Dona Teodora, como era conhecida, nasceu em 18 de agosto de 1900, conforme consta em sua carteira de identidade e na certidão de nascimento.
Faleceu na manhã desta quarta-feira (14), aos 124 anos, Teodora Maria de Alcântara, moradora da comunidade de Japum, em Cachoeira do Arari, na Ilha do Marajó.
A informação foi divulgada pelo jornalista JR. Avelar, do Diário do Pará.
Dona Teodora, como era conhecida, nasceu em 18 de agosto de 1900, conforme consta em sua carteira de identidade e na certidão de nascimento lavrada em cartório na vila de Pinheiro, atual distrito de Icoaraci, em Belém.
Sobreviveu a duas grandes pandemias — a gripe espanhola, no início do século XX, e a pandemia de Covid-19, em 2020 —, além de ter acompanhado, através do rádio, seu companheiro inseparável, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, a queda do Muro de Berlim, a chegada do homem à Lua, a invenção da televisão, o surgimento do celular e da internet, entre outros episódios que moldaram o mundo.
A marajoara ganhou notoriedade em 2016 ao liderar um protesto na zona rural de Cachoeira do Arari.
Com 116 anos à época, ela ficou por dois dias na estrada interditada, exigindo a chegada da energia elétrica à comunidade onde vivia.
A pressão surtiu efeito e a prefeitura atendeu à reivindicação, autorizando a extensão da rede.
Mesmo sem saber ler ou escrever, Dona Teodora deixou um legado de força e resistência.
Havia uma campanha para que seu nome fosse incluído no Guinness World Records como a mulher mais velha do mundo — título que atualmente pertence à gaúcha Inah Canabarro Lucas, com 116 anos.
Embora o reconhecimento oficial não tenha vindo, Teodora Maria de Alcântara cravou seu nome na história do Marajó e do Brasil.
Fonte : O Estado do Pará On Line
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