Pais de alunos da Escola Estadual Bento VX, no bairro do Guamá, em Belém, denunciaram que um professor teria tido um surto dentro de sala de aula nesta semana.
| Educador teria arremessado celular, quebrado itens e assustado alunos; ele já havia forjado agressão em corrida de app em dezembro do ano passado. Fonte: Reprodução |
Segundo os relatos, o educador quebrou objetos, jogou materiais escolares das crianças no lixo e gritou com a turma, formada por estudantes entre 10 e 11 anos de idade.
A situação teria começado após o pincel do professor cair e quebrar durante uma atividade.
Uma das responsáveis, em entrevista ao portal Estado do Pará Online (EPOL), afirmou que o docente “perdeu o controle”, jogando o próprio celular contra a parede, quebrando uma lixeira e amassando materiais de diversos alunos.
Os responsáveis só souberam do episódio quando as crianças retornaram para casa e relataram o que haviam presenciado.
Eles afirmam que a escola não comunicou o caso às famílias.
No mesmo dia, um grupo de pais foi até a unidade escolar cobrar esclarecimentos e, posteriormente, registrou boletim de ocorrência na Delegacia do Guamá.
Segundo eles, o professor deixou o prédio escoltado pela polícia, temendo ser agredido — algo que, de acordo com as famílias, não fazia parte da mobilização.
Histórico de polêmicas
O mesmo servidor já havia se envolvido em um episódio amplamente divulgado em dezembro de 2024.
Na ocasião, um motorista por aplicativo publicou imagens de câmera interna mostrando o momento em que um passageiro — identificado posteriormente como o professor — simulou ter sido agredido pelo condutor após exigir a alteração da rota.
As imagens desmentiram a acusação e o caso ganhou repercussão à época.
Pais querem ação imediata da Seduc
Pais e responsáveis afirmam temer que novos episódios ocorram, especialmente porque algumas crianças são pequenas ou possuem necessidades especiais.
Eles cobram posicionamento e medidas imediatas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), incluindo esclarecimentos sobre o afastamento ou não do docente durante a investigação.
A reportagem solicitou nota oficial à Seduc sobre o ocorrido, as providências adotadas e a situação funcional do professor.
O texto será atualizado assim que houver resposta.
Fonte : Pará Web News
Blog do Xarope via Pará Web News
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