A operação conta com apoio da Funai para reprimir crimes ambientais na floresta Kayapó.
A operação resultou na apreensão de madeira ilegal e na identificação de responsáveis, com investigações em andamento para localizar os compradores.
A ação teve início após a PF receber informações sobre madeireiras envolvidas no uso de madeira extraída da Terra Indígena Kayapó, especialmente de castanheiras, além de outras espécies, como cedro e cumaru.No decorrer da operação, três caminhões foram interceptados enquanto transportavam toras dessas espécies, com destino a madeireiras em Cumaru do Norte.
Ao dar continuidade às investigações, os policiais visitaram as madeireiras, onde encontraram grandes quantidades de toras, algumas possivelmente provenientes de castanheiras, armazenadas nos pátios.
Em uma das madeireiras, também foi encontrado um caminhão carregado com tábuas de madeira, presumivelmente de castanheira.
Ao final da operação, quatro caminhões foram apreendidos, juntamente com dezenas de toras de madeira e dois aparelhos celulares.
A responsável por uma das madeireiras foi conduzida à delegacia, onde prestou esclarecimentos e foi liberada após a lavratura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
As investigações continuam em andamento, com o objetivo de identificar e responsabilizar os compradores da madeira ilegal.
A operação recebeu o nome de Excelsa em referência ao nome científico da castanheira, Bertholletia excelsa, uma espécie de árvore que pode viver até 500 anos e atingir até 50 metros de altura.
Além da madeira, outros produtos da castanheira, como as castanhas e o óleo, têm grande valor de mercado, o que atrai a exploração ilegal da floresta.
O combate à exploração ilegal de recursos naturais em terras indígenas segue sendo uma prioridade da Polícia Federal e da Funai, com a continuidade das investigações para garantir a preservação da biodiversidade e a proteção dos direitos dos povos indígenas.
Fonte :
O combate à exploração ilegal de recursos naturais em terras indígenas segue sendo uma prioridade da Polícia Federal e da Funai, com a continuidade das investigações para garantir a preservação da biodiversidade e a proteção dos direitos dos povos indígenas.
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