Entenda as mudanças e o impacto no setor varejista e na saúde.
A polêmica em torno da instalação de farmácias em supermercados ganhou um novo capítulo com a recente mudança de posição da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
Inicialmente favorável a uma proposta mais branda, que permitia a venda de medicamentos sem prescrição diretamente nas gôndolas com orientação farmacêutica, a associação cedeu a pressões e agora apoia uma versão mais rígida do projeto.
O novo texto, idealizado pelo senador Efraim Filho (União Brasil-PB), equipara as farmácias em supermercados às drogarias tradicionais.
Isso significa que elas deverão possuir áreas exclusivas, climatizadas, com controle sanitário e a presença de um farmacêutico responsável durante todo o horário de funcionamento.
Uma mudança significativa em relação à proposta original, que visava apenas facilitar o acesso a medicamentos isentos de prescrição.
O que motivou essa mudança?
A pressão de redes de farmácias e entidades de saúde foi determinante para a Abras rever seu posicionamento.
A alegação é que a proposta original poderia comprometer a segurança e a qualidade dos serviços farmacêuticos, além de gerar concorrência desleal com as drogarias já estabelecidas.
A exigência de regulamentação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) busca garantir que as farmácias em supermercados atendam aos mesmos padrões de qualidade e segurança das drogarias tradicionais.
Essa mudança regulatória pode ter um impacto considerável tanto para o setor varejista quanto para os consumidores.
Para os supermercados, a exigência de áreas exclusivas e a contratação de farmacêuticos podem aumentar os custos operacionais.
Para os consumidores, a expectativa é de que a medida garanta maior segurança e qualidade na aquisição de medicamentos, embora possa limitar a conveniência de comprar remédios junto com os produtos de supermercado.
Aguardemos os próximos capítulos dessa discussão, que promete impactar a forma como compramos medicamentos no Brasil.
O debate continua no Congresso, e o futuro da presença de farmácias em supermercados ainda está em aberto.
Fonte : Portal Destak Notícias
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