quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

STJ nega recurso de professor acusado de estupro de estudantes em colégio particular de Belém


O professor de artes marciais, Adalberto Siqueira Sanches Júnior, acusado de estupro de uma aluna no Colégio Marista Nazaré, localizado na avenida Nazaré, em Belém, teve pedido de recurso negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O STJ negou provimento para o agravo de instrumento interposto pela defesa contra a decretação da prisão preventiva do suspeito e, com isso, o docente continua preso.
RELEMBRE O CASO

Um professor do Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, uma das escolas particulares mais tradicionais de Belém, foi preso na manhã desta terça-feira, 17, em Belém. Adalberto Siqueira Sanches Júnior é acusado de violência sexual contra alunas. As vítimas teriam entre 8 e 12 anos de idade.

A prisão preventiva foi feita pela Polícia Civil do Pará, que também cumpriu mandados de busca e apreensão no centro de Belém. Foram apreendidos o computador, o telefone celular e mídias do acusado. Os equipamentos vão passar por perícia. O caso é investigado pela Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca) da Santa Casa.

RELATOS DAS VÍTIMAS

Preso na última terça-feira, 17, em Belém, o professor Adalberto Siqueira Sanches Júnior, parece esconder um passado macabro vivido dentro de uma das escolas mais tradicionais da capital paraense, diversos relatos de pessoas que disseram ter sido vítimas de Adalberto começaram a ser compartilhados nas redes sociais. Ele é investigado pelo crime de estupro de vulnerável, que teria sido praticado contra crianças com idades entre 8 e 12 anos.

Em um dos relatos que surgiram após a prisão do acusado, uma mulher publicou um desabafo nas redes sociais dizendo que é ex-aluna de Adalberto Sanches e que teria sido vítima dele há 15 anos. "Ele foi meu professor de Biologia e Karatê e nos assediava diariamente, passava a mão nas nossas pernas, bundas, fazia comentários de teor sexual", contou a moça, afirmando, ainda, que o professor foi preso por algo que já fazia há muitos anos.

HABEAS CORPUS

O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) negou no início da tarde desta segunda-feira, 4, o pedido de Habeas Corpus do professor Adalberto de Siqueira Sanches Júnior, acusado de estupro de vulnerável a quatro vítimas que, na época do crime, tinham entre 8 e 13 anos.

Nesse Habeas Corpus, a defesa alegou que o réu sofreu constragimento ilegal e disse ainda que o educador não possui antecedentes criminais ou que apresentasse algum risco de fuga. O advogado ainda pediu a substituição da prisão preventiva por outras medidas como o uso de Tornozeleira eletrônica.

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com informações RomaNews

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