal.
A Delegada Ana Paula Alho, que preside o inquérito, informou que detalhes sobre o caso não podem ser divulgados até a conclusão do inquérito.
Isso porquê a Polícia Civil pediu à justiça sigilo sobre o caso, por se tratar de feminicídio.
“As investigações continuam em andamento, ainda existem diligências em andamento.
Foi requisitado prorrogação de prazo para conclusão do inquérito”, contou a delegada.
Ainda segundo a delegada, o prazo foi prorrogado em mais 30 dias para que o caso seja elucidado.
Relembre o caso
Gisele Ribeiro Batista de 38 anos desapareceu após ser deixada pela irmã nas proximidades de uma escola no bairro Aeroporto Velho no dia 6 de maio.
Após análises de câmeras de segurança da escola, policiais civis e militares localizaram o corpo da mulher em uma cova rasa no terreno da escola.
O vigia da escola, Raimundo Rafael Lopes, chegou a fingir que estava procurando por Gisele quando o corpo dela ainda não havia sido localizado.
Depois ele confessou a autoria do crime e contou à imprensa que matou Gisele com um tiro pelas costas e que a cova já havia sido cavada pelo menos 3 dias antes do crime.
O suspeito alegou estar sendo pressionado a conseguir dinheiro para a mulher, com quem ele mantinha um relacionamento de aproximadamente 7 anos.
Familiares confirmaram que sabiam do relacionamento entre Gisele e o vigia da escola, mas desconheciam os “pedidos de dinheiro”.
O vigia ainda jogou o celular da vítima e outros pertences em um esgoto, também próximo à escola.
O aparelho foi localizado e entregue à polícia.
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