A origem eterna é um dos mistérios da
Divindade que não temos como explicar. Se Deus pudesse ser totalmente
entendido, ele não seria Deus, mas um ser humano. Alguém disse: “para
entender um gênio, somente um gênio, para entender a Deus, somente um
Deus”. Não podemos colocar Deus num laboratório para dissecá-Lo, pois
Ele é transcendente e foge à compreensão humana. Para nós é difícil a
ideia de que alguém não tenha uma origem pelo fato de nossa mente, mesmo
inconscientemente, ser programada pela filosofia grega, para a qual
tudo tem que ter um início e um fim.
Conquanto, acredito que a filosofia grega
possui muitas coisas positivas, não creio que devamos nos prender a um
tipo de pensamento apenas, mas acredito que podemos também, em certas
circunstâncias, pensar como hebreus que não se preocupavam tanto para
saber Como as coisas acontecem, mas Para que acontecem. Para mim, não é o
cristão quem está preso à fé, mas sim um ateu que está atado a uma
linha de pensamento apenas, que só admite a lógica.
Como poderia uma mente finita compreender
alguém infinito? É como querer colocar todo o oceano em um simples copo
de água. O Senhor ainda não nos revelou isto (como pode existir
eternamente) porque nossa mente não está apta para entender, precisamos
ser transformados na volta de Jesus para termos um intelecto capaz de
compreender melhor as coisas. Não nos esqueçamos que a razão humana não é
a mesma que a razão Divina:
“Porque os meus pensamentos não são os
vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o
SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim
são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus
pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” (Is 55:8-9).
Além de nossa mente finita e limitada não
poder entender isto, este assunto não é necessário para a nossa
salvação; se o fosse, Deus o teria revelado na Bíblia. Tudo o que é
vital para nossa salvação o Senhor revelou nas Escrituras. Para
entendermos as questões não reveladas, temos de seguir os seguintes
passos:
1o: Aceitar a Jesus como salvador, entender seu plano de salvação;
2o: Ir para a Eternidade;
3o: Perguntar a Deus acerca dos mistérios não revelados.
2o: Ir para a Eternidade;
3o: Perguntar a Deus acerca dos mistérios não revelados.
Devemos seguir esta ordem, e não ao
inverso para entendermos totalmente a Deus. Precisamos primeiro “estar
lá no céu com Deus” para depois entendermos as coisas ocultas. Como um
bebê, temos de dar os pequenos passos para depois dar maiores.
Enquanto não entendemos plenamente a
Deus, façamos o possível para que herdemos o reino dos céus e tenhamos a
oportunidade de estarmos na eternidade, momento no qual teremos nossas
perguntas mais inquietantes respondidas pelo próprio Deus e saberemos
mais: “Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então,
veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como
também sou conhecido.” (1 Co 13:12)
Vá a Deus em oração e peça-lhe que lhe
mostra ainda mais acerca de sua existência. Lembre-se de que ao buscar a
Deus, estarás obtendo a vida eterna, pois “… a vida eterna é esta: que
te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem
enviaste”. (Jo 17:3)
A tarefa de buscar conhecer a Deus é
linda e maravilhosa e toda pessoa que O busca sabe o que significa isto.
Deixo-lhe uma última frase para reflexão: “Se alguém tivesse criado
Deus, seria esse alguém quem eu adoraria e não a Deus”.
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