quarta-feira, 4 de julho de 2012


Estamos de OLHO!
Governador faz maquiagem em índices de criminalidade
G. Belo direto do QG do xarope

O governador Simão Jatene afirma que a criminalidade diminuiu em seu governo, o que nos faz entender que ou os números estão maquiados ou a população esta vendo coisas.  Pois a insegurança publica na região esta cada vez mais crescente levando a população a procurar suas próprias maneiras de se defender, já que o responsável por isso prefere falsear os dados a investir em ações eficazes.

O aumento da criminalidade e a sensação de insegurança total  deixam a sociedade extremamente preocupada com o futuro de seus filhos. A ineficiência das instituições aliada as dificuldades relacionadas à reforma, assim como a ausência de  politicas publicas solidas voltadas a questão, é o preambulo desse aumento da violência e dessa sensação generalizada de que a sociedade está frequentemente em guerra civil.
Investimentos em investigação criminal e nas perícias policiais, não existem. Ate hoje, o CPC Renato Chaves em Santarém  não possui uma sala adequada para laudos cadavéricos, autopsias.  O que se tem lá, é um quebra galho. E as investigações são muito mais feitas se contando com a experiência do perito, ou do policial, além do faro investigativo e do seu bom senso, do que aparatos e equipamentos para isso. Basta dizer que um exame de corpo delito, é feito baseado unicamente nas informações da vitima. A não ser os hematomas bem visíveis.
Todos os dias ocorre algum tipo de violência que registrados ou não, podem ser visto  a olho nu. A superpopulação nos presídios, rebeliões, fugas, degradação das condições de internação de jovens em conflito com a lei, corrupção dos policiais, aumento dos custos operacionais do sistema, presos que recebem indultos e que não voltam as celas, jovens que costumeiramente pegam uma moto e um revolver e vão se divertir praticando assaltos como se nunca viu antes em Santarém, engrossam a falta de vergonha do governo Simão Jatene, se misturando ainda com as torturas praticadas em delegacias policiais, que aliada a eterna lentidão das autoridades judiciais completam a maquiagem dessa horrenda face, apontando para uma crise de longa data nesse sistema.
A quantidade de crianças sendo exploradas  diariamente nas ruas, pessoas com problemas mentais jogadas nas calçadas, alguns sem noção prontos para agredir alguém, sem a contrapartida de um atendimento assistencial, é parte ainda dessa face que querem a todo custo maquiar e assim melhorar a imagem do governo, enquanto existem policiais nas ruas pedindo propina, tratando o cidadão como bandido e as instituições que deveriam aparar e acolher os cidadãos em franco desmoronamento.
Estatística feita pela Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente em Santarém (DPCA), registra mais de 50 casos de violência contra menores de idade ao mês. A estatística revela ainda que os crimes cometidos contra criança e adolescentes no Município, entre eles, estupro e maus tratos, tiveram, em sua maioria, a participação de parentes das vítimas. Todos os dias, segundos dados da referida delegacia são registrados novos casos de violência contra menores, enquanto a parceria entre os órgãos de segurança, como as polícias, Civil e Militar, o Conselho Tutelar e o Juizado da Infância e Juventude preveem a orientação às famílias e a repressão aos autores de delitos.   
Os mesmos órgãos também preveem a prisão dos autores de todos os delitos cometidos contra a sociedade. Senão prisão, pelo menos a repressão. Mas o que se vê é a proliferação dos mais variados tipos de violência. Há quem diga que hoje, não se pode mais andar tranquilo nas ruas de Santarém. E quem vai duvidar disso? O aumento da sensação de insegurança é muito mais latente do que há cinco anos, por exemplo. Enquanto isso, o governador Simão Jatene anuncia que a criminalidade diminuiu. Como?
Na realidade os números são maquiados para aumentar a propaganda de seu governo, além de que os policiais, não registram nem um terço dos crimes ocorridos. Seja por que a população tem restrições aos serviços públicos, em geral, e à polícia em particular, ou por motivos alheios, que direcionam para a ineficiência do sistema policial, a falta de confiança, o grau de relacionamento da vitima com o agressor, além de que, por incrível que pareça os crimes praticados por policiais não são registrados no sistema comum. De acordo com uma pesquisa veiculada,  diz que 60% das vítimas de crimes violentos,  64% dos feridos por arma branca e 58% dos feridos por arma de fogo, não registram ocorrências. 
Segundo ainda dados do governo do Estado, somente no primeiro trimestre desse ano foram registrados em todo o interior do Estado 492 homicídios, 261 tentativas numa demonstração absurdamente pálida de mostrar que a criminalidade está sob controle em seu governo. Mas, os autores desses delitos, em menos de 50% foram presos.
Casos de mulheres agredidas e violentadas ainda disputam os maiores índices mesmo com a Lei Maria da Penha não refrescando  para os homens agressores. Em contrapartida os elevados índices de prostituição na cidade, nos bairros periféricos, indicam para um sistema social em decadência total. Acompanhado da prostituição, o elevado numero de bocas de fumo em Santarém  incomodam as pessoas de bem, mas nem a presença da policia, parece inibir os atos de vandalismos, tiroteios e todo o tipo de violência nas portas de danceterias, por exemplo. A danceteria Ar Livre Vip, foi denunciada por desordem, trafico e prostituição, ano passado. Mais recentemente o clube Arena do Forro, que teve um rapaz assassinado a golpes de garrafa mesmo sendo proibida a venda de bebidas assim em eventos como esse. Estabelecem-se horários apropriados, vendas legais, mas fora, rola de tudo e geralmente na saída, no final de evento, são registrados vários tipo de violência sendo denunciados por quem mora perto, pois já não aguentam o ‘furdunço’.
Casos solucionados, vale ressaltar que de vez em quando  é resolvido algum crime pendente, mas há quem diga que é muito mais por “marcação” ou vacilo de quem praticou o delito do que buscas da policia.  O certo é dizer que se algo não for feito imediatamente para mudar o quadro que se encontra sobre a segurança publica em toda a região Oeste do Pará, vamos estar completamente nas mãos dos bandidos, do trafico, sendo reféns da violência e o mal prevalecerá, com certeza, abrindo precedentes difíceis de serem recuperados depois.
E mais, enquanto a segurança pública for tratada apenas com um cargo executivo a ser ocupado por aqueles que só querem vantagens do governo, vamos continuar nessa guerra. Pois, geralmente a vaga ocupada nessa área é mais por apadrinhamento politico do que por competência.

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