A Vale Base Metals (VBM), subsidiária da Vale, deu um passo significativo para ampliar sua produção de níquel com a entrada em operação do segundo forno de processamento no Complexo de Mineração Onça Puma, em Ourilândia do Norte.
O marco, alcançado nesta terça-feira (30), eleva a capacidade produtiva do ativo em 60%, permitindo uma produção anual de até 40 mil toneladas do metal. O projeto, que demandou um investimento de US$ 480 milhões (R$ 2,6 bilhões) e três anos para ser concluído, gerou 270 empregos durante a fase de construção, conforme anunciado pela empresa em comunicado ao mercado.
Em nota, Shaun Usmar, CEO da VBM, destacou a importância estratégica da conclusão do Forno 2.
“A conclusão do projeto consolida Onça Puma como a maior operação de ferroníquel do Brasil e representa um marco significativo em nossas atividades no sul do Pará”, afirmou o executivo.
Usmar reiterou ainda o compromisso da empresa em continuar investindo na expansão de sua presença na região e no fortalecimento de seu portfólio de minerais críticos.
Atualmente, o complexo já é um importante gerador de empregos na região, contando com mais de 1.800 funcionários e contratados permanentes.
Este avanço no Pará é parte de uma estratégia global da VBM para aumentar sua produção de níquel.
A iniciativa, somada ao aumento da produção subterrânea em Voisey’s Bay, no Canadá, deve impulsionar a produção total da empresa para uma faixa entre 210 mil e 250 mil toneladas anuais até 2030.
Para o curto prazo, a meta foi mantida: a empresa projeta produzir entre 160 mil e 175 mil toneladas do metal já em 2025.
A Vale detém 90% do controle da Vale Base Metals, enquanto os 10% restantes pertencem à Manara Minerals Investment Company.
Fonte : Gazeta Carajás
Por Redação Blog do Xarope , Victor Palheta
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