Teste de DNA-HPV, mais sensível, passa a substituir o papanicolau no rastreamento feito pelo SUS contra o câncer de colo do útero
O Ministério da Saúde iniciou, na sexta-feira (15/8), a distribuição gradual do exame DNA-HPV, que deve substituir progressivamente no Brasil a realização do papanicolau para o rastreamento do câncer de colo do útero no Sistema Único de Saúde (SUS).
O teste feito com a secreção do colo do útero avalia 14 tipos do papilomavírus humano (HPV) que são mais cancerígenos. Ele será o teste primário e o papanicolau ficará restrito à confirmação de casos positivos.
O que é o HPV? A infecção por papilomavírus humano (HPV) é uma das mais incidentes.
Ela leva ao aparecimento de lesões na pele dos órgãos genitais de homens e mulheres.
A textura dessas alterações pode ser suave ou rugosa, com coloração que varia de acordo com o tom de pele. Elas não causam dor, mas são contagiosas.
Os sintomas podem ser silenciosos. A melhor forma de prevenção do HPV é se vacinar.
A substituição começa a ser feita em um município de cada estado selecionado: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Bahia, Pará, Rondônia, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e o Distrito Federal.
A meta é que, até dezembro de 2026, o novo rastreio esteja presente na rede pública em todo o território nacional, beneficiando 7 milhões de mulheres com idades entre 25 e 64 anos anualmente.
Como funciona o teste de DNA?
A coleta continua semelhante à do exame anterior, com retirada de secreção do colo do útero.
A diferença é que o material não vai mais para lâmina, mas para um tubo com líquido conservante, enviado a laboratórios para análise do DNA viral.
As informações e texto são do portal Metrópolis.
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