segunda-feira, 29 de setembro de 2025

POLÊMICA: MORADORES DE ALTER DO CHÃO COMEÇAM MOBILIZAÇÃO PARA PROIBIR A CIRCULAÇÃO DE JET - SKI NAS PRAIAS

De acordo com alguns moradores, a proposta do local é de mostrar ao turista uma praia com águas claras e tranquilas , a circulação de jet-ski nas praias

Um movimento popular que defende a proibição da circulação de jet-ski nas praias vem crescendo no distrito de Alter do Chão, municipio de Santarém, Oeste do Pará. 
Alter do Chão é conhecido como o "Caribe Amazônico" um apelido que lhe foi atribuído após uma reportagem do jornal britânico The Guardian em 2009 que elegeu a sua praia como a mais bonita de água doce do mundo. 
Essa alcunha reflete a beleza paradisíaca de Alter do Chão, um vilarejo no estado do Pará, com suas praias de areias brancas e águas cristalinas em meio à Floresta Amazônica. 
Ao contrário do Caribe, Alter do Chão é cercado por rios de água doce, como o Tapajós, que formam praias de areia branca durante a época de seca.
De acordo com alguns moradores, a proposta do local é de mostrar ao turista uma praia com águas claras e tranquilas. 
A circulação de jet-ski nas praias, vem trazendo transtornos para moradores e turistas que vem reclamando da postura de condutores de jet-ski imprudentes, que agem sem respeitar as regras de segurança e leis de navegação, podendo causar acidente nas praias de Alter do Chão.
"Os condutores de jet-ski, já vem causando problemas a bastante tempo, chegou a hora de dar um basta nessa situação", comentou um morador em contato com a redação do portal Tapajós Notícias.
Em 2022, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), uma portaria com normas para uso de moto aquática ou jet-ski em atividades de esporte ou lazer nas praias do Brasil. 
Entre as regras, estão a proibição de transporte de crianças menores de 7 anos e normas para obtenção de carteira de habilitação, aluguel e de permissão para trafegar.
A medida visa "à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana e à prevenção da poluição ambiental por parte dessas embarcações no meio aquaviário e de seus condutores."
A norma estabelece uma faixa limite de 200 metros, contada a partir da faixa de praia, seja fluvial, lacustre ou marítima, a partir da qual é permitida a navegação com os equipamentos. 
A medida visa resguardar a integridade física das pessoas que estiverem fazendo uso do ambiente.
Fonte: Tapajós Notícias
Por Destak Notícias, Darlan Fredson
Por Redação Blog do Xarope , Victor Palheta

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