Partiu de um grupo de funcionários das lojas Y. Yamada a informação de que a empresa está passando por uma grande crise e, que está em fase de falência, fato que está prejudicando a classe dos empregados.
Alguns deles contam que estão com os salários atrasados há meses, não recebem mais comissões e, que para complicar a situação, o estoque de mercadorias da loja está muito pequeno, o que pode agravar a crise levando a empresa a fechar as portas a qualquer momento, em Santarém.Em mensagem enviada à nossa redação, através do whatsapp, os funcionários da Y. Yamada fizeram a seguinte denúncia: “Nós funcionários da Y. Yamada queremos saber da diretoria que fica em Belém o que está acontecendo? Porque não temos mercadorias, os nossos salários estão defasados e ainda botam uma meta absurda pra gente vender e, nunca alcançamos. Isso é fora da realidade e, queremos que o Ministério do Trabalho fiscalize e o Sindicato dos Comerciários tome alguma providência. Somos muitos pais e mães de famílias, cerca de 140, que estamos empatados na empresa. Se for pra continuar assim, é melhor acertar nossas contas! Sabemos que antes desses problemas em Santarém, o Grupo Y. Yamada já estava em crise. A gerência de Santarém não nos informa nada. Não temos quase nada de mercadoria. A qualquer momento a loja pode fechar as portas”.
CRISE ANUNCIADA: Em abril de 2013, um grupo de ex-funcionários do Grupo Y. Yamada de Santarém, em contato com nossa reportagem, informou que o showroom da loja corria o risco de fechar as portas em Santarém. Na época, os trabalhadores informaram que desde novembro de 2012, a filial da Yamada em Santarém não renovava mais o estoque de mercadorias.
O fato teria levado os funcionários a não receber mais a comissão por produtos vendidos. Desmotivados e preocupados com a perda de renda dentro do estabelecimento comercial, os trabalhadores disseram que estavam desconfiados que a gerência geral da matriz de Belém do Pará, não renovava o estoque da loja de Santarém, especialmente para não pagar a comissão e também pagar um salário muito aquém das necessidades dos funcionários, forçando o pedido de demissão por parte deles.
Somente no mês de março de2013, sete funcionários pediram o desligamento da empresa, após não suportar mais a perda de renda, segundo os ex-colegas de profissão. Inconformados com a situação, ex-funcionários e também atuais funcionários, cobram explicações por parte da gerência de Belém.
O Grupo Y. Yamada se estabeleceu em Santarém no final da década de 1990. Oriunda de Belém do Pará, a loja chamou atenção da população de Santarém por conta das facilidades em compras de produtos diversificados, como eletrônicos, celulares, cama, mesa e banho, além de confecções.
Durante mais de uma década, dezenas de funcionários foram contratados pelo Grupo Y. Yamada em Santarém. Depois de diversos comentários de que a loja iria fechar, os ex-funcionários denunciaram a forma de pagamento da gerência geral da Capital do Estado, relacionado às pessoas que trabalham em Santarém e, que estariam sendo desmotivadas propositadamente, para serem forçadas a pedir o desligamento da empresa.
DIREITO TRABALHISTA: Em consulta a um advogado na área trabalhista, ele explicou como o funcionário de uma empresa deve proceder quando for forçado a pedir demissão. Para ele, infelizmente muitos empregados são forçados a pedir demissão sob ameaças de justa causa ou mesmo o fazem, porque o empregador não cumpriu obrigações contratuais, ou seja, deixou de pagar salários, FGTS, exigiu trabalhos absurdos, jornadas exorbitantes, humilhou o empregado.
Nessas hipóteses, segundo ele, o empregado pode buscar na Justiça a nulidade de seu pedido de demissão e, possuindo êxito nesse sentido, receber os direitos relativos a uma dispensa sem justa causa, como o aviso-prévio, o FGTS e os 40%, e as parcelas do seguro-desemprego.
Ele explica que tudo dependerá de cada situação específica e da interpretação do Juiz em relação aos fatos, sendo que existem muitas decisões no sentido de que, a simples não homologação de rescisões em sindicatos em casos de trabalhadores com mais de um ano de empresa e que foram coagidos a pedirem demissão, tornam nula.
Dessa maneira, de acordo com o advogado, quando uma pessoa vem a ser forçada a pedir demissão torna-se absolutamente necessário que procure um advogado para que ele analise os fatos e oriente sobre os direitos e mecanismos jurídicos que possam ser utilizados para resguardar os seus direitos e se é possível e viável assim agir.
CRISE NO COMÉRCIO: As vendas no comércio despencaram em 2015, em todo o Brasil, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Confederação Nacional do Comércio afirma que é a pior crise dos últimos 15 anos.
Nunca se fecharam tantas portas. E não são portas quaisquer. São portas que geram emprego, oportunidades, que movimentam a economia. O aperto foi tão grande que quase 100 mil comerciantes, em todo o país, tomaram uma decisão difícil em 2015: entregaram os pontos.
O Brasil perdeu 13% do número de lojas. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio.
As lojas de móveis e eletrodomésticos estão entre as que tiveram a maior queda nas vendas. A maioria das compras é feita a crédito e, com os juros altos demais, muitos clientes decidiram não fechar negócio.
Por: Manoel Cardoso
Alguns deles contam que estão com os salários atrasados há meses, não recebem mais comissões e, que para complicar a situação, o estoque de mercadorias da loja está muito pequeno, o que pode agravar a crise levando a empresa a fechar as portas a qualquer momento, em Santarém.Em mensagem enviada à nossa redação, através do whatsapp, os funcionários da Y. Yamada fizeram a seguinte denúncia: “Nós funcionários da Y. Yamada queremos saber da diretoria que fica em Belém o que está acontecendo? Porque não temos mercadorias, os nossos salários estão defasados e ainda botam uma meta absurda pra gente vender e, nunca alcançamos. Isso é fora da realidade e, queremos que o Ministério do Trabalho fiscalize e o Sindicato dos Comerciários tome alguma providência. Somos muitos pais e mães de famílias, cerca de 140, que estamos empatados na empresa. Se for pra continuar assim, é melhor acertar nossas contas! Sabemos que antes desses problemas em Santarém, o Grupo Y. Yamada já estava em crise. A gerência de Santarém não nos informa nada. Não temos quase nada de mercadoria. A qualquer momento a loja pode fechar as portas”.
CRISE ANUNCIADA: Em abril de 2013, um grupo de ex-funcionários do Grupo Y. Yamada de Santarém, em contato com nossa reportagem, informou que o showroom da loja corria o risco de fechar as portas em Santarém. Na época, os trabalhadores informaram que desde novembro de 2012, a filial da Yamada em Santarém não renovava mais o estoque de mercadorias.
O fato teria levado os funcionários a não receber mais a comissão por produtos vendidos. Desmotivados e preocupados com a perda de renda dentro do estabelecimento comercial, os trabalhadores disseram que estavam desconfiados que a gerência geral da matriz de Belém do Pará, não renovava o estoque da loja de Santarém, especialmente para não pagar a comissão e também pagar um salário muito aquém das necessidades dos funcionários, forçando o pedido de demissão por parte deles.
Somente no mês de março de2013, sete funcionários pediram o desligamento da empresa, após não suportar mais a perda de renda, segundo os ex-colegas de profissão. Inconformados com a situação, ex-funcionários e também atuais funcionários, cobram explicações por parte da gerência de Belém.
O Grupo Y. Yamada se estabeleceu em Santarém no final da década de 1990. Oriunda de Belém do Pará, a loja chamou atenção da população de Santarém por conta das facilidades em compras de produtos diversificados, como eletrônicos, celulares, cama, mesa e banho, além de confecções.
Durante mais de uma década, dezenas de funcionários foram contratados pelo Grupo Y. Yamada em Santarém. Depois de diversos comentários de que a loja iria fechar, os ex-funcionários denunciaram a forma de pagamento da gerência geral da Capital do Estado, relacionado às pessoas que trabalham em Santarém e, que estariam sendo desmotivadas propositadamente, para serem forçadas a pedir o desligamento da empresa.
DIREITO TRABALHISTA: Em consulta a um advogado na área trabalhista, ele explicou como o funcionário de uma empresa deve proceder quando for forçado a pedir demissão. Para ele, infelizmente muitos empregados são forçados a pedir demissão sob ameaças de justa causa ou mesmo o fazem, porque o empregador não cumpriu obrigações contratuais, ou seja, deixou de pagar salários, FGTS, exigiu trabalhos absurdos, jornadas exorbitantes, humilhou o empregado.
Nessas hipóteses, segundo ele, o empregado pode buscar na Justiça a nulidade de seu pedido de demissão e, possuindo êxito nesse sentido, receber os direitos relativos a uma dispensa sem justa causa, como o aviso-prévio, o FGTS e os 40%, e as parcelas do seguro-desemprego.
Ele explica que tudo dependerá de cada situação específica e da interpretação do Juiz em relação aos fatos, sendo que existem muitas decisões no sentido de que, a simples não homologação de rescisões em sindicatos em casos de trabalhadores com mais de um ano de empresa e que foram coagidos a pedirem demissão, tornam nula.
Dessa maneira, de acordo com o advogado, quando uma pessoa vem a ser forçada a pedir demissão torna-se absolutamente necessário que procure um advogado para que ele analise os fatos e oriente sobre os direitos e mecanismos jurídicos que possam ser utilizados para resguardar os seus direitos e se é possível e viável assim agir.
CRISE NO COMÉRCIO: As vendas no comércio despencaram em 2015, em todo o Brasil, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Confederação Nacional do Comércio afirma que é a pior crise dos últimos 15 anos.
Nunca se fecharam tantas portas. E não são portas quaisquer. São portas que geram emprego, oportunidades, que movimentam a economia. O aperto foi tão grande que quase 100 mil comerciantes, em todo o país, tomaram uma decisão difícil em 2015: entregaram os pontos.
O Brasil perdeu 13% do número de lojas. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio.
As lojas de móveis e eletrodomésticos estão entre as que tiveram a maior queda nas vendas. A maioria das compras é feita a crédito e, com os juros altos demais, muitos clientes decidiram não fechar negócio.
Por: Manoel Cardoso
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