Apesar do termino do contrato, Fontes informaram ao QG do Xarope que a Pró-Saúde concorre novamente em nova licitação para administrar o HRBA. |
"Um corre-corre nas dependências do HRBA em Santarém, nesta 3ª feira, foi provocado pela informação do pedido da assinatura do aviso prévio pela direção da empresa Pró-Saúde que administra o Hospital por conta do fim do Contrato assinado com o Governo Simão Jatene. O pavor aumenta quando existe a possibilidade de não acontecer as indenizações em dinheiro".
Contrato de cinco anos chegou ao fim e Pró-Saúde sai, um prenúncio de que a sexta feira da Paixão começou mais cedo para os funcionários do HRBA, em Santarém. nesta terça-feira, quando receberam a inesperada comunicação de que todos os funcionários da Pró-Saúde (que administra vários hospitais
no Pará, entre eles o Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará –
HRBA), entram de aviso prévio. Falta de vontade política do governo do Estado que deveria ter feito a troca de direção dos Hospitais Regionais, antes que a Pró-Saúde encerrasse seu contrato de vez ou omissão da Justiça do Trabalho, que deveria fiscalizar o contrato que foi assinado entre a empresa administradora e o governo estadual. Fato é que a demissão em massa dos servidores contratados pela empresa administradora hospitalar serviu para desestabilizar emocionalmente muitos dos contratados.
Entenda os Fatos- O final de
contrato de cinco anos da Pró-Saúde, com o Governo do estado, através da
Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), venceu no
dia 05 de maio de 2013 e foi prorrogado por mais um ano. Só que agora
não pode ser mais prorrogado e no dia 05 de maio de 2014 termina o
contrato da Pró-Saúde com o Governo do Estado.
Fontes informaram ao QG do Xarope que a Pró-Saúde concorre
novamente em nova licitação para administrar o HRBA. A abertura do
processo de licitação aconteceu no dia 31 de março deste ano e o
resultado será publicado no Diário Oficial do Estado no próximo dia 30
de abril. Porém, enquanto a empresa vencedora da nova licitação não for
divulgada pela Sespa, os funcionários continuarão de aviso prévio. A
notícia esta´tirando o sono e a tranquilidade não somente de funcionários, como também desagradou e pegou de surpresa funcionários, pacientes e familiares de pessoas que
fazem tratamento no HRBA.
Os pacientes temem que a saída da Pró-Saúde possa
afetar a qualidade do atendimento prestado a pessoas de várias cidades
do Baixo e Médio Amazonas e outros estados da Região Norte, haja vista
que o HRBA é referência na saúde em nossa região e dezenas de pessoas
diariamente chegam à Santarém em busca de tratamento de média e alta
complexidade. A empresa Pró-Saúde será alvo de
uma Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) aprovada pela maioria dos
deputados, na Asssmbléia Legislativa do Pará.
MINA DE OURO:A
margem do lucro é tamanha que a Pró-Saúde chega a utilizar recursos
públicos destinados à manutenção dos hospitais, como o de Santarém, para
custear despesas de outros hospitais administrados por ela, inclusive
particulares, como é o caso dos Hospitais de Altamira, de Marabá e até
de Porto Trombetas, conforme observado no balancete de prestação de
contas de fevereiro de 2013.
Após
encaminhar questionamentos para a Pró-Saúde acerca do contrato de
gestão com o Hospital Galileu e com os demais hospitais regionais
administrado pela OS, a imprensa de Belém do Pará teve uma surpresa da
prestadora de serviço de saúde. Em nota, a Pró-Saúde informou apenas que
todas as informações sobre o resultado final da Convocação Pública,
Edital de Seleção para o Hospital Galileu, “são públicas e estiveram
disponíveis no Diário Oficial do Estado do Pará, edição de 23/1/2014” e
que “todos os contratos celebrados com o Governo do Pará são públicos e
estão disponíveis no Diário Oficial do Estado do Pará”.
Caras de Santo- A
OS assegura, ainda, que não responde a qualquer inquérito policial na
Justiça Estadual ou no Tribunal Regional Federal da Primeira Região
envolvendo sua atuação no Tocantins.
voce sabe quais sao mas empresas conrrendo a licitacao?
ResponderExcluirA organização social que administra o hospital Baixo Amazonas, chamada Pro-Saude contratou uma empresa do Rio de Janeiro em meados de 2013 para fazer a gestão do serviço de hemodiálise.
ResponderExcluirA empresa contratada Dimpi que usa o nome fantasia de Lifecare era uma empresa estabelecida em escritório de contabilidade no centro do Rio sem estrutura para implantar o serviço no lugar de uma empresa chamada Ganso.
Foi a própria OS que emprestou dinheiro a Dimpi para implantar a gestão.
Como a Pro-Saude pode terceirizar um serviço para uma empresa em 2014 esta com um faturamento de quase oito milhões anuais, se ela recebe apenas uma taxa de 10% a cargo da administração do hospital?
Uma das sócias da Dimpi já se envolveu em escândalos no Rio de Janeiro com uma empresa que administrava o Rio Imagem.
A Dimpi era apenas uma empresa para emitir nota dos serviços prestados na área de Radiologia.
A uma grande suspeita que algum politico do PMDB leva uma mesada a troco deste favorecimento.
Gostaria de saber do diretor do Hospital Baixo Amazonas Dr. Herbert as respostas para as seguintes perguntas.
ResponderExcluir1 - Como a Pro-Saude encontrou a Dimpi para fazer a gestão da hemodiálise?
2 - Foi aberta alguma licitação para apresentação de propostas para este serviço?
3 - Como uma empresa Dimpi que na época não tinha uma estrutura e também não apresentava em seu objetivo social a execução deste determinado serviço?
3 - Porque a própria OS não contrata os funcionários para realização dos serviços?
4 - Porque no inicio alguns documentos, como o da vigilância sanitária eram emitidos no nome da Pro-Saude e não Dimpi?
5 - A Dimpi foi contratada em caráter de urgência?
6 - No inicio da gestão da Dimpi a Pro Saúde não adiantou uma verba de Mais ou menos R$ 250.000,00 e ainda parcelou?
7 - Nas notas que foram emitidas pela Dimpi com até valor não saiu como adiantamento de medicamentos?
8 - Quaus foram as garantias oferecidas pela Dimpi para quitar este empréstimo, se tinham um capital social de apenas R$ 10.000,00.