Seleção termina em quinto lugar, com apenas 51% de aproveitamento, e acumula recordes negativos no torneio
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O Brasil confirmou sua vaga na Copa do Mundo de 2026, mas encerrou as Eliminatórias Sul-Americanas com um desempenho histórico – e não pelos melhores motivos.
A derrota por 1 a 0 para a Bolívia, nesta terça-feira (9), na altitude de El Alto, consolidou a campanha mais fraca da Seleção desde que o atual formato de disputa foi adotado em 1996.
Com apenas 28 pontos conquistados e 51% de aproveitamento, a equipe terminou na quinta colocação, algo inédito para o time canarinho.
Mesmo assim, o Brasil será cabeça de chave no Mundial, já que segue entre os nove primeiros colocados no ranking da Fifa.
Campanha marcada por instabilidade
As Eliminatórias foram um retrato da instabilidade da Seleção nos últimos anos.
O Brasil teve três treinadores diferentes durante a disputa: Fernando Diniz, Dorival Júnior e Carlo Ancelotti.
Além disso, acumulou resultados atípicos, como a derrota por 4 a 1 para a Argentina, em março – a pior da história da equipe na competição – e o tropeço em casa, que marcou a primeira vez que o Brasil perdeu como mandante nas Eliminatórias.
Comparações históricas
Desde 1996, o Brasil jamais havia feito menos de 30 pontos.
O recorde negativo até então era da campanha para a Copa de 2002, quando a Seleção também teve dificuldades, mas acabou se classificando e conquistando o pentacampeonato mundial no Japão e na Coreia do Sul.
Vale lembrar que o Brasil não participou das Eliminatórias de 1998 (por ser o então campeão mundial) nem de 2014 (como país-sede).
Já na última edição, a equipe disputou um jogo a menos devido à anulação do confronto contra a Argentina.
Formato atual favorece
No formato anterior das Eliminatórias, a quinta colocação levaria o Brasil à repescagem.
Hoje, no entanto, os seis primeiros colocados avançam direto para o Mundial, o que garantiu a classificação sem maiores sustos.
Agora, a expectativa se volta para os ajustes da Seleção sob o comando de Ancelotti, que terá a missão de transformar a irregularidade em competitividade de alto nível para a Copa de 2026.
Fonte : Destak Esportes
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