O Ministério da Economia apresentou no Congresso Nacional, nesta terça-feira, 5, a proposta de fundir municípios pequenos e que têm baixa arrecadação. De acordo com o pacote de medidas apresentadas, cidades com menos de cinco mil habitantes e arrecadação própria menor do que 10% da receita total podem ser incorporados por municípios vizinhos. Este é o caso de Bannach, cidade do sudeste paraense.
Caso a mudança fosse imediata, Bannach seria o único município paraense dentro da proposta, com base no último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entretanto, a proposta, se aprovada, só passa a valer a partir de 2023.
O município tem cerca de 3.431 habitantes, segundo estimativa de 2018 do IBGE, ficando em 143º lugar no ranking geral de municípios paraenses, que são 144.
Bannach também produz menos de 10% da renda municipal. Ainda de acordo com o IBGE, cerca de 96% da renda é oriunda de fontes externas.
A cidade é muito pobre. Os dados apontam ainda que quase 40% da população tem rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa.
De acordo com o Portal da Transparência, o orçamento da gestão municipal é de R$ 27,1 milhões para este ano de 2019. Quase 100% sai do bolso da Receita Federal.
Quem mora em Bannach é o quê?
Caso a cidade seja unificada a outro município, os mais de 3 mil habitantes deixarão de ser bannaquenses.
Bannach é uma cidade relativamente jovem. Segundo a Prefeitura, a cidade herda esse nome por conta da família que começou a transformação da área em município. “Tudo começou com uma serraria, situada numa fazenda na região sudeste do Estado. A fazenda ficava isolada e pertencia a uma família, que mantinha negócios relacionados à indústria madeireira. Por isso, herdou o sobrenome da família e foi batizada de Bannach”, explica uma nota no site da gestão.
Após ser desmembrada de Ourilândia do Norte, a cidade foi fundada oficialmente em outubro de 1993.
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