quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Denúncia de estupro que teria sido praticado por médico volta impactar Santarém, após 8 anos

No primeiro caso, o médico Álvaro Cardoso Magalhães foi condenado no dia 25 de outubro de 2017 a 22 anos de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável e pedofilia; pena foi aumentada para 41 anos pelo TJPA

Uma caso policial volta a assobrar a sociedade de Santarém, no oeste do Pará. 
Após 8 anos, noticia-se que outro médico está sendo acusado de suposto estupro de menor de idade. 
O primeiro, em 2017, foi processado e condenado a mais de 40 anos de prisão, por tal crime. 
O segundo, cujo nome está sendo preservado enquanto duram as investigações, que atuava na Unidade de Saúde do bairro Salvação, foi denunciado por uma menor de 15 anos. 
A vítima relata que supostamente teria sido estuprada dentro do consultório da UBS. 
A mãe da adolescente chamou a polícia ao ser informada do fato. 
As investigações prosseguem.São dois casos envolvendo profissionais de medicina, um confirmado e outro a confirmar, mas, embora distintos, revelariam não apenas o desvio de conduta e a prática criminosa de dois médicos, do mais recente, em tese. 
E expõe a dificuldade de se distinguir e avaliar, de antemão, a boa índole de um profissional de nível superior, ao procurá-lo para uma simples consulta. 
 No caso de Álvaro Cardoso Magalhães, tratava-se de crime de pedofilia e estupro de vulnerável.
No caso mais recente, a denúncia que está sendo apurada pela Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente é de estupro de menor de idade. 
E administrativamente, pela Secretaria Municipal de Saúde de Santarém, por meio de comissão de sindicância. 
O médico foi afastado.
Estupro de vulnerável e pedofilia
O médico Álvaro Cardoso Magalhães foi preso durante a operação 'Anjo da Guarda' deflagrada pela Polícia Civil, em Santarém, oeste do Pará, no dia 3 de julho de 2017.
Policiais civis da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente(DEACA) prenderam o médico Alvaro Cardoso Magalhães. 
Além dele, duas mulheres também foram presas acusadas de pertencerem à uma rede de pedofilia, que atuava no município de Santarém, no oeste do Pará.
Álvaro Cardoso Magalhães foi levado preso para o Centro de Recuperação do Coqueiro, presídio na região metropolitana de Belém. 
Ele foi condenado no dia 25 de outubro de 2017 a 22 anos de prisão pelo juiz Alexandre Rizzi pelos crimes de estupro de vulnerável e pedofilia, juntamente com Odete Fritz e Darliane dos Santos.
No dia 28 de agosto de 2018, os desembargadores que integram a 3ª Turma de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará deram provimento ao recurso interposto pelo Ministério Público para reformar a pena definitiva do médico Álvaro Magalhães Cardoso para 41 (quarenta e um) anos, 03 (três) meses, 26 (vinte e seis) dias de reclusão e ao pagamento de 10 (dez) dias-multa, pelos crimes de pedofilia e estupro de vulneráveis.
UBS Salvação
A Secretaria de Saúde (Semsa) informou ao Portal OESTADONTE que, em decorrência do caso envolvendo o médico na UBS do Salvação, foi aberta uma sindicância.
Segundo a SEMSA, a investigação interna tem o objetivo de esclarecer os fatos, identificar possíveis responsabilidades e adotar as medidas cabíveis de acordo com os regulamentos e políticas institucionais. 
A Semsa está colaborando de forma plena com o processo e se compromete a garantir a total transparência e imparcialidade na condução deste procedimento.
Em contato com a reportagem, o secretário de saúde Everaldo Martins Filho, explicou que foi feito contato com pai e mãe da menor para garanti apoio para novas consultas médicas e atendimento com profissional de psicologia para a adolescente..
Segundo Everaldo, servidores da UBS estão orientados a colaborar com a elucidação dos fatos e a assessoria jurídica da SEMSA está acompanhando a apuração do caso junto à Polícia Civil de Santarém.
Fonte : Oestadonet

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