Neste início do período de
convenções partidárias, o quadro político eleitoral começa a ficar mais
claro, mas algumas indefinições devem se estender até o final do mês. Os
partidos têm entre 10 e 30 de junho para realizarem os encontros onde
são escolhidas oficialmente as chapas. Até lá, ainda haverá muita
conversa entre lideranças.
A grande novidade desta pré-campanha foi
o desembarque do Democratas no principal grupo de oposição ao atual
governo. O bloco é encabeçado por PMDB/PT. O anúncio oficial do DEM foi
feito na última quinta-feira. Na sexta, durante encontro em Santarém, o
pré-candidato ao governo, o peemedebista Helder Barbalho confirmou o
presidente regional do DEM, deputado federal Joaquim de Lira Maia como o
pré-candidato a vice-governador na chapa. A vaga ao Senado será
disputada pelo petista Paulo Rocha.
Como o PT e o PMDB são aliados de
primeira hora - repetindo a dobradinha nacional - havia especulações de
que a chegada do DEM poderia gerar descontentamento
s dos petistas,
especialmente em Santarém onde os dois costumam polarizar as eleições. O
presidente do PT, Milton Zimmer, contudo, explica que as conversas
ocorreram com aval dos petistas. “A nossa preocupação é criar condições
para vencer a disputa ao governo elegendo o Helder, garantir a eleição
de Paulo Rocha ao Senado e a reeleição da presidente Dilma. O partido,
em sua maioria, está imbuído desses objetivos. As alianças são
necessárias para se conseguir as mudanças que queremos para o Pará”,
disse ao comentar possíveis reações dentro do PT à presença do DEM no
palanque do bloco.
Helder Barbalho contou que todo o
processo de negociação foi acompanhado pelo presidente nacional do PT,
Rui Falcão, e pelo ministro chefe da Casa Civil da presidente Dilma
Rousseff, Aloysio Mercadante, um dos articuladores da campanha à
reeleição. “Os dois partidos mostraram um nível de maturidade
extraordinário para compreender que os desafios que temos no Estado são
maiores que qualquer circunstância local”, afirmou.
O bloco de oposição já conta com a
adesão de dez partidos. Além de PMDB. PT e DEM, estão na aliança PDT,
Pros, PC do B, PHS, PSL, PTN e PPL. O pré-candidato ao governo, Hélder
Barbalho diz que as conversas com outras legendas continuam e que novos
apoios ainda podem chegar até o prazo final das convenções.
O povo do Pará queria mudança, aí me vem Helder e Lira Maia, grande mudança. Só quero saber pra onde será essa mudança. Está mais do que comprovado que os vices da região não trouxeram nenhuma melhoria para o nosso povo. Agora vem mais uma vez esse políticos da capital achando que o povo do Tapajós é besta. Talvez eles estejam corretos, pois já fizeram essa mesma estratégia duas vezes e agora tentam mais uma vez. Então que o povo dessa região caia mais uma vez nesse golpe. Porque não lançam uma chapa pura Tapajós, ou Tapajós e Carajás, já que queremos mudanças as mudanças tem que ser de verdade e não apenas no nome. Pensem nisso, porque depois não adianta querer lutar por tapajós se nós são sabemos nem escolher nossos representantes. Agora é a hora de dizer NÃO e NÃO pra esse povo da capital. Todos eles.
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